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Fecho os olhos fingindo tentando filtrar o que sentia. Eu não crédito que isso tinha vazado.

Encaminho a publicação pro Renato que estava na sala conversando com o jota e o Bruno, ele para olhando para o celular e logo franze o cenho lendo o conteúdo.

O mesmo pede licença e vem até mim com o celular na mão. Não era lugar para ter essa conversa...

Subimos para o quarto e a sua respiração alta já dizia muita coisa. Ele estava bravo...

Assim que entro, fecho a porta o vendo jogar o telefone na cama nervosos e esfregar as mãos no rosto.

— puta que pariu, o que eu fiz pra merecer isso? Eu devo ter jogado pedra na cruz, só pode! - começa a murmurar andando em círculos pelo quarto.

— Re, a gente tem que pensar em alguma coisa pra abafar isso.

— Victoria, porque raios você estava mostrando a barriga no stories?

— a gente não tava gravando mais, Renato. Eu estava mostrando o volume para a sua mãe, e ela estava gravando stories e eu não vi.

— ou, puta merda em. Parece que é de propósito também, que caralho!

— eu não duvido que tenha sido não. Mais cedo ela tava tentando gravar stories perto de mim enquanto eu conversava com as meninas sobre a gravidez. Eu tô de saco cheio disso já. Mulher incoveniente e biscoiteira.

— eu tô pensando numa parada aqui. A gente vai fingir que sei lá, que vamos casar e vai ser para os íntimos. Você ou eu vamos lá na casa dar o convite, ou algo assim, se ela gravar de algum jeito que vá aparecer eu vou processar ela por uso de imagem e por ficar tentando expor a gente na internet. - Fala me olhando.

— isso vai ser perfeito! Eu tô tentando fingir que não tem quase quinhentos mil comentários nessa publicação falando sobre isso, mas tá tudo ok.

— olha amor, fica calma e pensa no nosso bebezinho. A gente não precisa se pronunciar e nem desmentir, deixa no ar. Mas por favor, só desinstala o Instagram, por essa semana. Eu peço o Vitão para entrar em contato com os seus contratantes e explicar a situação, eu não quero pegar você encolhida em um canto tendo uma crise, ainda mais com meu filho na barriga.

— tá bom. Eu estava mesmo pensando em tirar esse tempo, mas eu te juro aqui que se eu ver a sua ex tentando usar minha imagem para se promover, eu vou ter que olhar pra ela de mulher pra mulher e resolver. - cruzo os braços.

— calma amor, vai ficar tudo bem e não fica nervosa, por favor?

— hm, só se eu ganhar um beijinho. - falo o olhando

— hm, pode ser dois? - sorri me abraçando pela cintura.

— que tal três? - levanto os pés puxando seu lábio inferior com os dentes o fazendo sorrir e segurar minha bunda, me levantando um pouco.

No segundo seguinte estamos nos beijando freneticamente, como dois sedentos por isso. Sua língua me pede passagem e eu apenas concedo, sentindo seu aperto na minha cintura, quando coloco as pernas a sua volta.

Ele vai andando para a cama e acaba sentando na beirada da mesma, comigo no seu colo.

Minhas mãos sobem até o seu cabelo, puxando um pouco o fazendo parar o beijo ofegante e descer para o meu pescoço.

Suas mãos firmes apertam minha cintura, fazendo nossos sexos friccionarem me fazendo arfar, fechando os olhos.

Seguro seu rosto ao sentir uma mordida no meu pescoço. Selo nossos lábios novamente rebolando no seu colo devagar.

Sinto suas mãos desabotoarem o meu short na frente, e logo as suas mãos estão dentro do meu short, apertado a minha bunda com força, me fazendo rebolar mais.

Sua mão esquerda vem para a parte da frente e apenas afasta minha calcinha pro lado, me penetrando dois dedos, me fazendo gemer baixinho.

Fecho os olhos, deitando no seu ombro, rebolando nos seus dedos querendo mais e mais rápido ele ia com os dedos.

— ah Renato, isso porra! - murmuro ofegante sentindo as minhas mãos trêmulas.

Ouço alguém bater na porta me fazendo olhar assustada pro Renato que estava soado e com um belo volume na bermuda.

— Re, tá aí? - ouço a voz do Gui e do Bruno.

— já vou! - fala mais alto tirando os dedos de dentro de mim me fazendo até tremer querendo mais.

Levanto do seu colo com as pernas um pouco bambas e ajeito a minha calcinha e fecho o short enquanto o Renato vai na porta, ajeitando a bermuda.

Levanto e vou no banheiro, molhar o rosto um pouco enquanto os meninos conversam.

Assim que saio vejo o Renato sentado na cama com um travesseiro em cima das pernas, escondendo a ereção e os meninos estavam rindo.

— oi Vivi! - Bruno fala e eu sorrio acenando.

Eu com toda certeza estava com as bochechas coradas.

— oi gente. Re, vou pegar água lá embaixo, quer também?

— quero sim bebê! - sorri.

Saio do quarto ajeitando meu cabelo, com as mãos um pouco trêmulas ainda.

Encontro a Dani na porta da sala mexendo no celular e ela me olha.

— tá vermelha por quê amiga? - pergunta rindo

— ah, fui interrompida em um negócio ali. - mordo o lábio a fazendo rir.

— ah tá sei. Menina e esse reboliço que tá dando no insta, como descobriram da gravidez?

— olha os stories da sua ex cunhada, vai descobrir rapidinho. Só de lembrar já me bate uma raiva que você não tem noção Dani. - passo a mão no rosto.

— eita, e o que vocês vão fazer?

— o Renato teve uma ideia pra ver se ela tem essa intenção mesmo de ficar expondo a gente, ou se foi acidental.

— ish, vamos ver então.

— é, caso seja a gente vai processar ela e ponto. Não vai ter mais, nem meio mais. - falo indo pra escada de novo. — vou lá beber água amiga, até mais tarde.

— até, safadinha. - fala rindo, me fazendo negar rindo.

Desço pra cozinha e bebo um copo de água gelada com alguns cubos de gelo e pego um pro Renato.

Subo novamente e o entrego a água, enquanto os meninos conversam com ele sobre alguma coisa de canal.

— gente, eu vou lá em casa. Tchau pra vocês! - pego meu celular em cima da cama.

— amor, vai não. Fica aqui comigo. - Renato pede se levantando.

— tenho que ir vida, mais tarde vai dormir lá, eu faço o jantar pra gente. Tchau bebê. - fico na ponta dos pés e selo nossos lábios saindo pra casa.

Mesmo a minha vontade sendo de ir na casa da Dhara dar um aviso nela.

Uma Nova VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora