Tinhamos finalmente voltado para Londrina e eu estava morrendo de saudades do meu bebê, e a Irene iria o trazer hoje mais a noite, e no caso tínhamos chegado cedo.
Subo pro quarto do Renato para arrumar algumas roupas nossas no closet e organizar as malas certinho para levar pra nossa casa.
— meu amor, gostosa da minha vida cadê você? - Renato fala no quarto e a sky vem correndo no closet pulando em mim me fazendo cair.
— ai, sai sky. Tô aqui amor! - falo afastando a sky que lambia o meu rosto.
— Sky, para com isso! - fala sério e ai a cadela para de me lamber e pular em mim.
— obrigada, o que foi meu amor? - levanto e paro a sua frente ajeitando a sua camisa.
— nada não, só estava com saudades. - fala me abraçando e deixa as mãos na minha bunda.
— ah meu bebê, eu também estava com saudades, apesar de que nos vimos a menos de uma hora atrás.
— aqui, seu advogado ligou e disse que tem audiência marcada sobre a casa da sua vó, apesar de que já é causa ganha com testamento, mas os seus pais são doidos e estão falando que seus irmãos também tem direito.
— meus pais e meus irmãos vírgula né, eu não tenho pais e muito menos irmãos. - nego ficando brava
— tudo bem, tudo bem. Agora, sabia que foi a Dani que me lembrou que o Henri faz aniversário mês que vem?
— mas já? Meu Deus, eu esqueci completamente! Eu tenho que começar a organizar a festinha dele, ai meu Deus. Meu neném já vai fazer um aninho! - faço drama abraçando meu marido que ri.
— ele tem que crescer né amor, eu pensei e se a festa fosse de balões ou mundo encantado?
— e se fosse candy land do Henri? Muitos doces, alguns brinquedos grandes, carrossel, tudo colorido? - sugiro
— ótimo, temos que ver isso depois. Saudades do meu bebê. - faz o drama dele passando o indicador debaixo dos olhos me fazendo rir.
— eu também. - falo ainda rindo e volto a organizar as roupas no lugar certo.
Termino um tempo depois me sentindo extremamente cansada.
Fecho os olhos em pura preguiça, voltando até o closet aonde escolho uma calça de moletom cinza e um cropped preto e procuro uma calcinha minha na gaveta de cueca do Renato, achando algumas.
Aproveito para pegar uma toalha limpa e entro no banho, sentindo um alívio enorme por estar em um ambiente em que eu conheço e que sei que não vai pular nenhuma rã em mim ou qualquer bicho.
Fico alguns minutos pensando no processo que enfrentaria contra os meus progenitores e a dor de cabeça que isso está me causando ultimamente.
Saio do banho com o cabelo molhado e só penteio o mesmo, não sentindo vontade alguma de secar. Me visto de maneira rápida e acabo calçando um chinelo meu que estava no meio dos sapatos do Renato.
— Amor, tá aqui?
— não, ainda tô na Amazônia! - respondo o Renato enquanto passava um hidratante no rosto.
— cavala. Quer gravar comigo? - para na porta do banheiro me observando de braços cruzados.
— gravar o quê? - paro o olhando, mas logo volto a massagem facial que fazia em mim mesma.
— vamos fingir uma briga foda pra todo mundo, você pode até me bater. Eu deixo!
— mas você já apanha. - paro o olhando de cima a baixo
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Uma Nova Vida
FanfictionTudo bem que a minha vida não era normal, e estava bem longe de ser, ainda mais vivendo com as pessoas que eu vivo. Nós tentamos não deixar subir a cabeça, mas algumas coisas passam dos limites e podem sim afetar todo nosso cotidiano. Isso só é con...