Te levar para casa

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N/a original:  Gente, para quem já está aqui. Já devem ter percebido que o Paul (aqui Diogo) é meio maníaco, vou explicar resumidamente o porquê de colocá-lo na fic.               

Eu sei o tanto de mulher que sofre com isso, como é difícil e até agora ele não foi tão longe, mas ele vai.
                   
Não me odeiem por isso, eu quero que algo saia real aqui. Tem momentos fofos? Tem. A gente gosta? Claro. Mas eu quero representar as mulheres que estão em relacionamentos abusivos e dizer que: Vocês são lindas e merecem mais.                 

Força!

🌃                   

                                       
-Você entende o que estou dizendo? - Bianca estava parada em frente a garota que mantinha os olhinhos confusos.
                    

-Somos irmãs? - ela disse confusa, Rafaella estava com ela no colo e ela encarava Bianca curiosa.
                

-Isso, meu anjo - Rafaella disse - Vocês são, e agora você é minha cunhada, você gosta da ideia?
                   

Bianca deu um olhar agradecido, Rafaella sabia lidar com criança, e simplificou as coisas. Iris estava quieta desde que Bianca contou a verdade, ou quase toda ela.

                     

-E bom.. como sua irmã, eu quero cuidar de você - Bianca afagou o rostinho dela, ela já amava aquela menina com toda a sua alma - E para isso, você precisa morar comigo.
                  

Iris olhou para Rafaella com os olhos arregalados.                   

-Morar com você e com a Rafaella? - ela disse sentindo uma alegria crescente - Eu quero sim.
                   

[...]
                  

Bianca saiu de lá direto para o advogado, conversou sobre tudo, deu entrada no pedido de guarda, o que ela não sabia é que Edgar fazia a mesma coisa. Seria mais difícil do que ela pensava.
                     

Rafaella a deixou em casa e foi conversar com Bruna, tinha muito o que organizar para sua exposição que seria em pouco mais de um mês.

                    

Quando entrou em casa Bianca jogou a bolsa no sofá, caminhou pelo corredor até o quarto, entrou calmamente planejando um banho. A campainha tocou, ela grunhiu frustrada e foi atender.
                     

Abriu sem olhar quem era. Deu um passo atrás quando Diogo entrou furiosamente pegando em seu queixo com força a obrigando a encará-lo.
                    

-Saudade, meu amor? - disse com uma voz que arrepiou até a alma da carioca, ela tinha os olhos arregalados.
                   

-Diogo, você está me machucando - disse com dificuldade e afastou as mãos dele, ela tremia e ele estava transtornado. Tod estava embaixo da mesa assustado também - Sai daqui! - disse tentando soar firme e falhou. Ele riu.
                     

-Você lembra das palavras do padre, Bianca!? Até que a morte os separe! - sentiu um arrepio cortar seu corpo - É só assim que vai acontecer, está me ouvindo? Você é minha!
                    

-Eu já sei de tudo, Diogo! - disse dando a volta no sofá e se afastando dele - Das suas mentiras egoístas, seu joguinho para me conquistar, tudo!
                    

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