18_ Cadê os namoradinhos?

9.4K 1.4K 971
                                    

( Narrado por Pérola )

ㅡ ACORDA!!! ㅡ Levantei no susto sem saber nem onde estava até conseguir distinguir o meu quarto. Comecei a ouvir gargalhadas e olhei para minha cama onde Pedro rolava, literalmente, de tanto de rir. 

ㅡ SEU FILHOTE DE CARNIÇA PODRE!!! ㅡ Gritei pulando em minha cama e lhe dando tapas até que ele saísse correndo. ㅡ Ai que ódio!!! ㅡ Me joguei na cama de novo sentindo meus olhos completamente pesados, parecia que eu tinha dormido por uma semana. ㅡ Esfreguei meus olhos enquanto me levantava da cama e fui na direção das portas da minha sacada. Abri as cortinas me deparando com um dia de sol. ㅡ Nossa, que dia bonito... ㅡ Cocei os olhos de novo até minha ficha cair. ㅡ Espera... dia?? ㅡ Arregalei meus olhos. ㅡ Como assim dia? Que horas são? ㅡ Procurei por meu celular até ver a mochila que eu havia levado para a praia no canto meu quarto. Corri até a mesma e cacei o meu celular dentro dela. 

Acabei o encontrando ainda com o fone plugado. Tentei acender sua tela, mas ele estava descarregado. Novamente comecei a andar pelo quarto procurando pelo meu carregador. Liguei-o na tomada depois de acha-lo e esperei que o celular ligasse. 

ㅡ Espera... Como assim são onze da manhã?? ㅡ Arregalei meus olhos de novo. ㅡ Gente, eu morri? Eu não lembro de nada. ㅡ Deixei o celular sobre a cadeira da minha escrivaninha enquanto ele carregava e me levantei tocando meu cabelo que estava completamente embaraçado.

ㅡ Toc, toc? ㅡ Ouvi alguém e olhei para a porta. 

ㅡ PAULO! ㅡ Paulo sorriu abrindo totalmente a porta do quarto e abrindo os braços para mim. Pulei em seus braços com um sorriso no rosto. ㅡ O que... o que faz aqui? Quando voltou? 

ㅡ Eu cheguei ontem, mas você estava cansada demais para me receber e comer os doces que trouxe para você. ㅡ Sorri novamente feito criança.

ㅡ Você trouxe os seus doces? ㅡ Eu amava os doces do Paulo. Ele cursava medicina, mas cozinhava de um jeito tão maravilhoso... os bolos que ele fazia eram os melhores! Costumávamos dizer que se ele desistisse da medicina, poderia virar confeiteiro facilmente. 

ㅡ Trouxe. ㅡ Ele riu tocando a minha cabeça. ㅡ Você dormiu bastante em, pensamos que tinha morrido. Bem, o Pedro pensou e falou para o pai fazer um churrasco em comemoração.

ㅡ O Pedro é um... espera... Eu dormi muito mesmo! Me fala! Como eu cheguei aqui na cama? Eu só lembro de estar no carro... ㅡ Paulo me interrompeu.

ㅡ Nos braços do tal princeso. ㅡ Arqueei ambas as sobrancelhas.
ㅡ Que?

ㅡ Quando vocês chegaram aqui você estava dormindo apoiada no tal Saulo. ㅡ Arregalei meus olhos. Como assim eu dormi nos braços do Saulo? ㅡ Aí eu te trouxe pro quarto e você dormiu até agora, e eram tipo... umas seis da tarde aquela hora.

ㅡ Meu Deus... ㅡ Ergui meus braços para me cheirar. ㅡ Meu Deus, Paulo, por que não me acordou?? Eu nem tomei banho! E ainda estou coma a mesma roupa. ㅡ Corri na direção do meu guarda roupas e peguei minha toalha, logo depois corri para o banheiro. ㅡ Avisa a mãe que já já eu desço para almoçar, to morrendo de fome! ㅡ Pendurei a toalha no ganchinho da parede e me olhei no espelho. Meu cabelo estava pedindo socorro, mas minha pele estava num bronzeado tão bonito que meu humor chegou melhorar.

ㅡ Pode deixar. Er... Eu trouxe uma pessoa para almoçar com a gente. ㅡ Encarei a porta estranhando aquilo. Ao contrário de Pedro, Paulo não era tão sociável. E não porque ele não conseguia, pois o que mais tinham, principalmente na época da escola, eram pessoas querendo ser amigos dele, afinal, ele era muito gente boa e também sempre foi muito bonito. Mas ele sempre foi mais dele, então quase nunca trazia alguém em casa. ㅡ E espero que goste dela. 

As Regras do Amor Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora