Victória BessaEssa rotina de passar a noite no hospital, dormir pouco duramente o dia e viver sozinha esta acabando comigo.
Depois de uma noite turbulenta no hospital e de uma cirurgia de emergência hoje pela manhã bem no final do meu turno, aqui estou.
Mesmo que eu não goste de me expor em midias e basicamente quase ninguém saiba que sou dona do San Vicente, cuido de tudo que diz respeito a escala de médicos, funcionamento de equipamentos e tudo que envolva. Mas graças a direção do Scott eu consigo manter minha identidade mais resguardada, ele é um bom amigo, apesar que algumas vezes ache que ele quer ser mais que isso.
Acabo de sair do chuveiro e vou direto ao closet, ponho uma calça jeans e blusa bege formal, além dos meu amado scarpin vermelho vinho aveludado, rapidamente faço uma trança embutida no meu cabelo e passo meu gloss vermelho. Estou com sono porém tenho uma reunião com o Gregory Smith, sobre as novas medidas de segurança que direcionarei ao hospital.
Pego minha bolsa e saio do apartamento batendo a porta, saudades quando a Alê reclamava disso. Assim que saio do elevador dou de cara com o sorriso do doce porteiro do prédio.
-Olá Charles. -digo ao senhor de sorriso radiante.
-Olá doce menina. Tenha um bom dia. -diz me dando tchau assim que passo por ele.
-Obrigada Charles, igualmente.
Assim que saio do prédio meu motorista abre a porta do carro e eu adentro me sentado e pegando o celular pra ver as horas.
-Para onde senhora Bessa? -o motorista pergunta assim que se senta em seu lugar na frente.
-De volta ao hospital Gaspar. -digo e arregalo os olhos ao ver as horas, são quase 10 horas da manhã e a reunião está marcada pra esse horário. -O mais rápido possível Gaspar, estou atrasada.
Espero que o Gregory não seja um obsessivo por pontualidade, porque nesse momento eu com certeza não serei a mais pontual das mulheres.
Amo meu trabalho e tudo que faço, porém venho me cansado muito com isso, gosto bastante de moda e pra minha mãe seria um sonho se eu seguisse seus passos, mas ela me apoia veementemente em minha decisão por medicina, diferente do meu pai.
Nos últimos tempos venho esgotada e não só pelo trabalho, mas acho que pela falta de sexo. Nem dirigir eu faço mais, desde que eu comecei com os plantões noturnos contratei Gaspar, afinal não quero matar nem morrer no trânsito.
Depois de longos minutos ja eram 10h15, ou seja, estou após o horário mas não exatamente atrasada.
-Olá novamente Juliane.. -digo a recepcionista que sente acena com a mão por estar ao telefone, pego elevador e vou direto ao último andar onde esta a minha quase nunca usada sala.
-Senhora Bessa, o representante da Enterprise Tecnologias chegou a alguns minutos para a reunião, acho que foi atender ao telefone, mas ja a espera. -diz minha assistente e secretária maravilhosa.
-Ok, assim que voltar mande-o a minha sala.. -digo e vou andando até a porta, coloco minha bolsa sobre a mesa e pego o meu celular para enviar uma mensagem a minha mãe.
Antes que pudesse digitar algo ouço um barulho na porta e acabo deixando meu celular cair.
-Pode entrar. -falo me abaixando pra pegar o celular no chão, ouço que a porta foi aberta e pegadas se aproximando, um perfume maravilhoso com um toque amadeirado toma conta da sala, levanto meu rosto ao encontro do.. Henrique?
-Henrique? -digo e me levanto mesmo sem acreditar em quem estava a minha frente.
-Oi Victoria. -fala com seu tom de voz sempre frio e dominante, porém também surpreso.
Henrique estava vestindo um terno preto de alfaiataria feito sobre medida, no seu pulso usava um rolex prata e seus cabelos negros estavam incrivelmente penteados pra trás.
-Bom, sente-se.. -digo apontando pra poltrona em frente a minha mesa e ele abre os botões do terno para poder se sentar, no mesmo momento me sento em meu lugar e ponho as mãos sobre a mesa. -Então você é...??
-Sócio majoritário da Enterprise Tecnologias, vim pois o Gregory precisou resolver alguns problemas pessoais. -fala com sua voz grossa e sexy, droga esse homem deve ser a droga de um pecado capital, ou eu que tenho de segurar meu gosto por homens de terno ou fardados.
-Entendo.-digo arranhando a garganta e me endireito na cadeira. -Primeiro perdão pelo atraso, sai a pouco e fui em casa me arrumar. Em outras circunstâncias a reunião seria com o diretor geral Scott, mas essa tinha de ser comigo. -falo e ele mantém os olhos presos em mim.
-Foi uma surpresa saber que você é a proprietária do hospital. -fala Henrique.
-Oh sim, não me exponho sobre somente a Alê sabe e acredito que o Andrew agora. Mas agora vamos ao que interessa por se tratar de um hospital de ampla estrutura, confesso que realmente deixei a desejar nessa questão da segurança.
-Como você sabe trabalhamos não só com segurança, mas com tecnologia avançada e de qualidade. Essa reunião talvez não se fizesse necessária se fosse em paralelas situações, porém como houve um sequestro aqui e pela questão da grandeza do local, se fez precisa. Contudo senhorita Bessa, amanhã ou hoje mesmo pela tarde virá uma equipe observar e mapear os locais para instalação do equipamento necessário. -enquanto ele ia dizendo eu me foquei em suas palavras, principalmente de onde elas vinham, seus lábios são muito lindos e carnudos..
-Ok, provavelmente o Scott cuidará disso amanhã, confesso que fico aliviada em ouvir suas palavras, a princípio Scott achou que se colocássemos as câmeras por conta própria seria melhor, contudo não lhe dei ouvidos quanto a isso. A e já nos conhecemos então me chama só de Victória mesmo, sei que é a formalidade do trabalho mas...
-Ok, sem problemas Victória. -disse ele.
Após explicar toda a dinâmica sobre a colocação das câmeras e todo o esquema que se forma sobre, fiz algumas perguntas a Henrique evidentemente com ele observando meu sono ao bocejar em alguns momentos.
-Então até breve. -diz depois de finalizarmos a reunião e levanta arrumando seu terno. Estirei minha mão em cumprimento ele a pegou, assim que sua pele e a minha se encontraram sentir uma faísca de eletricidade percorrer em meu corpo, ou foi o sono me dominando totalmente.
Depois que Henrique passou pela porta, fui a mesa e peguei minhas coisas para ir embora, não aguento mais um minuto de pé.
Assim que sai da sala o elevador ia se fechando.
-Segura, por favor. -falei e uma mão foi posta a da minha secretária pra ser exata.
Passei pela porta e entrei na caixa de metal junto a Belinda e Henrique.
-Obrigada Belinda. -disse e ela sorriu em retribuição.
Após descer um andar a porta do elevador se abriu no andar do Scott e Belinda saiu. Novamente com as portas fechadas naquele lugar tão pequeno o perfume de Henrique voltou a tomar minhas vias nasais, me deixando entorpecida com aquele cheiro amadeirado.
Depois que o elevador se abriu, Henrique me deu passagem e eu sai indo rumo as portas do Hospital, onde Gaspar abriu a porta do carro assim que me viu.
-Tchau Henrique. -me despedi do mesmo.
-Tchau Victória. -ele calou retirando o óculos de sol do bolso do paletó e o pondo.
Quando cheguei em casa basicamente sem forças fui direto tirar as roupas e me joguei na cama, ao menos hoje não irei ao hospital, poderei dormir a noite inteirinha..
Hello babys, é isso ai nossa bebê é maravilhosa e poderosa, porém cheia de sono.
Espero que gostem da história e continuem conosco, votando e comentando no nosso casal queridinho do momento🛐❤
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Dominada pelo Ceo Mafioso- Livro II Da Série: Os Ceos Da Maffia
RomanceCapa feita por @falaserionati Victória Marie Bessa, uma jovem médica que ama sua liberdade, vive intensamente cada momento e não pensa em se apaixonar. Melhor amiga de Alessandra Berruti, ela vive no meio de seus amigos, mas não sabe exatamente o qu...