Capítulo 16

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Victória Bessa

-Bom dia. -Henrique disse e se virou pra ir em direção ao quarto da Alê que era a sua direita.

No pequeno momento em que ele olhou em nossa direção seus olhos se encontraram com os meus, mas logo desviou sua atenção pro ruivo ao meu lado e sua expressão imparcial se voltou.

-Olá senhor Cerrachio.. -falou o ruivo ao meu lado com um tom de deboche em sua voz, sei que ele não gosta muito de Henrique, que se virou novamente o olhando por cima dos ombros.

-Olá doutor, bom com licença. -ele respondeu e seguiu seu trajeto.

-É bom Scott, vou ver a Alê, nos vemos. -falei desconversando, pois queria alcançar Henrique antes de entrar no quarto.

-Sim ok. Então nos vemos qualquer noite dessa. -o ruivo falou e eu dei um sorriso forçado e sai o deixando entrar no quarto a sua frente.

-Ei. -falei dando passos rápidos e Henrique parou a frente da porta.
-Posso saber porque você mal me olhou? -falei me referindo ao momento em que ele simplesmente falou friamente conosco na saída do elevador.

-Nada, não foi nada. -ele falou evitando contato visual comigo, diferente do que faz normalmente. -Mas me responde uma coisa, você anda transando com outras pessoas e nem foi capaz de me dizer? -ele perguntou com seu olhar neblinado e frio sobre mim.

-Mas de onde foi que você tirou essa merda? -perguntei me colocando em sua frente e impedindo que abrisse a porta.

-Bom não foi o que eu ouvi do cabelo de fogo, perguntando se vão se ver essa noite. -ele disse debochando da tonalidade capilar de Scott.

-Aah então é por isso, o Scott meio que sempre me convida pra jantar e essas coisas, mas nunca posso por nosso horário e falta de vontade mesmo. -falei fazendo pouco caso. -E porra Henrique você acha mesmo que eu transaria com alguém sem te falar, sendo que nós nem usamos camisinha? E outra eu mal consigo andar depois que você me fode imagina andar transando com outras pessoas ai.. -falei de uma vez olhando no fundo de seus olhos escuros agora menos neblinados e perigosos que antes.

Ele abriu um meio sorrisinho convencido de canto, mas logo fechou.

-Puta merda você fica muito gostoso quando ri. -deixei escapar e o seu sorriso quase desfeito voltou.

Henrique se inclinou e de maneira possessiva me puxou mais pra perto e tomou meus lábios aos seus num beijo mais calmo que de costume porém tão bom quanto todos.

-Não usei as palavras certas, mas é que sempre irei manter tudo claro quanto a nós dois. -não sei porque mais suas palavras me deixaram sem jeito, acho que pelo tom que as digavou.

Henrique me pressionou um pouco mais contra a porta e segurando em minha nuca enrroscou nossos lábios, deixando nossa respiração pesada na mesma sintonia.

De repente a porta foi aberta e graças aos braços de Henrique em minha cintura, não cai no chão.

-Ta vendo Andrew, se eu não te mando abrir a porta eles iam transar ai na frente em segundos. -Alessandra falou rindo e Andrew com a mão na porta nos olhava com os olhos semicerrados.

Henrique me soltou e meio sem jeito entramos de vez no quarto e Alê não parava de rir.

-Podem mudar essa cara eu tava quase parindo mais lembro de vocês se esfregando um no outro. -ela disse baixando o tom de voz pois Noah se mexeu no berço onde estava.

-Como você esta senhora mamãe do ano? -falei lhe pirraçando e ela fez pouco caso. -Parabéns meu amor o parto foi sensacional e olha como você está linda. -falei lhe abraçando e ela sorriu

Dominada pelo Ceo Mafioso- Livro II Da Série: Os Ceos Da MaffiaOnde histórias criam vida. Descubra agora