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Pov Toni.

Escolher o vestido de noiva para o seu casamento, deveria ser o sonho de qualquer mulher, mas não era o meu, não naquele momento, não naquela idade.

Eu só tinha dezenove anos, trabalhava no restaurante dos meus pais e nem gostava direito de toda a culinária Cubana. Mal tinha terminado o ensino médio e já fui enfiada em um casamento com uma garota podre de rica, e de má índole.

Sim, ela era uma garota, por que uma mulher que tem vinte e um anos, uma faculdade de administração completa, dinheiro pra um puto senhor caralho, e mesmo assim continua tendo essas atitudes ridículas , era uma garota.

Depois de conversar com meu pai, e sair daquela merda de lugar, completamente irritada e frustrada, resolvi que dormiria na casa de Sasha, já que a sua namorada Shay estava viajando há negócios na Arábia, junto com sua chefe, uma mulher também jovem e rica.

- Não fique assim Toni, ela pelo menos é bonita. - Minha amiga disse enquanto estava sentada no sofá do pequeno apartamento em que ela dividia com a namorada, o notebook estava em seu colo. Rolei os olhos.

- E se eu não fosse Bissexual? Já imaginou o quão caótico seria? - perguntei ao me sentar ao seu lado, com a lixa de unha em mãos.

- Nem que se eu fosse Bi ou Lésbica, e meu pai me casasse com ela, eu literalmente viveria em cima dos móveis da casa, de quatro. - Comentou com um riso nos lábios, fiz uma cara de perplexa pra mulher que riu mais ainda. - É sério Toni, olhe que mulher fantástica. - Sasha virou o computador em minha direção, meus olhos captaram a mulher. Ela era realmente linda.

- Hum, é bonita mesmo. - comentei voltando a lixar a unha.

- Ugh! Retiro o que eu disse, ela tem pênis. - Sasha era lésbica, e me fez revirar os olhos para o seu comentário novamente.

- Ela é intersexual. - respondi mais como um comentário pra mim mesma. - Ótimo, agora terei que dar a minha virgindade literalmente pra uma desconhecida.

***

No outro dia de manhã, Sasha acordou mais cedo e preparou o nosso café da manhã, eu não estava nem um pouco afim de comer, tentava digerir tudo o que me foi dito desde ontem, e mesmo assim me deixava com náuseas.

Como o próprio pai pode vender a filha pra pagar uma dívida por causa do seu próprio vicio?!

Pelo menos com o dinheiro eu poderia pagar a metade da minha faculdade de Direito, e não precisaria esperar pelo meu irmão terminar. E também, Cheryl era bonita.

Depois do café nos juntamos para separar as tarefas domésticas.

"Já imaginou que você não vai precisar mexer um músculo enquanto estiver sendo bancada pela pênis feminino?"

Era tudo o que Sasha ficou me dizendo enquanto arrumava-mos a casa, ela era tão preguiçosa, mal conseguia arrumar a própria cama.

Perto das onze, ela tomou um banho e foi pro restaurante dos meus pais, eu disse para que ela avisa-se que eu não iria ajudar hoje, fingi uma dor de cabeça que não existia , apenas para não ter que olhar na cara do meu pai.

Mas , a desculpa não adiantou muito. Logo recebi uma notícia de que o senhor meu sogro, havia passado por lá no almoço, entregando a minha parte por extenso do contrato, e dois cartões de crédito para que eu pudesse com um, comprar o vestido, o sapato, fazer meu cabelo e maquiagem, e com o outro comprar as roupas que eu usaria durante a viagem de lua de mel, e as lingeries.

Sim, Sasha me disse por telefone que o senhor disse exatamente nessas palavras , na cara da minha mãe.

"Este cartão é para as lingeries de Toni."

Reconquistar - Choni G!POnde histórias criam vida. Descubra agora