Caos

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Capítulo Narrado Por Cheryl.

- Anda Maxine, eu não estou de brincadeiras mocinha. -Exigi séria.

- Eu não quero ir, e eu não vou. -Rebateu do outro lado da porta.

- Dios, da onde você puxou esse lado tão irritante? - Questionei respirando fundo.

- Quem é irritante? - Perguntou Toni saindo do meu quarto, ela estava com um roupão branco, e os cabelos em um coque, o cheiro de sabonete denunciava que ela havia acabado de sair do banho.

- Sua filha que está fazendo birra, pra ir na droga do dentista. - Respondi já impaciente, assim que fui acorda-la no quarto de hóspedes, e avisei que iríamos ao dentista, a menina aproveitou que tive que buscar meu celular para confirmar a hora da consulta no outro quarto, e se trancou lá dentro.

- Sua filha? Desculpa, mas eu não fiz ela com o dedo! Você teve uma grande participação em sua concepção, e na desse também. - Apontou para a barriga.

- Porque ela tem medo de ir ao dentista? - Questionei ainda sem entender.

- Ai Cheryl, Maxine não é a única criança a não gostar de ir ao um dentista ou hospitais, existem até adultos que não gostam. - Explicou rolando os olhos e dando pequenas batidas na porta. - Dale mi amor, abre la puerta és la mamá.

- No quiero. - Sua voz saiu abafada. -Olhei para Toni impaciente, e ela apenas sussurrou um "calma".

- Hija, por favor, abre la puerta e vamos hablar si? Tu, yo e la mamy.

- No, no quiero! - Reafirmou mais alto.

- O que está acontecendo aqui? -Perguntou papá saindo de seu quarto.

- Max se trancou no quarto pra não ir ao dentista. - Expliquei e ele sorri.

- Você fazia a mesma coisa que ela. -Olhei para ele com os olhos arregalados.

- Que? Eu não me lembro disso?

- Claro que não, vão trocar de roupa, deixa que eu converso com ela. -Indagou ajeitando a gravata.

- Tem certeza Cliff? Maxine é um pouco irritante quando quer...

- Tá tudo bem Toni, eu resolvo. - Piscou sorrindo.

- Então vamos! - Peguei a mão de Toni e fomos para dentro do nosso quarto.

- Agora sabe de quem ela puxou essa aversão de dentista, e de se trancar. -Comentou a latina/canadense abrindo o roupão, sua barriga já estava bem redondinha, pequena, mas redondinha.

- Nossa como você está crescendo meu amor. - Me sentei na cama, sem desviar o olhar da barriga da minha mulher.

- Espero que você esteja falando do nosso bebê, e não de mim. - Bufou irritada, sorri:

- É claro que é do nosso bebê vem cá -A chamei e logo ela se colocou no meio das minhas pernas, passei a mão por sua barriga e depois beijei.

- Uau! É tão estranho saber que tem uma vida aqui dentro, e que fui eu que coloquei ela ai. - Comentei passando a ponta do nariz na barriga.

- Eu sei, na minha primeira gravidez eu quase não acreditei, estava com 5 meses ainda sem acreditar que realmente sairia uma pessoa dali. -Comentou acariciando meus cabelos.

- Graças a Deus, Deus trabalha de formas misteriosas, posso não ter acompanhado a gravidez da Max, mas estou acompanhando desse. - Dei um beijo no local. - E isso é uma dádiva dos céus. - Toni me olhou sorrindo.

- Você é tão fofa meu amor, fico feliz por você ser a mãe dos meus bebês, não poderia existir outra pessoa melhor. - Declarou selando nossos lábios, aproveitei para aprofundar o beijo, ter sua pele tão próxima da minha, nossas línguas entrelaçadas meu pênis já estava ereto dentro do roupão.

Reconquistar - Choni G!POnde histórias criam vida. Descubra agora