- Eu não faço ideia do que esteja acontecendo. - Minha mãe continuou a fazer a comida que estava no fogo.
- Ué. - dei ombros. - Eu estou grávida, e Minerva também. - Respirei fundo sentindo o cheiro forte do risoto de açafrão que mamá preparava para mim.
- Cheryl me decepcionou. - Confessou. - Quando eu acho que tudo vai caminhar para frente, isso acontece.
- Na verdade sogra, eu acho que esse filho não é da minha irmã. - disse minha cunhada ao tomar um pouco da água em seu copo, minha mãe a analisou por completo.
- Por que acha isso querida? - olhei a mulher ao meu lado, esperando por sua resposta.
- Pelo simples fato de minha irmã não ser mais a mesma de antes, ela não estaria com Toni e com Minerva ao mesmo tempo. - disse obvio.
- Mas ela está de quatro semanas. - Eu disse. - Então ela me enganou e dormiu com a Minerva sim. - revirei meus olhos só de pensar.
- Antoinette, por favor. Cheryl é tão burra pra esse negócio de semanas, dias, meses, ela nem deve saber o que são oito semanas ou quatorze. - Deu um riso.
- É uma hipótese Tee, seu pai e eu ficávamos perdidos nas duas gravidez que tivemos. - Suspirei.
- Isso me assusta, saber o quão longe essa mulher pode chegar, digo, ela não abre mão e prefere por uma criança inocente no meio. - Confessei, as mulheres assentiram.
- Espere a criança nascer Toni, ai você pede pra fazer um exame de DNA.
- Ai mamá...
- Ela tem razão Tee, Cheryl não vai ficar chateada, por que você é o amor da vida dela. Se a criança for filho dela, você segue firme.
- Claro que irei, não tem culpa de nada.
- Exatamente. E caso não for, eu e Fangs adotamos. - Brincando ela riu, levando nós três a gargalhar junto.
Estava deitada em minha cama, assistindo um pouco de TV, minha mão passava em minha barriga completamente lisa, nada havia se formado ainda, mas eu sabia que meu bebê estava comigo.
- Sua mãe sumiu, não me atende, não responde minhas mensagens. - suspirei ainda acariciando o local.
Cheryl tinha sumido desde quando foi se deitar, creio eu que é por que ela disse que a noite seria nossa, mas não faço ideia do que irá fazer.
- Mamá? Puedo entrar? - perguntou minha pequena do outro lado da porta.
- Si mi amor. - sorri. A pequena abriu a porta e se pôs dentro do quarto. - Bom dia. - saudei a menina que subiu em minha cama, sentou-se sobre meu quadril e babou um beijo em minha bochecha.
- Bom dia mamá. - suspirou. - Por que me deixou acordar depois do almoço? - Olhei no relógio que marcava uma hora.
- Por que você foi dormir tarde ontem, e hoje você precisa cansar seus avós. - Ela riu com meu sorriso. - Já almoçou?
- Si, abuela já havia posto comida em meu prato.
- Que Bueno. - ela deitou em meu peito, da mesma forma que ficava quando era mais pequena. Agora ela já era grandinha, mal cabia em meu colo, e isso me assustava.
- Mamá, o que acha que o bebê vai ser? - Perguntou-me olhando nos meus olhos.
- Eu não sei filha, ainda estou de nove semanas. - acariciei seus cabelos dourados.
- Não sei o que são nove semanas. - fez uma cara fofa de interrogação.
- Dois meses e uma semana filha, seu irmão ainda é muito pequenino. - sorri.
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Reconquistar - Choni G!P
FanfictionClifford se vê completamente irritado, magoado e frustrado por sua filha mais velha ter levado o nome de sua empresa a tão baixo calão. Cheryl uma jovem adulta de vinte e um anos, nunca levou os estudos à sério. Droga, mulheres e bebida era tudo com...