Capítulo 11 (Parte 2)

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"A vida é assim: Melhores amigos estarão sempre juntos, aconteça o que acontecer."

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E sim, eu estou para lá de bêbada, e Enzo como bom moço que é não quer ceder aos meus encantos.

— Bru, vamos com calma, ok? — pega meu rosto em suas mãos. Faço um biquinho, crente que vou ganhar um beijo. Ele desvia a rota e recebo um beijo na testa — Até amanhã!

Oi? Ele disse até amanhã? Oh my God.

— Até amanhã? Você vai? — pergunto feliz feito criança quando ganha doce. Ele olha para mim e sorri. Aquele sorriso que  aprendi amar.

Domingo chegou com força total, acordei aliviada e feliz. Aliviada por, felizmente, não estar enjoada. E feliz porque mais tarde vou ver meu japa. Porém, estava com uma dor de cabeça bastante incômoda, mas nem liguei, estava feliz demais. Tomei banho super animada, e até me peguei cantarolando uma música clichê. O fato é que criei expectativas com a abertura de Enzo, ontem. E sei que criar expectativas em cima de algo incerto é perigoso, extremamente perigoso. Mas não tenho medo, quero me arriscar, e vou.

Terminei o banho, coloquei uma roupa de ficar em casa e fui para a cozinha à fim de tomar um remédio. Lá encontrei Carol tomando café-da-manhã.

— Já acordada?  — pergunta surpresa.

— Sim — ri — Acordei com uma dor de cabeça terrível.

— Já era de se esperar, né, mocinha. Bebeu ontem até cair — repreendeu.

— Eu precisava me distrair. Não que beber vá me fazer esquecer, mas... — rimos.

Passamos a manhã arrumando a bagunça da festa, colocamos o som no último volume, e por fim a casa ficou um brinco. Almoçamos uma lasanha feita por nós duas, e posso dizer que estou ficando boa nisso, e até pegando gosto em cozinhar, distrai, e o que mais preciso é de distração.

Meu celular vibra: mensagem. Olho e vejo que é de Wesley.

W — Tá aí, Olhos Azuis?

B — Estou. E não me chame assim :(

W — Ué, porque?  Foi assim que Enzo te chamou agorinha. Achei fofo.

B — Fdp. Ele não me chama assim desde aquele dia...

W — Vocês vão se acertar, acredite.

B — Será? Tenho minhas dúvidas.

W — Não tenha. Estou dizendo porque sei, Bru.

B — Espero que sim.

W — Acredite. Eu amo muito vocês dois, e quero vê-los bem, e juntos, é claro kkk.

B — Também te amo muito, Ley.

W — Nunca se esqueça disso! Bom, vou ter que sair, vou almoçar na Tia Marina, e depois passo aí para te pegar.

B — Ok, beijos.

Carol e eu arrumamos a cozinha depois do almoço e ficamos conversando sobre os últimos acontecimentos, e depois cada uma foi para seu quarto descansar. Deito em minha cama e meus pensamentos voam direto para um certo japa. Minha vida mudou completamente depois que o conheci. Hoje em dia aquelas regras não fazem nenhum  sentido, nenhum outro me interessa. E sei que nossa história não acabou, eu sinto, por isso não desisti. Eu errei, e assumi, fui atrás, pedi perdão. Agora está nas mãos dele, e farei tudo para que dê certo, caso ele me perdoe.

Tudo Que Ela QuerOnde histórias criam vida. Descubra agora