— Enzo? — concordo com um aceno — O que foi dessa vez?
Eu conto do almoço de ontem, do jantar, do filme... E da noite maravilhosa que passamos.
— E agora você acha que já está na hora de dar um basta?
— Sim. Não dá, amiga. Eu vou acabar magoando ele.
— Amiga, sinceramente, não acha que está na hora de recomeçar, de se dar a chance de ser feliz com alguém?
— Não, eu não acho. Eu não sou para namorar, Carol. Eu só quero curtir minha vida ao máximo, e quem sabe depois, eu pense nessas coisas de namorar, casar...
Carol finalmente se deu por vencida e, assentiu.
Tive uma prova, e logo depois fui liberada. Como Carol era de outro curso, não pôde sair. E eu fui para casa de ônibus. Aproveitei para dar uma geral lá em casa, e deixei tudo um brinco. Fiz um almoço rapidinho, almocei, tomei banho e me arrumei para o trabalho. Por sorte, o shopping não é muito longe de casa, então logo cheguei ao trabalho.
A tarde passou-se rápido, e na hora do meu intervalo liguei para minha mãe.
— Minha filha! — disse eufórica.
— Oi, mãe! Está tudo bem?
— Melhor agora, meu anjo! E como você está? Está comendo direitinho? E a faculdade?
— Calma, mãe! — ri — Está tudo em ordem.
— Que bom, meu amor. Estou morrendo de saudade.
— Então, liguei para avisar que vou passar aí depois do trabalho...
— Ai, que bom! Vou aproveitar e fazer aquela torta alemã que você adora!
— Que otimo! Então até mais tarde. Beijo.
Desliguei e fui lanchar.
No final do dia, peguei um ônibus e fui para a casa dos meus pais. Quando estava quase chegando, sinto meu celular vibrar, olho e vejo que é Enzo me ligando. Não rejeito, mas também não atendo.
Chego na casa de meus pais e entro com a minha chave mesmo.
— Cheguei! — grito quando chego na sala.
— Filhaaa! — minha mãe vem em minha direção e me abraça — Que saudade, meu amor!
— Eu também, mãe! — retribuo o abraço — Cadê papai?
— Foi comprar cerveja para vocês. Af, não sei como vocês conseguem beber aquele trem ruim! — revira os olhos. Eu apenas ri. Essa é minha mãe!
Fomos para a cozinha e no caminho ela disse que a torta alemã já está pronta só me esperando para devora-la.
— E como andam as coisas, filha? — e quando ela diz isso, quer saber dos "gatinhos".
— Eu vim atrás dos seus conselhos... —sorri.
— Eba! Finalmente! — diz animada.
Eu apenas ri.
— Depois do jantar a gente conversa. Você vai dormir aqui? Pedi para a Cibele limpar seu quarto.
— Vou sim. Sinto muita saudade disso aqui — sorri.
— Minha princesa! — meu pai fala quando entra na cozinha.
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Tudo Que Ela Quer
Ficção AdolescenteEla é mulher com marra de menina. Joga o jogo, leva o jeito e quer sair por cima. E mandou me dizer, pelo brilho do olhar que, a vida que ela leva não vou decifrar tão cedo. Escolhe a dedo as companhias, maldosa, lua no dia, charmosa, corpo perfeito...