Capítulo 6 (Parte 2)

291 13 0
                                    

— Enzo?  — concordo com um aceno — O que foi dessa vez?

Eu conto do almoço de ontem, do jantar, do filme... E da noite maravilhosa que passamos.

— E agora você acha que já está na hora de dar um basta?

— Sim. Não dá, amiga. Eu vou acabar magoando ele.

— Amiga, sinceramente, não acha que está na hora de recomeçar, de se dar a chance de ser feliz com alguém?

— Não, eu não acho. Eu não sou para namorar, Carol. Eu só quero curtir minha vida ao máximo, e quem sabe depois, eu pense nessas coisas de namorar, casar...

 

Carol finalmente se deu por vencida e, assentiu.

Tive uma prova, e logo depois fui liberada. Como Carol era de outro curso, não pôde sair. E eu fui para casa de ônibus. Aproveitei para dar uma geral lá em casa, e deixei tudo um brinco. Fiz um almoço rapidinho, almocei, tomei banho e me arrumei para o trabalho. Por sorte, o shopping não é muito longe de casa, então logo cheguei ao trabalho.

A tarde passou-se rápido, e na hora do meu intervalo liguei para minha mãe.

— Minha filha! — disse eufórica.

— Oi, mãe! Está tudo bem?

— Melhor agora, meu anjo! E como você está? Está comendo direitinho? E a faculdade?

— Calma, mãe! — ri — Está tudo em ordem.

— Que bom, meu amor. Estou morrendo de saudade.

— Então, liguei para avisar que vou passar aí depois do trabalho...

— Ai, que bom! Vou aproveitar e fazer aquela torta alemã que você adora! 

— Que otimo! Então até mais tarde. Beijo. 

Desliguei e fui lanchar.

No final do dia, peguei um ônibus e fui para a casa dos meus pais. Quando estava quase chegando, sinto meu celular vibrar, olho e vejo que é Enzo me ligando. Não rejeito, mas também não atendo.

Chego na casa de meus pais e entro com a minha chave mesmo.

— Cheguei!  — grito quando chego na sala.

— Filhaaa!  — minha mãe vem em minha direção e me abraça — Que saudade, meu amor!

— Eu também, mãe!  — retribuo o abraço — Cadê papai?

— Foi comprar cerveja para vocês. Af, não sei como vocês conseguem beber aquele trem ruim!  — revira os olhos. Eu apenas ri. Essa é minha mãe!

Fomos para a cozinha e no caminho ela disse que a torta alemã já está pronta só me esperando para devora-la.

— E como andam as coisas, filha? — e quando ela diz isso, quer saber dos "gatinhos".

— Eu vim atrás dos seus conselhos...  —sorri.

— Eba! Finalmente! — diz animada.

Eu apenas ri.

— Depois do jantar a gente conversa. Você vai dormir aqui? Pedi para a Cibele limpar seu quarto.

— Vou sim. Sinto muita saudade disso aqui — sorri.

— Minha princesa! — meu pai fala quando entra na cozinha.

Tudo Que Ela QuerOnde histórias criam vida. Descubra agora