Bônus Carol II

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"Sempre te amarei mais a cada nascer do dia. Te amarei por dias, horas, meses, anos. Te amarei nos dias chuvosos. Te amarei ainda mais nas horas de alegrias. Te amarei em todas as estações. Te amarei por tudo, ou apesar de tudo. Te amarei com todo o meu coração, e pra sempre. E é só contigo que a vida fica mais bonita."

       — Cássia Eller

***

Caroline Moreira

Como eu poderia imaginar que, o homem que eu sempre sonhei em encontrar, para casar, construir uma família, esteve tão perto de mim nos últimos três anos? E agora, mesmo com tão pouco tempo juntos, vamos nos casar! Sim, casar! Eu estão tão feliz, mas tão feliz, que sinto vontade de gritar para o mundo que, encontrei o homem da minha vida, e que vamos nos casar!

E só de lembrar do pedido, um sorriso de orelha a orelha se forma em meu rosto. Ele tão nervoso, gaguejando... Tão lindo. Tão meu.

— É... Minha loirinha, eu queria te falar uma coisa. Na verdade, te pedir.

— Fale, amor!

— Eu... Eu sei que é cedo. Mas, eu não suporto mais acordar e não te ter ao meu lado. Não suporto ter que me despedir, e ir para casa com um vazio no peito, como se estivesse faltando algo... E na verdade, está. Está faltando você. Está faltando você para acordar e dormir todos os dias comigo. Está faltando você para dar um toque feminino no meu apartamento, que, se você aceitar, vai se tornar nosso. Enfim, está faltando você... Junto de mim, todos os dias. Para sempre.

Ar. Eu preciso... Não consigo respirar.

— Você aceita se casar comigo, Caroline? — ele olha no fundo dos meus olhos. E eu sinto minhas pernas falharem.

— Mas... Mas é claro, meu amor. Eu aceito ser sua para sempre!

Foi um momento mágico. Não me esquecerei nunca. E o doido quer que o casório aconteça no máximo em um mês. Bom, se tudo der certo com meus pais, eu vou fazer de tudo para organizar tudo em um mês. E se Deus quiser, nos casamos antes de voltar as aulas. É uma loucura, eu sei, mas eu quero arriscar.

No outro dia cedo, eu e a Bru, arrumamos a mesa do café da manhã. Logo meus pais acordaram, e os meninos que saíram para um lugar misterioso, chegaram depois de um tempo.

Agora, estamos aqui, eu e o Cássio, lado a lado, e ele logo começa:

— Seu Mauro, dona Daniela. Eu quero pedir uma coisa à vocês — ele respira fundo. E eu aperto sua mão, lhe dando força — Eu gostaria de pedir a mão de Caroline em casamento.

Silêncio.

Por três minutos ou cinco, talvez.

Um largo sorriso já se formava no rosto de mamãe. Mas, todos nós sabíamos que a palavra final era de papai.

A Bruna também sorria, assim como Enzo. Eles estavam felizes por nós. Assim como eu por eles.

— E então? — o Cássio falou depois de algum tempo.

— Por mim, tudo bem — mamãe sorria. Ela estava bastante feliz, dava para ver em seu olhar — Desde que começou a frequentar nossa casa, eu sei que é um rapaz do bem, de respeito. E pelo brilho no olhar da minha princesa, sei que a faz muito feliz. Se ela está feliz, eu também estou.

— E você, papai? — perguntei. Não aguentava mais aquele silêncio.

— Carol, minha princesa, você tem apenas vinte anos! Não acha muito cedo? — ele finalmente falou.

Tudo Que Ela QuerOnde histórias criam vida. Descubra agora