Capítulo 17

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" Quero que saiba que sempre será parte de mim. No tempo que passamos juntos, você conquistou um lugar especial no meu coração, que eu vou levar comigo para sempre e ninguém pode substituir. Mas, acima de tudo, você é o primeiro homem que amei verdadeiramente. E não importa o que o futuro traga, você sempre será, e sei que minha vida é melhor por causa disso. "

- Querido John.

****

- Eu não sei, Carol! Eu não sei o que aquele... Enfim, não sei o que ele queria aqui. - bufo irritada.

- Vamos ter que falar com o Cássio! - ela fala.

- Sim. Porque o combinado era... Para falar a verdade, não quero saber de porcaria de combinado nenhum...

- Vamos falar com o Cássio hoje mesmo! Assim que sairmos do trabalho. - concordo e voltamos para a loja.

Mais tarde, a Carol ligou para o Cassin, dizendo que precisamos conversar com ele. Nem dez minutos depois, ele chegou, e eu contei tudo que havia acontecido, sem deixar passar nem um detalhe.

- Aquele... Eu vou quebrar a cara dele! - ele bradou extremamente irritado.

- Calma, amor - Carol falou e por segundos eu sorri com o tom de carinho em sua voz.

- Como calma, Loira? Ele te machucou, Bru? Deixa eu ver. - modo protetor ativado.

- Não, Cassin, calma. Aquele idiota não me machucou. Sorte dele. - fico nervosa só de lembrar.

- Bom, só me resta conversar com ele - ele respira fundo.

- Que tal uma pizza? - Carol fala animada tentando amenizar o clima tenso.

A Carol saiu para pedir a pizza.

- Como você está? - ele me pergunta.

- Estou bem, ué.

- Digo em relação à essa "visita".

- Eu não sei, Cássio - descanso minha cabeça no encosto do sofá - Eu não sei... Eu... Eu estou tão bem com o Enzo.

- Calma, doidinha - ele senta ao meu lado no sofá e acaricia meu cabelo - Eu vou conversar com aquele filho da mãe. Tudo vai se acertar - beija minha testa.

- Pizza à caminho - Carol diz quando entra na sala - Pedi metade portuguesa metade marguarita, tudo bem para vocês?
Concordamos e ficamos conversando até a pizza chegar. Depois de quase quarenta minutos, a pizza chegou. Comi rápido e logo deixei o casal à sós. Disquei o número de um certo japa, que no segundo toque atendeu.

- Minha linda! Já ia te ligar. - atende.

- Telepatia, sabe como é... - brinco e ele ri - Então, como estão as coisas aí?

- Você sabe né, não da para ficar de mal com mãe.

- E eu te disse isso desde o começo, lembra?

- Lembro, amor... - estremeço ao ouvir - Mas...

- Tudo bem - interrompo - quando vai ser o próximo jantar? - provoco.

- Aí você já está querendo demais, né, Bruna. - se irrita.

- Calma! - rio.

- Eu fiz as pases com minha mãe, mas não aceitei esse namoro.

Conversamos mais um tempo sobre o dia um do outro, e logo desligamos. Fiz minhas necessidades e logo adormeci.

No outro dia, não tive tempo para mandar nem uma mensagem para o Japa na parte da manhã, e ele também não mandou, o que estranhei. Mas deixei para lá, assim como eu, deve estar bastante ocupado, porque agora ele trabalha de manhã. No intervalo, encontrei Carol rapidamente, e logo voltei para a sala de aula. Toda essa correria, porque tínhamos que deixar o TCC pronto antes de entrar de férias, e para isso falta menos de um mês.

Tudo Que Ela QuerOnde histórias criam vida. Descubra agora