" Quero que saiba que sempre será parte de mim. No tempo que passamos juntos, você conquistou um lugar especial no meu coração, que eu vou levar comigo para sempre e ninguém pode substituir. Mas, acima de tudo, você é o primeiro homem que amei verdadeiramente. E não importa o que o futuro traga, você sempre será, e sei que minha vida é melhor por causa disso. "
- Querido John.
****
- Eu não sei, Carol! Eu não sei o que aquele... Enfim, não sei o que ele queria aqui. - bufo irritada.
- Vamos ter que falar com o Cássio! - ela fala.
- Sim. Porque o combinado era... Para falar a verdade, não quero saber de porcaria de combinado nenhum...
- Vamos falar com o Cássio hoje mesmo! Assim que sairmos do trabalho. - concordo e voltamos para a loja.
Mais tarde, a Carol ligou para o Cassin, dizendo que precisamos conversar com ele. Nem dez minutos depois, ele chegou, e eu contei tudo que havia acontecido, sem deixar passar nem um detalhe.
- Aquele... Eu vou quebrar a cara dele! - ele bradou extremamente irritado.
- Calma, amor - Carol falou e por segundos eu sorri com o tom de carinho em sua voz.
- Como calma, Loira? Ele te machucou, Bru? Deixa eu ver. - modo protetor ativado.
- Não, Cassin, calma. Aquele idiota não me machucou. Sorte dele. - fico nervosa só de lembrar.
- Bom, só me resta conversar com ele - ele respira fundo.
- Que tal uma pizza? - Carol fala animada tentando amenizar o clima tenso.
A Carol saiu para pedir a pizza.
- Como você está? - ele me pergunta.
- Estou bem, ué.
- Digo em relação à essa "visita".
- Eu não sei, Cássio - descanso minha cabeça no encosto do sofá - Eu não sei... Eu... Eu estou tão bem com o Enzo.
- Calma, doidinha - ele senta ao meu lado no sofá e acaricia meu cabelo - Eu vou conversar com aquele filho da mãe. Tudo vai se acertar - beija minha testa.
- Pizza à caminho - Carol diz quando entra na sala - Pedi metade portuguesa metade marguarita, tudo bem para vocês?
Concordamos e ficamos conversando até a pizza chegar. Depois de quase quarenta minutos, a pizza chegou. Comi rápido e logo deixei o casal à sós. Disquei o número de um certo japa, que no segundo toque atendeu.- Minha linda! Já ia te ligar. - atende.
- Telepatia, sabe como é... - brinco e ele ri - Então, como estão as coisas aí?
- Você sabe né, não da para ficar de mal com mãe.
- E eu te disse isso desde o começo, lembra?
- Lembro, amor... - estremeço ao ouvir - Mas...
- Tudo bem - interrompo - quando vai ser o próximo jantar? - provoco.
- Aí você já está querendo demais, né, Bruna. - se irrita.
- Calma! - rio.
- Eu fiz as pases com minha mãe, mas não aceitei esse namoro.
Conversamos mais um tempo sobre o dia um do outro, e logo desligamos. Fiz minhas necessidades e logo adormeci.
No outro dia, não tive tempo para mandar nem uma mensagem para o Japa na parte da manhã, e ele também não mandou, o que estranhei. Mas deixei para lá, assim como eu, deve estar bastante ocupado, porque agora ele trabalha de manhã. No intervalo, encontrei Carol rapidamente, e logo voltei para a sala de aula. Toda essa correria, porque tínhamos que deixar o TCC pronto antes de entrar de férias, e para isso falta menos de um mês.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Tudo Que Ela Quer
Teen FictionEla é mulher com marra de menina. Joga o jogo, leva o jeito e quer sair por cima. E mandou me dizer, pelo brilho do olhar que, a vida que ela leva não vou decifrar tão cedo. Escolhe a dedo as companhias, maldosa, lua no dia, charmosa, corpo perfeito...