Ghosts

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Adora acordou com dificuldade pois o sono estava pesado e sua cama parecia estar mais confortável do que o normal, o calor era aconchegante, abriu o olhos contragosto e viu Catra aninhada em seu peito, sorriu ao ver que a gata escolheu ficar, estava preocupada que ela fosse embora depois da noite que tiveram, o que aquilo significou ela não sabia, mas sabia que significava algo, se separou do corpo da morena com cuidado colocando um travesseiro em seu lugar, viu Catra resmungar e abraçar no travesseiro logo em seguida, riu baixinho ao ver o quão manhosa era, afinal se travava de uma gata, tomou seu banho e se arrumou para o trabalho, pensava em tudo que aconteceu e como sua vida estava mudando de uma hora para outra, mexia seu café na xícara perdida em seus pensamentos olhando a sala vazia e silenciosa, antes tudo era tão silencioso e agora sua própria cabeça a atormentava em um milhão de pensamentos, mas o que mais se sobressaia era aquele pensamento em que se via correndo atrás de uma pequena criança pela casa por conta de qualquer arte que ela tenha feito, tirando ela dessa vida monótona e lhe trazendo um nem que fosse um pingo de felicidade.

Era muito cedo para pensar em tais coisas e criar expectativas ainda mais sem a resposta de Catra poderia ser perigoso para seu emocional pois se a gata negasse ter o bebê ficaria extremamente chateada, era Catra quem teria o bebê, o corpo era dela, ela tem direito de escolha, não poderia jamais passar por cima disso, mas o que poderia fazer? com essa pergunta martelando na cabeça foi que teve uma ideia, olhou as horas, ela ainda tinha algum tempo, saltou da cozinha e correu para o quarto.

– Catra?! – disse baixou se aproximando da felina na cama, se abaixou próxima a ela dormindo com sua feição tranquila, acariciou o rosto dela nem percebendo o sorriso que se formava em seu próprio rosto, Catra era linda até dormindo, percebeu um leve ronco que resseoava e lembrou que se travava do som que os gatos faziam enquanto dormiam, estava amando conhecer cada parte felina dela. – Catra, acorda! – falou, recebendo um resmungo. – Vamos, acorde preguiçosa!

– Só mais 5 minutos...– murmurou virando o rosto.

– Catra se você não acordar eu vou puxar seu rabo. – enfiou a mão de baixo dos cobertores a ameaçando.

– Não faça isso se não quiser morrer! – Catra avisou com a voz rouca de sono, se sentou na cada se espreguiçando, soltou um bocejo que acabou fazendo um chiado felino no final, o brilho dos olhos de Adora aumentaram ao ver tamanha fofura não entendia como alguém podia ser tão ameaçadora e fofa ao mesmo tempo. – O quê você quer?

– Bom dia! – disse ignorando a revirada de olhos da felina. – E-Eu estava pensando se você não quer ir comigo ao trabalho hoje? – perguntou insegura.

– Por quê eu iria pro seu trabalho Adora? – perguntou cruzando os braços.

– A-Ah, é... você sabe pra conhecer a instituição. – Catra a encarava friamente, engoliu seco. – Assim você conhece o meu trabalho também... por favor? – apelou com um sorriso nervoso.

Catra cerrou os olhos a olhando desconfiada, após segundos que pareciam ter sido a eternidade para Adora... – Eu vou fingir que isso não é sobre você achar que vou fugir. – disse se levantando, Adora ouviu quando ela ligou o chuveiro. – Eu tô fome! – gritou do banheiro.

Adora sorriu de ponta a ponta e correu para preparar algo para ela comer, queria levá-la para ter mais contato com crianças ou pelo menos iniciar uma possível intenção. Catra enrolou o máximo que pode mas Adora não ligou estava muito entusiasmada, já estava atrasada mesmo uns minutinhos a mais não fariam diferença, Catra perguntou se precisariam da moto, e a loira negou pois tinha carro, só estava sem ele no dia da boate , Catra seguiu Adora até a garagem do prédio que por sinal era tão vagabunda quanto o próprio prédio.

ACCIDENTAL (G!P) (CATRADORA)Onde histórias criam vida. Descubra agora