My daughter's eyes

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Bora rir e chorar?
Desculpem os erros vou revisar só depois!
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– Adora? – Catra a chamou.

Quando virou viu a cara de espanto da felina apontando para o colchão sentada em cima de uma poça de... água?

– Você... você fez xixi? – a loira franziu o cenho tentando entender!

– Não idiota! – esbravejou, sentiu uma dor intensa colocando as mãos no ventre no mesmo instante em seguida o grito de dor assustando a loira que correu até ela.

– Catra!!!

– É a bolsa, a bolsa estourou – a felina se apoiou nela para de levantar, Adora a ajudou e pode sentir o brilho daqueles olhos azuis se intensificarem, entretanto não teve tempo de raciocinar nada, outra contração não a deixou levantar, mais um grito.

– Vamos para o hospital! – Adora correu para pegar as coisas. Suas mãos tremiam e parecia andar em falso, sua filha estava nascendo, sua filha estava nascendo repetiu mentalmente, céus, estava nervosa. Voltou até o quarto para ajudar Catra – Acha que consegue se levantar agora? – ajudou a felina, indo em passo devagar pelo caminho.

Catra tremia o corpo e sua pelagem estava eriçada, outra contração e dessa vez a felina gritou mais forte, colocou o braço dela envolta de seus ombros já preparada para pegá-la no colo se necessário. No corredor uma porta se abriu e uma Hope silenciosa saiu do apartamento analisando tudo.

– Ela está tendo contrações! – avisou com os olhos desesperados e preocupados – Estou levando ela pro hospital. Hope franziu o cenho e entrou de volta para o apartamento, coisa que Adora nem ligou, não estava preocupada com nada além de Catra no momento.

– Eu levo vocês! – Hope voltou novamente, na porta segurando as chaves do carro e pegando a bolsa de maternidade que a loira carregava.

– Tomem cuidado! – Mara apareceu na batente da porta segurando Sofia, beijou a esposa e se despediu delas, dando boa sorte a Catra – Me dê notícias assim que puder.

Ajudaram Catra a descer, Catra gritando de dor e ficando cada vez mais desesperada, doía como o inferno. No carro a gata se contorcia de dor, o corpo tremia e seus gritos iam ficando mais fortes a cada contração. Adora tentava tranquilizá-la no banco de trás enquanto Hope dirigia até o hospital, seu coração batia a mil quilômetros por hora, seu olhos esbranquiçados por lágrimas, vendo Catra ainda gemendo e chorando. May logo estaria tão perto de si a ponto de poder segurá-la em seus braços, mas a cada minuto que passava sua preocupação aumentava mais, o que aconteceria agora?

...

Quando finalmente adentraram no hospital resolvendo todas as coisas rapidamente, a Doutora Razz já aguardava na sala cirúrgica com toda a calma e paciência, pedindo para as enfermeiras vestirem adequadamente Adora e a trouxesse de volta imediatamente, as coisas aconteciam de pressa que ninguém via o tempo passar. Catra já de roupa trocada também, Adora se impressionou com a agilidade das enfermeiras, monitorizada e bem assessorada Catra foi posta numa maca, os gritos ainda ecoavam pela sala, e Adora jurou nunca ter visto a gata tão exasperada, ficou ao seu lado assim que pode, segurando em sua mão e percebendo a quantidade de força que ela fazia a cada contração, em algum momento seu olhos se encontraram e nunca viu tanto dor no semblante dela antes.

– Oito de dilatação – doutora Razz fez o toque e tentou falar com Catra – Consegue me dizer o tempo entre cada contração, queridinha?

– NÃO! – Catra gritou nervosa, já não aguentava mais de dor – Está doendo muito! Faz parar!

ACCIDENTAL (G!P) (CATRADORA)Onde histórias criam vida. Descubra agora