Not about angels

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Oi oi mores... cá estou 💕 demorei mas cheguei!

Vamos aos avisos...

1º Desde o início eu sempre disse que isso não é uma fic de ação, sempre foi sobre a gravidez da Catra, então não quero gente falando da falta de ação, como tudo aconteceu e etc etc, ESSE NÃO É O FOCO, o foco era a gravidez e evolução do relacionamento das personagens, então não vamos levar tudo ao pé da letra okay?

2º Desculpem os erros do corretor, vou corrigir só depois

3º Me desculpem pela demora, eu não estava bem, fiz o meu melhor, espero que gostem.

Sem mais delongas, vamos ao capítulo... 💕

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A noite passou calma e silenciosa para o lado de fora, mas por dentro Catra estava inquieta e aflita, depois de horas do choro da May ecoando pelas paredes grossas da Horda, o silêncio imperou novamente, a bebê acabou dormindo pelo cansaço, a acomodou sem sua velha cama agradecendo internamente por finalmente a filha ter adormecido porque estava prestes a sentar e chorar junto com ela, seu coração estava em pedaços ao ver a filha tão agitada, mas mais ainda ao imaginar como seria de manhã para Adora.

Adora...

Como doía seu peito só de lembrar, a amava tanto, mas amar às vezes não é o suficiente, porque a segurança da sua filha vinha em primeiro lugar. Quando voltou para casa aquele dia e viu seu celular ser bombardeado por mensagens de um número desconhecido a enviando várias fotos de May passeando com Scorpia e Perfuma no parque, soube na mesma hora quem estava por trás de tudo aquilo, todas aquelas ligações junto às fotos, o silêncio assustador. Estavam sendo observadas, não apenas elas, mas também como todos que estavam à sua volta, pois recebeu fotos dos horários que Adora saia para trabalhar e até mesmo de Mara com a May no colo, ficou aterrorizada, as mensagens não diziam nada, apenas fotos e mais fotos de todos os meses que se passaram depois do nascimento da May, Hordak não estava para brincadeira e entendia que sua única saída agora era dar a ele o que ele queria, mesmo que isso custasse o seu amor.

A porta do quarto rompeu seus pensamentos afoitos e inquietos, Shadow Weaver entrou no quarto fazendo Catra levantar-se rapidamente e rosnar ao ver a figura ali parada. Shadow Weaver permaneceu um tempo em silêncio, apenas observando de longe com olhos reptilianos ávidos por trás da máscara de pano. Era tarde da noite, a calada ainda se fazia presente, Catra continuava em riste, com a pelagem eriçada e garras de fora, como uma mãe prestes a defender a sua cria. A mais velha conhecendo a felina sabia que aquela atitude não iria mudar se continuasse nessa penumbra de tensão e raiva, suspirou fundo e puxou a cadeira da escrivaninha que tinha no quarto, sentou-se calmamente e cruzou as pernas, indicou com a mão para Catra se sentar novamente, mas a felina permaneceu imovel, como se a qualquer instante fosse pular em seu pescoço. Deu de ombros.

– Ela se parece muito com Adora, até dormindo! – a mais velha falou observando o corpinho pequeno da neném dormindo na cama. Catra sentiu o coração vacilar ao ouvir o nome da amada, mas não perdeu a compostura manteve os olhos ferinos em cima da outra.

– O que você quer, Shadow Weaver? – a gata rosnou de volta, claro que sabia que sua filha parecia com a outra mãe, lembrar disso fazia seu coração doer ainda mais.

– Não posso fazer uma visita, afinal essa criança é quase minha neta – falou tranquilamente como se fosse nada. Catra a olhou incrédula e o nervosismo era tanto que começou a rir.

– Se não tem nada a dizer, saia! May precisa descansar. – Catra respondeu curto e grossa.

– May? – Shadow Weaver arqueou a sobrancelha e Catra sentiu um arrepio ao ouvir o nome da filha saindo da boca daquela mulher – É um belo nome. Sabe, a Adora veio até mim quando ainda era apenas um bebê! Ela era tão pequena, mal dava trabalho, não chorava, e era uma criança tranquila... – fez uma pausa nostálgica, seus olhos não saiam da bebê – É como ver o rostinho dela de novo.

ACCIDENTAL (G!P) (CATRADORA)Onde histórias criam vida. Descubra agora