ACCIDENTAL (G!P) (CATRADORA)

Início do fim

Exatamente às 6:42 hrs da manhã, Catra e Adora chegaram ao hospital onde Mara deu entrada naquela madrugada, sendo impossível de convencer a felina para irem mais tarde, Adora teve que levá-la para ver a amiga assim que ela soube da notícia. Às 4:25 da manhã a morena entrou em trabalho de parto, desesperada e ansiosa pelo que viria, Hope levou a esposa diretamente para o hospital, avisando sua obstetra e chegando lá o mais rápido possível, preocupada por estar um pouco cedo ainda, já estavam nos 9 meses, entretanto estava previsto para o final do mês, bom, agora não mais, sua filha já estava a caminho. Mara gritava de dor pelas contrações e chorava desesperadamente, sem saber o que fazer, sua calma nessas horas a ajudava bastante, ficou mais aliviada quando a médica obstetra chegou, respirou fundo lembrando de avisar as amigas de andar, na correria não tinha pego nada, então pediu para Adora se ela pudesse, entrar em seu apartamento e pegar a bolsa que tinha deixado pronta para a saída de maternidade de sua bebê, e levar ou mandar a ela assim que possível. Pegou na mão de Mara tentando dizer palavras calmas e de conforto antes de fecharem as portas do centro cirúrgico, estava na hora.

...

Às 7:33 hrs da manhã Sofia G. Light veio ao mundo, pesando 3 kg, 40cm e completamente saudável, Hope avisou as amigas que esperavam na recepção, pediu que elas voltassem para casa, pois Catra precisava descansar, mas a gata se negou e insistiu em ficar até poder ver Mara, Adora não discutiu sabia que Catra não tiraria o pé de lá por nada e também estaria lá para qualquer coisa que precisassem.

Ficariam o tempo que fosse necessário, no meio tempo compraram algo na lanchonete do hospital para Catra diminuir a ansiedade dela, a gata parecia estar mais nervosa do que Hope correndo para baixo e para cima resolvendo todos os trâmites hospitalares. O que pareceu horas mais tarde, Hope apareceu novamente as levando para o andar, entrou primeiro no quarto, logo em seguida chamando elas, entraram em silêncio, dando de cara com a morena deitada cama, embolando um bebê pequeno nos braços em meio a vários panos rosas, Dra Razz para a surpresa, não tão surpresa assim, estava no quarto dando algumas instruções para Mara, tirando a dúvida delas se ela era ou não a médica de Mara.

– Adorinha! – Razz abraçou a loira com seu carinho fraternal típico – Vocês eu vejo daqui uns dias. – disse passando a mão na barriga de Catra, se despediu das outras e saiu.

Catra se aproximou de Mara rapidamente, preocupada e curiosa ao mesmo tempo. A morena lhe sorriu, mesmo com o semblante cansado, pálida, e quase sem cor nos lábios, mesmo assim ela estava radiante.

– Como você está? – foi a primeira coisa que felina perguntou, se sentou na maca, analisando a amiga.

– Agora eu estou bem... – olhou para filha em seus braços e sorriu – Valeu a pena!

– O que aconteceu? Não está precoce? – Adora perguntou preocupada se referindo ao tempo de gestação.

– Na verdade está no tempo correto, porém estava previsto só para o final do mês! – Hope respondeu – Mas parece que ela quis sair antes, apressada igual a mãe dela – sorriu e olhou para esposa, que sorriu encantada sem tirar os olhos da bebê em seus braços – Ela começou com as contrações de madrugada então viemos correndo, foram duas horas de trabalho parto, Mara teve uma pequena hemorragia mas...

– Mas, eu estou bem agora! – Mara a cortou, nada mais importava agora além de sua bebê – Quer segurar ela? – perguntou para Catra ao ver como a felina não tirava os olhos da pequena. Adora olhou rapidamente para Catra, não sabendo como aquilo iria afetá-la.

– E-Eu? – gaguejou surpresa arregalando os olhos – E-Eu não, eu não sei como, minhas garras, posso machucá-la e... – sentiu as mãos suarem, e o coração disparar de nervosismo.