Sonhos

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Sentiu mãos firmes a agarrar pela cintura e lentamente começar uma carícia com as pontas dos dedos a enviando ondas de arrepios por todo seu corpo, quando os dedos lhe deslizaram pela lateral do corpo, seus pelos se eriçaram e não pode controlar a cauda inquieta começando a chicotear contra o ar e o sofá, as carícias não paravam, indo e vindo a instigando mais, a respiração quente atrás de sua nunca chegava cada vez mais perto até a alcançar e descer lábios mornos e carentes entre seu pescoço e ombros, outro aperto em sua cintura a fez jogar o quadril para trás em busca daquilo que almejava, que deseja, que queria, se moveu lentamente para provocar sentindo a dureza a atingir e morder os lábios segurando um gemido que foi em vão, pois novamente a mão forte lhe apertou agarrando o seio e brincando com seu mamilo entre os dedos, a outra se jogou em cima de seu corpo e roçava seu membro cada vez mais rápido e lhe murmurava palavras desconexas no ouvidos, era tão bom ouvi-la assim, mesmo sem entender nada. Então a outra a virou de frente e lhe tocou o rosto com tanto esmero e carinho que a fez um nó na garganta, quis chorar sem nem mesmo saber porquê então aqueles olhos ternos e azuis, se tornaram escuros e excitados, e um sorriso malicioso brotou no canto daquela boca, queria tanto beijá-la, beijá-la até seu último fôlego de vida se esvair de seus pulmões, queria perder os sentidos novamente, queria abraçá-la, queria tocá-la, em questão de segundos a mão que estava em seu rosto já havia percorrido por todo seu corpo e faz quase explodir de prazer quando a tocou em seu ponto mais sensível, arqueou as costas e gemeu o nome dela quantos vezes queria, quantas vezes podia, a outra grudou os lábios em seu pescoço, e aproveitou para descer as garras naquelas costas largas e alvas, pediu por mais, pediu mais forte, pediu mais rápido, e mão em sua boceta molhada e pulsante não parava a obedecendo a cada instante, estava quase lá, sentia isso e queria isso, não podia mais esperar, mas antes de atingir seu clímax a voz aveludada e calma lhe alcançou no ouvido – Catra! – a sussurrou no ouvido – Essa não sou eu – parou de a masturbar e quando foi reclamar Adora a sorriu de novo – Está na hora de acordar.

Abriu os olhos num súbito, tentando entender o que aconteceu e piscou algumas vezes para reconhecer onde estava, na sala do apartamento da Adora recordou, reparou o peito subindo e descendo com a respiração ofegante, coração acelerado quase saindo pela boca e o pior de tudo... estava excitada, muito excitada, sentou-se lentamente colocando a cabeça entre as mãos, sem saber direito como reagir, tinha mesmo acabado de sonhar que estava transando com Adora?

Adora

Olhou para o lado tentando não demonstrar muito seja lá o que estivesse sentindo no momento, tombou de costas aliviada vendo que a loira não estava mais ali, e se inconscientemente tentou fazer algo estranho com a loira enquanto dormia, bufou nervosa, não queria nem pensar. O que Adora pensaria se soubesse disso? O que ela faria se ultrapassasse essa barreira novamente e a tomasse entre os lábios no meio da noite? Levou a mão sobre o pescoço onde a loira havia beijado no sonho, e lambeu os próprios lábios ao lembrarr, o aperto firme e quente ainda marcava sua cintura, era tão real, tão vivo, tão excitante, sem se dar conta levou os dedos entre as pernas e abafou o gemido ao tocar sua intimidade quente e molhada, deuses, estava muito molhada, lentamente circulou seu clitóris duro e inchado, sentindo o prazer lhe tomar o corpo novamente, estava muito excitada, apertou o bico do peito com firmeza e gemeu abrindo mais as pernas, penetrou um dedo e gemeu alto dessa vez, se masturbando deliciosamente enquanto apertava o seio com uma mão, adicionou mais um dedo e seus movimentos se intensificaram, a mão do seio foi até a boca e mordeu os dedos, estava muito excitada, fechou os olhos firmemente, e um azul infinito aparecia de relance em sua mente, assim como um belo sorriso, e cada movimento que fazia, imaginava braços fortes ao seu redor, sentiu as pernas tremerem e não demorou muito para chegar o seu ápice, mas aquilo de longe a fez saciar o que sentia, respirou fundo tomando fôlego, precisava de um banho, e de mais alívio, talvez uma segunda rodada no chuveiro com água gelada ajudaria.

ACCIDENTAL (G!P) (CATRADORA)Onde histórias criam vida. Descubra agora