It must be love

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No fim da tarde Catra resolveu colocar algumas coisas em dia, precisava encontrar suas amigas e decidir o que iria fazer de agora em diante, ainda se perguntava a razão de ter aceitado tal loucura de ter um filho com uma desconhecida, mas simplesmente cedeu sem mais nem menos, parecia ser impossível resistir aos olhos da loira e quando falou que teria o bebê o sorriso que ela lhe deu no meio da noite pareceu iluminar o quarto ainda que escuro, Adora mal havia dormido depois disso, pulando de felicidade na cama e beijando seu ventre o tempo todo por consequência não conseguiu dormir, embora o entusiasmo da outra tenha sido uma alegria momentânea para si, afinal quem não ficaria feliz vendo outra pessoa tão alegre, tinha suas preocupações, arrumou algumas coisas, trancou o apartamento com a chave reserva que Adora tinha deixado, pegou sua moto e saiu.

{...}

– CATRAVAITEROBEBE! – lançou rápido num fôlego empolgada, ofegante e sorrindo de ponta a ponta.

– Que idioma é esse Adora? – Glimmer perguntou franzindo o cenho. – E o que é isso? Se recomponha se não, não vou entender nada, aconteceu alguma coisa? – ordenou se levantando de sua mesa indo em direção da amiga.

Adora estava na porta do escritório da diretoria, Glimmer tinha passado o dia fora resolvendo burocracias da instituição, assim que souber que ela chegou, correu o mais rápido que pode entre as escadarias da mansão, abriu a porta da sala com tudo e disparou a notícia.

– Eu disse que a Ca... – puxou o ar para falar, pediu um minuto com a mão e se curvou sobre os joelhos recuperando o fôlego. – Catra, ela... vai ter o bebê! – finalmente terminou de falar, ainda cansada.

– Ual, esse é o motivo de tanta euforia? – falou com desdém, deu as costas e foi em direção a mesa de novo.

– P-Por quê... não era pra ser assim? – disse a seguindo.

– Ela ter ou não, não muda nada Adora! – exclamou.

– Como assim não muda nada, Glim você não está feliz por mim? – perguntou estrando a atitude ofensiva da amiga.

– Não é isso... – suspirou se virando para Adora novamente. – Não há garantias de que o be...

– O bebê é meu! – afirmou.

Adora cerrou os punhos firmando convicta as palavras que dizia, encarou a irmã seriamente, mas Glimmer também não se dava por vencida.

– Adora, você sabe que tem que fazer o exame, deixe de ser ingênua, do mesmo jeito que ela dormiu com você aquela noite, poderia ter dormido com qualquer outra pessoa! – replicou Glimmer.

– O quê está insinuando? Que ela é qualquer uma? – perguntou indignada com o que a própria irmã dizia.

– Se a carapuça serve. – Glimmer respondeu dando de ombros.

– Você fala como se eu também não tivesse dormindo com ela, ou com outras, é isso que você pensa de mim também que eu sou qualquer uma? – Adora já estava alterando a voz.

– O quê? Claro que não! – rebateu de imediato.

– Então o que é? Qual a diferença entre mim e Catra? Por quê você não pode ficar feliz por mim?! – refutou brava.

– Adora eu só quero te proteger tá legal. – soltou defendendo seu posicionamento.

– Me proteger de quê? Do meu próprio filho? – avançou se aproximando de Glimmer.

– Eu só não quero que você se machuque! – disparou gritando em direção a irmã, Adora a olhou confusa. – Você tá aí toda feliz, e eu não te vejo assim há anos, mas o que vai acontecer se aquela garota resolve ir embora? É claro que eu quero sua felicidade, mas você não pode se apegar a ideia de algo que pode vir ser ilusório.

ACCIDENTAL (G!P) (CATRADORA)Onde histórias criam vida. Descubra agora