You are light

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Oi oi mores 💞
Apertem os cintos, o choro é livre também.

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– Finalmente ela dormiu! – Adora disse se jogando na cama ao lado da gata. Catra estava sentada na cama vendo as planilhas do trabalho no tablet e um pouco calada, sabia o porquê, era fácil entendê-la mas tinha que ser racional e manter a calma para não acabar as duas surtando dentro de casa.

– Ela brincou muito hoje – a gata respondeu sem tirar os olhos do tablet.

– Scorpia fez um bom trabalho – comentou – Não precisava ter ficado tão preocupada.

– Você não sabe de nada! – Catra respondeu. Adora se ajeitou no colchão se virando de lado, parando observar a gata, franzindo o cenho de tão concentrada, mas a verdade é que já conhecia Catra o suficiente para saber que ela só estava mascarando sua preocupação.

– Hey... – chamou atenção da gata segurando no tablet até a híbrida a olhar, e quando ela olhou, até esqueceu o que ia falar e não se importou com mais nada, estava tão apaixonada que só a presença de Catra ali a deixava em êxtase.

A felina percebendo apenas desligou o tablet e se deitou também ficando cara a cara com a loira. Adora se aproximou se ajeitando colocando uma mão debaixo do rosto e a outra depositando na cintura da gata, acariciando o lugar com a ponta dos dedos, ficaram se olhando por minutos, Catra piscando lentamente até começar a ronronar e fazer seu coração errar uma batida, adorava aquele som, sorriu lembrando que sua filha fazia o mesmo quando recebia carinho na barriguinha ou quando estava prestes a dormir, para Adora aquele era o som do amor.

– Do que está rindo? – a voz rouca e baixa da híbrida a acertou em cheio, sorriu outra vez corando as bochechas pálidas, pois se deu conta de uma coisa.

– Nada – escondeu o rosto envergonhada, mas Catra a trouxe de volta depositando a mão macia em seu rosto, suspirou encantada com o brilho daqueles olhos bicolores – Acho que nunca te agradeci.

– Pelo o quê? – a gata franziu o cenho.

– Por tudo! – respondeu docemente se aproximando mais até ficar colada com a morena – Por isso... – apertou a cintura da gata levemente não se fazendo de rogada dando-a um selinho nos lábios – Por tem ficado... – outro beijo só que dessa vez na fronte – E por ter me dado uma família – encostou suas testas e descansou ali.

Catra sentia o coração a mil por hora, céus, também a amava tanto que sentia-se capaz de sufocar de tanto amor, nunca sentiu algo assim na vida, nunca tão intenso, tão verdadeiro. E doía saber que poderia perder tudo aquilo.

– A-Adora... – engoliu seco – Você confia em mim? – de repente a voz da gata parecia querer falhar, a loira abriu os olhos procurando os seus, azuis tão claros que pareciam lavar sua alma. Sentiu a sutileza dos dedos lhe acariciar o rosto e teve vontade de chorar ali mesmo.

– Por que? Você anda aprontando? – a loira riu, mas logo arregalou os olhos fingindo espanto – Santa deusa você tá me traindo? – colocou a mão no peito, dramática, rindo ao ver a felina revirar os olhos.

– Idiota – puxou a outra pra mais perto e selou seus lábios demoradamente, ao se separar suspirou – É sério!

– É claro que eu confio em você meu amor. – Adora respondeu estreitando a gata em seus braços, se movendo para ficar acima dela lhe distribuindo beijos pelo rosto.

– Espero que sempre se lembre disso! – Catra disse, fechando os olhos e se entregando aquelas carícias, sua cauda chicoteava o colchão.

– Eu nunca vou esquecer de nada sobre você – avançou sobre o pescoço da gata, sabendo de seus pontos fracos a fazendo ronronar novamente, sentiu a cauda agitada lhe enrolar a cintura e fazê-la cair sobre o corpo da outra, as duas apreciando seus corpos em puro êxtase, não demorou muito para aquilo evoluir e ambas se entregarem aquele sentimento de lascívia, desejo e amor a noite toda.

ACCIDENTAL (G!P) (CATRADORA)Onde histórias criam vida. Descubra agora