The end.

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Oi oi mores 💕

Cá estamos, nosso último capítulo 😭

Foi um prazer imenso dividir essa história com vocês, com todos os altos e baixos, vocês sempre foram incríveis comigo e eu só tenho a agradecer. Ainda mais quem sempre esteve lado a lado, desde a evolução da escrita como das personagens. Obrigadx por me darem essa chance e espero que apreciem.

(Esse é um capítulo apenas de complemento e fechamento da história então não esperem nada grande)

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...Casa comigo, Adora

Ambas se perderam naquele silêncio, e a madrugada se fazia mais escura que nunca, a única coisa que tornava aquele momento real, era a respiração pesada da May no meio delas.

– M-me desculpe... – a gata murmurou exausta e quase sem voz – Me desculpe por esconder meus sentimentos de você, minhas preocupações e não conversar... e-eu... eu não sei como falar o que eu sinto, Adora. Eu não sei lidar com isso... v-você... você quase morreu e a culpa foi minha.

– Não... – a loira tentou a impedir de ir por esse caminho.

– É verdade – a cortou – Se eu não tivesse sido tão medrosa, tão egoísta, nada disso teria acontecido com você... – bufou insatisfeita consigo mesma – No fim acho que Shadow Weaver sempre esteve certa sobre mim.

Desviou o olhar se sentindo culpada, não suportaria se algo de pior tivesse acontecido. Adora sabia disso e sabendo que a híbrida se culpada internamente, buscou pelo seu rosto num toque carinhoso.

– Você não é nada do que a Shadow Waever disse, nada... – falou firmemente encarando seus coloridos favoritos – Eu tô aqui pra te mostrar isso, pra te ajudar...

–  Eu também estou aqui para te ajudar – reafirmou o que vinha dizendo há dias, também acariciando a pele pálida do rosto da mulher que amava – Para sempre...

– Quer mesmo se casar comigo? – Adora fechou os olhos ao sentir o polegar da outra acariciar a maçã do seu rosto, a deixando mais sonolenta – Você tem certeza?

– Está mesmo me fazendo essa pergunta? – sussurrou divertida e ambas riram fraco – É o que eu mais quero, Adora, é o que sinto, e convenhamos que nunca fomos um casal convencional não é mesmo – fez a loira sorrir novamente, é... ela tinha um ponto – Eu sei que não conseguimos falar sobre tudo, mas nós vamos aprender conforme caminharmos juntas.

– Você promete? – Adora a beijou na palma da mão apaixonadamente, assegurando que tudo aquilo era verdade e não mais um de seus sonhos e devaneios.

– É uma promessa.

– Eu aceito - respondeu antes de adormecer envolvida pelo calor da mulher que seria capaz de mover montanhas e mundos para provar que a amava, e sua pequena bolinha no meio delas. E não havia nada de mais perfeito do que aquilo.

***

O assunto do casamento ficou esquecido por enquanto e nenhuma delas contou para alguém. Não era pelo fato de não quererem se casar e sim porque ainda haveria muito tempo até isso acontecer. O pedido foi feito e a vontade existia, mas ambas ainda tinham que lidar com muita bagagem que carregavam em suas almas. Adora continuou a fisioterapia e estava melhorando cada dia mais e já conseguia fazer pequenas tarefas em casa, o que deixou a loira em êxtase em saber que ia passar um tempo a mais com sua bebê. Catra continuou cuidando da casa, trabalho e da filha, era uma tarefa árdua, tinha dias que achava que não ia conseguir, mas no final do dia ao ver o sorriso da sua filha ao brincar com sua outra mãe, sabia que tudo valia a pena. No entanto, se quisesse melhorar, tinha que se esforçar, não confiava em ninguém para isso, mas conversou com Adora e ambas concordaram que se tratassem seus traumas, seria bom para as duas, para o relacionamento delas e para a criação de May, sua filha vinha em primeiro lugar e queriam estar saudável não só fisicamente, mas mentalmente para ela, May merecia o melhor das duas mães. Então as sessões de terapia começaram e ajudava as duas a conviverem melhor e a lidar com seus medos, se permitirem viver por elas mesmas e também em conjunto, e dentro relacionamento. Perfuma que fazia as sessões de Catra, ficou honrada em ver que a gata lhe confiava a esse ponto, e fazia de tudo para ela se sentir confortável e segura nas sessões. E assim os dias iam passando com seus altos e baixos.

ACCIDENTAL (G!P) (CATRADORA)Onde histórias criam vida. Descubra agora