Isso Vai Ser Difícil

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POV Cheryl

Meu celular começa a tocar, o que me desperta, sentindo Toni se remexer em cima de mim. Estico a mão e atendo, xingando mentalmente a pessoa que me liga.

-Alô. - Digo, com um péssimo humor por ter sido acordada.

-Posso saber o motivo de eu não ter recebido mensagem da Toni até agora? - A voz da Dorcas irritada surge.

-O celular dela estava descarregado e ela colocou pra carregar, Dorcas . Mas a gente acabou dormindo.

-Imagino bem o quanto vocês estavam "dormindo"... Mas isso não importa agora. São 6:30 AM, acorda a Toni, ela tem que estar na gravadora às 8 AM, vou mandar o endereço por mensagem. - E é isso. Ligação encerrada. Enquanto ainda estou tentando acordar  completamente, meu celular notifica a mensagem de Dorcas com o endereço da gravadora. Sendo derrotada, eu solto o celular na cama e começo a fazer carinho em Toni.

- Bebê? Vamos acordar, pequena? - Como já sabia que iria acontecer, ela faz manha e se aconchega mais, mamando em meu mamilo e, como ela está em meu interior com sua ereção matinal, seus lábios em meu mamilo não me fazem ter pensamentos inocentes. - Bebê, acorda. Você tem que se arrumar pra ir pra Tia Dorcas, lembra? - Ela faz um resmungo nasal e se move novamente, mas, dessa vez, ela acaba se movendo em meu interior e, pelo gemido baixo, ela não está mais com tanto sono agora. Ela, como num teste, se move vagarosamente, soltando um suspiro de satisfação. - Tee-Tee, não dá tempo, bebê!

-Tá dololido, Mommy. E aqui dentu é tão gotosu. - Outra investida e minha resignação de levantarmos começa a se esvair.

-Mas você vai se atrasar, pequena. - Maldosamente, ela morde suavemente meu mamilo, ao mesmo tempo que impulsiona seu quadril. FODA-SE! - Vai ter que ser bem rapidinho, bebê. Você não pode se atrasar.

-Bigada, Mommy. - Puxo seu rosto para mim e grudo nossos lábios, imediatamente invadindo sua boca e reclamando sua língua para mim e ela, como uma boa princesa, apenas me entrega tudo que eu reclamo.

Com urgência, minha língua explora sua boca, gritando em silêncio minha necessidade dela. Desço minhas unhas de sua nuca até a base de suas costas e, quando chego em sua bunda, aperto com força, fincando minhas unhas naquela carne macia e guiando suas estocadas, seu ritmo. Afasto minha boca da sua e desço minha boca até mamilo, sugando forte e prendendo-o entre meus dentes.

Devido à surpresa, ela se move rapidamente e acaba acertando o local mais sensível e eu perco as forças momentâneamente, ainda mais quando ela acerta novamente. E de novo. E outra vez.

Eu não consigo mais raciocinar, apenas sou levada por aquela sensação que eu desconhecia. Eu já não sei mais se estou falando, gritando ou o que está saindo da minha boca. Cada nova investida, é um passo que eu dou para algo incrivelmente grandioso.

Todos meus pensamentos são desligados, me tornei puro instinto. Uma estocada mais é o suficiente para me levar para outra dimensão. O ar é completamente expelido de meus pulmões e uma sensação de urgência e calma, com alívio e necessidade começa a se espalhar por todas minhas células.

-Mommy, leitinhu da bebê vai saí. - Ela choraminga e estou tão entregue àquela sensação intensa que eu não sei se respondi ou reagi. Parece que eu perdi totalmente o controle dos movimentos do meu corpo e todas minhas terminações nervosas estão focadas em um único ponto, o ponto que Toni acerta repetidamente e tão maravilhosamente.

Repentinamente, ela dá uma estocada tão forte e profunda que eu explodo em milhares de pedaços e as duas únicas coisas que sinto é meu corpo sendo expandido de uma forma absurdamente prazerosa e Toni se derramando em meu interior, completando a única peça que estava em falta nessa bagunça toda que viramos.

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-Chegamos. - Digo, assim que paramos e vejo Toni completamente nervosa, mordendo sua chupeta. - Se morder assim, vai estragar a chupeta, pequena. - Ela me olha e tira a chupeta da boca, me entregando. - Olha, não precisa ficar nervosa. A Dorcas é legal e vai te ajudar. - Ela acena. - Se precisar de mim, coloquei um papel com meu número na sua bolsa. - Acena novamente. - Eu vou estar aqui a hora que você sair e não se esquece: Se a Dorcas ou a Minerva se oferecer pra levar você pra casa, você recusa. Elas não sabem onde é nossa casa e a casa da Betty, por questões lógicas.

-Tudu beim, Mommy. - Me inclino e deixo um beijo em seus lábios.

-Leva a chupeta. - Ela me olha confusa. - Ela te acalma, pequena. Deixa na bolsa, se você achar que tá muito nervosa, pega ela e vai pro banheiro. - Receosamente, ela pega a chupeta e guarda na bolsa.

-Mommy vem pegá bebê memu? - Ela pergunta amedrontada.

-Claro que sim, baby. Confia na Mommy, vou estar aqui te esperando. Agora vai lá antes que a Dorcas venha te puxar pelos cabelos. - Um último beijo e ela sai do carro, indo em direção ao prédio da gravadora.

Assim que ela some de vista, dou a partida no carro e vou até a loja em que Verônica trabalha. Vou comprar um telefone decente pra Toni, já que o dela não quis dar sinal de vida hoje.

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-Hey, Ronnie. - Chego na loira e ela me recebe com um abraço.

-Banquela! - Ela diz baixo no meu ouvido. Sim, todas oportunidades possíveis, a Little Verônica aparece. - Cadê a Boo? - Ela pergunta assim que se afasta.

-Com a Dorcas. Ela começou hoje.

-Ela deve estar morrendo de nervoso.

-Demais. Fiz ela guardar a "paci" na bolsa pro caso de ela ficar nervosa.

Você não sabe o que é "paci"? Em inglês "Pacifier" significa chupeta e os littles usam o diminutivo "paci". Então, usamos essa palavra quando estamos "no mundo real", assim não recebemos olhares feios.

-Ela vai precisar. - Verônica concorda. - Mas o que faz aqui? Veio ver minha linda face?

-Não, Girafa. O celular da Toni deu problema, não quer ligar e, como aquilo é uma relíquia, achei uma ótima oportunidade de comprar um aparelho decente pra ela.

-E ela sabe? - Nego.

-Surpresa.

-Você sabe que, provavelmente, ela vai brigar por você ter gastado dinheiro com ela, né?

-Não sei, eu fui no shopping com ela e ela comprou um monte de coisa.

-Sim, mas não foi a Toni... Se é que você me entende.

-Você acha que ela vai implicar com isso?

-Eu não gosto muito quando a Betty compra esse tipo de coisa pra mim.

-Ah, mas ela não pode reclamar se ela realmente precisa de um aparelho... Né? - Olho em expectativa para a morena. 

-Desde que você não compre um moderno e etc. Compra um bom, mas básico.

-O que você recomenda?

-Vem cá!

Depois de meia hora de a Verônica tentando me convencer a comprar um mais básico e eu insistindo em comprar um melhor, ela ganha a discussão e eu acabo comprando um mais simples. Só pra não Toni não ficar brava. Afinal, Verônica deve estar certa: nem a Little Tee-Tee nem a versão adulta gostam de coisas muito caras.

Agora, eu volto para casa e espero dar a hora de pegar minha pequena. Não faz nem uma hora que eu deixei ela lá e já tá horrível ficar sem ela.

Isso vai ser difícil!

LittleSpaceOnde histórias criam vida. Descubra agora