Parede De Vidro

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-Mommy, a Bear vai levá bonca? - Pergunto assim que ela termina de colocar o cinto em mim.

-Sim, a Tia B vai castigar ela. - Ela começa a se afastar, mas para me olhando desconfiada. - Você sabia o que a Verônica ia aprontar? - Nego com a cabeça rapidamente.

-Bebê num xabia. Bear falô qui ia nu banheilo, aí bebê ficô cum a Mommy. - Ela deixa um beijo na minha testa.

-Então, tá bom. - Ela dá a volta no carro e entra no banco do motorista. - Vamos pra casa! - Mas, antes que ela pudesse ligar o carro, seu celular começa a tocar e ela atende, após olhar o visor. - Oi, Min. Tudo bem. Tá. Me dá notícias. Beijo. - Ela desliga o telefone e me encara. - O que acha de ir pra HeadSpace com a Mommy? - Dou de ombros. Deve ser interessante. - Vamos pra casa nos trocar, então.

Ao chegarmos em casa, ela separa uma calça jeans dela para eu usar e uma blusinha preta minha justa. O problema é que a calça marca bem meu membro e eu tenho certeza que ela fez isso de propósito.

Em instantes, estamos no carro de novo, em direção à HeadSpace e eu vou chupando minha chupeta durante o percurso e pensando o castigo que Bear deve estar tendo nesse momento e eu tremo só de imaginar.

-Tudo bem, bebê? - Eu saio dos meus pensamentos e vejo Cheryl me encarando curiosa.

-Tudu, Mommy. A Bear tá muito felada? - Ela solta uma gargalhada.

-Sim, bebê. A Tia B é bem brava e a Verônica é muito arteira.

Logo estamos na garagem privada e eu sou obrigada a tirar minha chupeta, andamos pela entrada traseira, onde ela cumprimenta os seguranças e, quando entramos, a música alta nos atinge e começamos a andar no meio daquele monte de gente, ela se posiciona atrás de mim e passa os braços da minha cintura, grudando seu corpo no meu e me guiando entre as pessoas até chegarmos na área reservada, mas, mesmo tendo saído da multidão, ela não me solta. E eu nem reclamo.

Subimos a escada e logo estamos em um escritório bastante silencioso. Ao lado da porta, há uma parede de vidro e eu vou até lá, onde é possível ver a pista movimentada, com várias pessoas dançando e se agarrando.

-Gostou? - Ela pergunta, me abraçando novamente.

-É bunitu, Mommy.

-Boa noite, casal! - Ouvimos a voz de Minerva e nos viramos.

-Min, o que você tá fazendo aqui? Você disse que não ia vir hoje!

-É que eu vim trazer um negócio que vocês esqueceram lá em casa. - Ela mostra um plástico transparente e, dentro do plástico, o plug que Cheryl fez eu usar no outro dia. - Pela vermelhidão no rosto, vou apostar que quem usou foi nossa querida Toni. - Ela diz sorrindo e coloca o plug sobre a mesa.

-Sério que você veio aqui só pra isso? - Cheryl pergunta irritada.

-Não, vim aproveitar que sou vip e não pago nada. Vejo vocês depois. - Ela diz e sai andando, fechando a porta atrás dela.

-Desculpa por isso, bebê.

-Selá qui ela viu a bebê falando axim?

-Provavelmente, não. Você falou baixo.

-Ufa. Fiquei peocupada.

-Não precisa, pequena. - Ela vai até a porta e fecha com chave. - Se quiser, pode usar a chupeta ninguém vai ver.

Contente com a informação, pego minha chupeta e me sento na poltrona. Ela pega o telefone, disca alguns números e começa a falar algo chato sobre o trabalho, então fico olhando para a pista, vendo as pessoas bêbadas.

-Bebê, más notícias: A Mommy vai ter que ficar a noite inteira aqui. Então vou ter que te ajudar aqui mesmo. - Olho confusa para ela que sorri. - Vem comigo. - Ela se levanta e estica sua mão para mim.

Sem entender nada, apenas me levanto e vou até ela. Ela se vira para a parede atrás da sua mesa e abre uma porta, que eu nem tinha reparado que existia ali. Ela espera que eu passe pela porta e em seguida fecha a mesma e começa a me levar escada abaixo.

Ela acende uma luz e eu vejo uma sala ampla, com uma cama ali perto de frente para a parede de vidro que dá para a pista, já que estamos na altura da pista agora, vários ursinhos de pelúcia pelo lugar, com decoração infantil, tapete de PVC.

-Vem aqui, princesa. - Ela me chama perto do vidro e eu vou até ela. Antes que eu perceba qualquer coisa, ela tira minha chupeta e gruda seus lábios nos meus, enroscando sua mão em meus cabelos e colando nossos corpos, levando a outra mão até minha bunda e apertando. Ela claramente tem o controle do beijo, já que sua língua se impõe sobre a minha em um beijo forte e exigente. Ela me deixa completamente sem ar e se afasta, com os olhos escuros e um sorriso nos lábios. - Eu absolutamente amo o jeito que seu corpo reage a mim! - Diz isso e leva uma mão até meu membro que, agora notei, está duro. Com. Um. Beijo. Merda!

Ela volta a chupeta aos meus lábios e eu começo a sugar e, em seguida, ela começa a retirar minha roupa, me deixando absolutamente nua. Não contente, ela puxa algumas correntes e algemas que, até então, eu não tinha percebido. Prende meus pés, colocando uma barra espaçadora entre elas e puxa umas algemas do teto, prendendo meus pulsos, que ficam erguidos.

Ela se afasta, ficando na minha frente, e começa a me analisar de cima a baixo. Ela começa a se agachar e eu me dou conta do vidro e daquele monte de pessoas separadas de mim apenas pelo vidro. Mas tudo some, quando sua língua percorre toda minha extensão, desde a base até a glande, terminando com uma sugada maravilhosa.

-Seu gosto é perfeito. - Diz e dá uma lambida no buraquinho por onde sai meu pré-gozo. - Fica aqui, eu já venho. - Ela se levanta e ouço ela saindo pela porta, me deixando nua, sozinha, de qfrente para um monte de gente. E de pau duro. E chupando chupeta.

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