Remember me?

Capítulo 29

Voltei gente!!!! tudo bem com vocês? 

Muito obrigada pelos 40k de leitura, vocês me surpreendem de mais!

---Antes do capítulo começar, tenho um recado:

Volto com 90 estrelinhas e 80 comentários, vocês conseguem!!!

     Umas pessoas me mandaram mensagem no privado, criticando minha história por não ter nenhum hot. E não vai ter mesmo, o foco do livro não é esse, sinto muito em decepcionar, mas eu não me sentiria confortável, até porquê, eu tenho apenas 15 anos. Espero que entendam, estou me dedicando. Um bom enredo, não depende de uma cena erótica. Desculpa. Vou entender se vocês não quiserem ler a fanfic, mas não posso me colocar em uma situação em que eu não me sinta bem. Eu amo escrever pra vocês, por prazer emocional, e não físico. Obrigada por ler, amo vocês leitoras. Agora vamos começar o capítulo? 

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~Cinco~

    Chego na academia com S/n, ainda em meus braços. Luther foi para algum lugar da casa, logo depois que eu disse que poderia cuidar da garota sozinho. Subo para o meu quarto e a deito na minha cama, vejo o sangue seco em sua testa, alguns hematomas pelos braços, e um pequeno corte em seus lábios. Abro o guarda- roupas, esperando ter meu kit de primeiros socorros ali. Quando erámos crianças, papai exigia que cada um tivesse o seu, e por sorte, o meu estava intacto, logo atrás da gaveta de meias. Pego e sento ao lado da garota, minha garota...

   Limpo com sutileza seus machucados, para que a mesma não acordasse. Qualquer um que me visse fazendo isso, estranharia o fato de eu estar sendo...delicado. Mas é diferente, eu era um ótimo garoto quando conheci S/n, mas quando a ''perdi'', foi como se tivessem arrancado aquela pequena felicidade e gentileza que havia em mim. Pode ser difícil de acreditar, mas eu era uma pessoa boa com todos, mas depois de tudo que eu passei, a única pessoa que ganhava meu amor, gentileza e carinho, era Dolores. E agora, ela está deitada em minha frente, a mulher que amei pela maior parte da minha vida...sempre foi meu primeiro amor. 

    Acabado de limpar seus ferimentos, e saio do quarto para deixa-la descansar. Passo pelo corredor, e vejo Klaus, mais estranho do que o normal. E também vejo pegas de sangue pelo corredor. Bato na porta e pergunto ao rapaz que parecia gemer de dor:

Cinco: Tá tudo bem? 

Klaus: Oi, tá, estou bem...foi só uma noite longa.- Não sou bobo, sei bem o que aconteceu. 

Cinco: Pelo visto mais de uma noite.- Falo calmo.

Klaus: É...- Ele diz junto com um gemido de dor, enquanto se trocava. 

Cinco: Não lembrava das placas de identificação.

Klaus: É, eram de um amigo meu.

Cinco: E essa tatuagem é nova?

Klaus: Sabe, nem me lembro direito de ter feito. Como eu disse, noite longa.

Cinco: Eu já sei o que você fez.- Digo com um sorriso convencido no rosto. 

Klaus: Do que você está falando? 

 Cinco: Olha, eu reconheço os sintomas Klaus. 

Klaus: Sintomas de que?- Ele se faz de desentendido. 

Cinco: Atordoado, coceira pelo corpo, a dor de cabeça que parece que alguém enfiou uma caixa de algodão dentro do seu ouvido até seu cérebro.- Digo me referindo aos sintomas da viagem no tempo.- Me conta como foi? 

Klaus: Seus amigos, quando invadiram a casa não conseguiram te encontrar, ai eles levaram S/n e eu de reféns. E ela nem acordada estava, bateram nela desacordada Cinco, INCONCIÊNTE.