Capítulo 1

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Oi gente, sou a Giovanna, tenho 15 anos, e essa é minha primeira fanfic ,tenho muitas ideias pra quando terminar essa. Espero que gostem ! 
obs:
s/n= seu nome

(quebra de tempo)

flashback: Lembranças/memórias 

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~S/N~

*17 anos atrás*

     Quando nasci, não foi algo planejado, minha mãe não estava grávida quando o dia começou. E mesmo com essa tal confusão, a mesma se dispôs a cuidar de mim e me criar como a criança comum que ela achava que eu fosse.
Hoje em dia, ela não está mais aqui, câncer, uma doença que vai te matando silenciosamente aos poucos, não só fisicamente como mentalmente. Sinto tanto falta do seu sorriso, da companhia, da sua comida, do carinho...
     Já faz 3 anos que estou nesse orfanato, acabo de completar 13 anos, e simplesmente não aguento mais! Aqui eu não tenho felicidade, igual quando estava com minha mãe, até mesmo suas broncas eu sinto falta. Eu até poderia ficar com algum parente, mas todos se afastaram depois do meu nascimento, acharam que minha mãe era louca, afinal, não acreditaram na sua  história de gravidez repentina .
    Ninguém desse lugar sabe da existência das minhas habilidades especiais, na verdade, nem minha mãe viveu tempo o suficiente pra saber. Descobri a 1 ano...

*flashback*

     Estou no meu quarto, lendo livros e mais livros, não tenho nenhuma amizade, as meninas aqui não gostam de mim, eu até entendo, elas cresceram juntas, e eu entrei após muito tempo.
Estou sentada numa escrivaninha que tem na beira de uma janela, onde uma árvore de eucalipto ficava encosta a direita da mesma ,fazendo com que a brisa trouxesse o cheiro e frescor das folhas. Olho para o quintal que estava logo abaixo, e consigo ver todos brincando e gritando, como crianças normais. continuei observando, até algumas meninas perceberem meu olhar.

(...)

    Segundos depois, estavam todas no dormitório, eu estava apanhando, não sei o que fiz de errado, mas acho que elas não precisavam de um motivo pra isso, afinal, não é a primeira vez ,e tenho certeza que não é será a última.
    Não tinha muito o que fazer ,eram oito meninas no total, minha força era insuficiente pra todas elas. Pra tentar amenizar minha dor a única coisa que consegui fazer naquele momento era ficar deitada no chão, com meus joelhos juntos ao meu rosto, enquanto ouvia xingamentos, e recebia chutes.
   Um tempo depois, meu corpo estava extremamente fraco, minha pele suplicava por socorro, pela ardência que percorria a mesma, senti segurarem meu braço e me arrastarem, não consegui ver onde estavam me levando, mas descobri quando me jogaram no chão do porão. Elas riam da minha situação, consegui ouvir a porta sendo trancada, e os barulhos de passos e risadas foram ficando mais abafados e distantes, fazendo-me entender que elas tinham ido em bora.
Eu chorei, como sempre, não só pela dor em que se estendia em meu corpo, mas também com o vazio que eu sentia no peito.

*quebra de tempo*

      Já faz horas que estou aqui, não aguento mais, está escuro, abafado e fedido. Quando finalmente consigo firmar meus braços e me levantar. Eu grito, grito, mas ninguém escuta, estou nervosa, triste. Sinto uma lágrima escorrer no meu rosto e uma fúria subir a minha cabeça.
Me debruço na porta, com a intenção de arrombar a mesma, minhas tentativas são falhas, então ouço uma voz mentalmente, uma voz conhecida, era minha mãe ," se concentre no que deseja, e faça isso uma realidade", era o que minha mãe sempre dizia em relação aos meus sonhos e os sonhos dela. Aquela frase fez meu corpo gelar, olhei a porta e a única coisa que fiz foi correr até ela, sinto meu corpo atravessar a mesma. Sorrio vitoriosa, mas percebo que nenhum barulho de arrombamento tinha sido feito, e eu não tinha sentido nenhuma dor com o contato da porta, olho pra trás com uma feição duvidosa ,e ...a porta estava no lugar?
Coloco minha mão na porta sentindo ela atravessar a mesma, não acreditei no que vi, talvez eu estivesse louca, por um estante pensei que estivesse morta.
      As vozes perturbadoras das meninas estavam chegando no meu ouvido, me alertando da aproximação das mesmas. Imediatamente eu retiro a minha mão da porta, não sei o que fazer, corri para um sofá e tentei atravessar ele, com a intenção de chegar do outro lado da parede, mas aconteceu algo diferente.

" Onde eu estava?"

Essa é a pergunta que passava por minha mente, era um lugar, parecia ser de vidro, pois eu conseguia ver e ouvir tudo e todos ao redor do objeto (Sofá), como se... eu estivesse dentro dele.

menina 1: Onde ela está ?-pergunta a garota loira após abrir a porta.- seu comentário me fez afirmar mentalmente , que eu não estava morta.

menina 2: Como será que ela saiu?- retruca a morena com uma feição assustada.

    Esperei todas saírem, depois sai de lá e fui até a cozinha, onde todas estava se sentando para um devido jantar. Sentei-me na mesa e todas me olham assustadas, o jantar foi um silêncio, embora eu saiba que mais tarde vou ser castigada por sumir do meu "castigo".

(...)  

    Cheguei no quarto e as meninas apenas falavam de uma tal de "Umbrella Academy", entrei em silêncio, e por um milagre divino elas não perceberam minha presença.

menina 4: O número 1 é o mais gato!!!! -fala a ruiva beijando a foto de um jornal. 

menina 1: Tá, mas vocês já viram o número 2 ? Na minha opinião ele é o mais gatinho- fala abraçando seus braços com olhar apaixonado.

menina 2: Que mau gosto, prefiro o número o número 5.

menina 5: Chega de discussão, todos da "Umbrella Academy " são gatos, apesar de nunca termos visto seu rostos, por conta das máscaras. -Fala a garota de tranças dando uma leva risada.

menina 3:  E daí? Eles tem poderes, e são ricos, é isso o que importa- completa a garota de de cabelos cacheados.

menina 8: Gente, e se a s/n tiver poderes?-fala interrompendo o assunto das garotas. Seu comentário me fez ficar em choque.

menina 6: tá ficando louca?-  diz dando uma gargalhada alta

menina 8: Ela saiu daquele lugar sozinha, e tenho certeza que tranquei a porta!

menina 4: Ela não tem forças nem pra nos enfrentar ...ela é muito fraca pra ter poderes, alguma das zeladoras deve ter aberto pra ela- diz dando de ombros

menina 8: Tem razão, estou viajando mesmo.- diz desistindo da ideia.

    Elas continuam conversando sobre os garotos da academia, até pegarem no sono, e é nesse silêncio noturno que eu tenho paz, finalmente posso ler com a claridade da lua que entrava pela janela, iluminando toda a escrivaninha. E é assim que vou passar os próximos anos, me machucando de dia, e admirando a beleza da natureza e a magia dos livros a noite. Ouço barulhos de corujas, e de pássaros noturnos ,fazendo o ambiente se tornar aconchegante. Em meio a minha leitura paro pra pensar sobre o dia de hoje, enquanto observo cada constelação em que as estrelas formavam. Após longos minutos refletindo eu finalmente cai na real ...

EU REALMENTE TENHO PODERES !!!!

*flashback off"

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imagens do orfanato na mídia

+1000 palavras

espero que tenha ficado bom 
Não tenho data prevista pro próximo capítulo.

Desculpa qualquer erro 

*PLÁGIO É CRIME*

kisses 👁️👄👁️


Remember me?Onde histórias criam vida. Descubra agora