Capítulo 2

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⚠️alerta de gatilho⚠️

Capítulo revisado

*plágio é crime*

boa leitura 

~S/N~

    Depois da descoberta dos meus poderes, tem sido mais fácil evitar as brigas, pelo menos uma parte delas, mas não é sempre que consigo usa-los afinal não tenho ideia de como treinar os mesmos.
    Há tempos que não aguento mais esse lugar, é sujo, está caindo aos pedaços, as zeladoras me dão arrepios, as meninas me dão medo, e os meninos me dão nojo.
   Sim, tem 4 garotos no orfanato, um mais nojento que o outro, sempre fazem comentários sobre meu corpo o que me faz querer sumir.
   Estou pensado numa fuga. Sei que parece algo infantil...mas estou infeliz, preciso ir embora. Pra onde eu iria ?Não sei ,talvez meus poderes me ajudassem em relação a isso, aliás ,sou muito inteligente, com certeza posso sobreviver.
   Faz alguns meses que estou treinando auto defesa, peguei emprestado alguns livros sobre o assunto na biblioteca, e enquanto todos dormiam eu praticava.
Nesse momento estou tomando café da manhã, assim como os outros, assopro a caneca onde está meu leite com chocolate, na intenção de que esfriasse o mesmo. Meu ato é parado quando sinto uma mão apertando minha coxa, percebo que os garotos estão dando risada, enquanto um deles alisava minha perna.Aquilo me deixou nervosa, retirei a mão dele com agressividade ,todo me olharam espantados, peguei uma faca e cravei em sua perna, o que fez o mesmo gemer de dor.

menino 1:você é maluca?- diz o um amigo do garoto indo até ele

s/n: você não faz ideia - digo o olhando com um semblante assustador, enquanto todos estavam boquiabertos com minha atitude, que na minha opinião foi justa.

Em meio as gritarias, a diretora aparece na cozinha ,vendo tal cena, ela está com uma feição neutra, como se estivesse me condenando apenas com o jeito que me olhava.

diretora Thuls: S/n, na minha sala ,já.- ela diz calmamente, me fazendo ter cadê vez mais medo .

s/n: sim senhorita Thuls.- digo de cabeça baixa

    Sai de lá às pressas, mas ainda conseguia ouvir os cochichos e risadinhas de todos os presente na mesa. O barulho das crianças estava se abafando conforme eu me afastava, subi as longas escadas, até chegar no corredor onde havia uma porta no fim, o lugar era escuro, o que me fez andar pausadamente. Dei três batidas na porta, até receber um "entre" como resposta, adentrei na sala e me sentei na cadeira, enquanto a senhorita Thuls observava o céu pela única janela que havia lá como se quisesse fazer um tipo de suspense, ela se vira pra mim com uma expressão ainda neutra, ela caminha até mim lentamente, segundos depois sinto o lado direito do meu rosto arder, ela tinha me dado um tapa.

s/n: se... senhorita Thuls, eu...eu posso explicar o que aconteceu -digo tropeçando em algumas palavras por conta do medo.

senhorita Thuls: Não há o que explicar! esse comportamento é inaceitável!- ela diz gritando e erguendo sua mão , se preparando pra me bater novamente.

Antes que sua mão entrasse em contato com a minha pele ,eu a interrompo:

s/n: Não foi culpa minha, ele estava passando a mão em mim !eu só me defendi.- Digo com os olhos marejados

senhorita Thuls: olha o shorts que você está usando s/n, é claro que chamaria atenção de algum menino, se você se comportasse e se vestisse como uma garota educada, isso jamais teria acontecido!

s/n:A senhora está dizendo que a culpa é minha ?-digo revoltada

     Antes que ela pudesse falar alguma coisa eu saio da sala, e claro ela vem atrás mim, me puxando pelo braço, me arrastando até o "quarto da educação", era o nome que deram ao cômodo da casa em que levavam as crianças desobedientes. Ela me joga lá dentro, eu tentei correr até a porta, mas a mesma foi fechada na minha cara. Eu estava com raiva por apenas eu ter sido condenada, mas feliz pelo estrago que fiz na perna do garoto.

(...)

    Se passaram horas, e eu estava pensando em cada palavra que a diretora disse, cada surra que eu levei nesse lugar, cada xingamento que ouvi, sem nem mesmo precisar. Eu estou "borbulhando" de raiva, queria sair dali. Então eu lembrei... Cara ,eu tenho poderes !
Andei até a porta e tentei passar, tentativas falhas, e novamente ouço a voz da minha mãe na minha cabeça "se concentre no que deseja e faça isso uma realidade", olho a porta com um sorriso confiante, me imaginei passando por ela, corri e...passei. Ainda preciso me acostumar com isso, eu não usava muito minha habilidades, tinha o receio de alguém ver, por isso a dificuldade de usa-las.
    Antes que alguém descobrisse que sai, corri até a entrada principal, olhei pra trás me despedindo da tristeza e passei, eu estou decidida que é a última vez que coloco o pé nesse lugar. Saio correndo pela rua, eu não estava assustada, estava sorrindo, finalmente tive a liberdade que eu sempre quis. Eu odiava ficar presa em algum lugar, e sinceramente, o orfanato me proporcionou isso.
   Paro de correr quando ouço um estrondo a minha direita, isso era o som de uma vidraça quebrando, olho pro local e algumas pessoas de máscara estavam entrando pela brecha da janela quebrada, não consegui identificar se era homem ou mulher, mas tenho certeza que eles estavam ali pra assaltar. A última coisa que eu queria era problema, me afasto da calçada que estava colada com a loja, até sentir minha mão ser puxada pra dentro do estabelecimento com agressividade, eu estava assustada, não consegui me defender de primeira, eu tinha que me concentrar, e aquilo estava difícil no momento.

(...)

    Quatro deles estavam pegando tudo o que podia, enquanto um membro do grupo segurava meu pescoço com seus braços, e uma pistola apontada e apertando a minha cabeça, acho que se a polícia aparecesse, me usariam de refém, afinal a farmácia estava fazia.
Estava tudo relativamente bem, eu estou perdendo cada vez mais o ar, até que meus olhos passam por um canto da loja, vendo algumas crianças de uniformes e máscaras, aquilo me fez pensar:

"quem são eles"

_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_

1018 palavras

⚠️ plágio é crime⚠️

desculpa qualquer erro

espero que tenham gostado 

podem mandar ideias se quiserem 

kisses


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