Capitulo 17

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Santa Mônica 13:10 AM

Havia terminado de me vestir, e estava prestes a pegar minha bolsa até que ouvi toques em minha porta.

— Pode entrar!

— Vamos?

Era meu pai.

— Só preciso pegar minha bolsa, um instante.

Ele concordou com a cabeça, então entrei em meu closet na busca de minha bolsa.

Voltei segundos depois e observei que meu pai estava segurando o porta retratos com a foto de minha mãe.

— Também sinto falta dela.

Coloco minha mão em seu ombro, e ele sorri de canto.

— Ao menos tenho você filha.

Meu pai nunca me diz absolutamente nada sobre minha mãe, ele é totalmente fechado quando se trata disso. Entendo sua dor, então não me atrevo a entrar no assunto com insistência.

— Mas então, vamos?

Ele devolveu para o lugar e se levantou.

Concordei e ele foi saindo rapidamente, apenas o segui.

Entramos no carro, e trocamos algumas palavras.

— Quanto tempo iremos ficar lá?

— Até 19:00, no máximo.

Arregalei os olhos.

— Está falando sério? O que tanto vão conversar?

Ele deu risada.

— Você que quis vir.

Encostei minha cabeça no vidro.

Pelo amor de Deus. Que tipo de reunião é essa? Eles vão projetar uma cidade??
.

Após alguns quilômetros já nos encontrávamos na mansão dos Ávilas.

Era tão bonita, como me lembrava.

Novamente um dos seguranças pegou nosso carro e levou para o estacionamento da residência. E o outro nos levou até a entrada.

— Obrigada.

Meu pai agradeceu, e Leonardo abriu a porta.

— Boa tarde! É um prazer revê-los.

O cumprimentei e entramos, após alguns segundos Naira apareceu.

— Larissa? Que bom que veio querida!

Ela me abraçou fortemente.

— Está mais bela a cada dia, como pode?

— Que isso Naira, assim me deixa com a autoestima lá no auto.

Ele sorriu.

— É apenas a verdade.

— Também está linda, obrigada pelo convite.

Ela concordou com a cabeça e nos sentamos. Logo eles começaram a conversar.

Minutos depois, Leonardo e meu pai foram até o escritório da casa.

— Logo acompanho vocês.

Disse Naira. Meu pai literalmente me largou aqui no meio da sala com ela.

— Infelizmente tenho que acompanhá-los, mas não se preocupe que João está em casa. Quer que o chame?

— Se não for incômodo, quero sim.

— Vamos procurá-lo?

Concordei com a cabeça e subimos juntas para o andar de cima, fomos em direção de um longo corredor que provavelmente era de quartos.

Ela bateu na porta, logo obteve resposta.

— Pode entrar, tá aberta!

E um som auto de televisão.

— Entre querida, ele está ai. Fique a vontade! Nos vemos mais tarde.

Ela simplesmente foi saindo.

Ai que vergonha, vou entrar no quarto do menino e ele vai achar que sou louca.

Nem se quer avisei que viria.
.

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