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~ 𝒞𝒶𝓉𝒶𝓇𝒾𝓃𝒶 ~

Observo o Tomás afastar-se na direção do sofá assim que termina de soltar as minhas pernas mas não me mexo.

Mesmo que o orgasmo tenha terminado há minutos ainda posso sentir os espasmos percorrerem o meu corpo. Há muito que não tinha um orgasmo tão intenso como este. Todos aqueles minutos torturantes valeram a pena.

Lambo o meu lábio ao sentir um pouco de esperma escorrer e sorrio com aquele movimento tão pecador.

Eu nunca admitiria em voz alta, mas nunca ninguém me conseguiria satisfazer como o Tomás faz.

Ele conhece-me bem ao ponto de saber que eu não vou ficar chateada se decidir invadir a minha boca enquanto eu estou numa reunião. Conhece-me ao ponto de saber que eu vou amar.

Observo-o sentado no sofá, ostentando uma nova ereção e vejo-o desafiar-me com o olhar para ir até ele.

Recupero um pouco mais o fôlego antes de me levantar para lhe fazer a vontade mas basta dar um passo para sentir a coisa que está dentro de mim vibrar enlouquecidamente e antes que eu consiga prever caio de joelhos.

A vibração é tão intensa que parece ainda mais forte do que antes, talvez derivado ao orgasmo ainda tão recente.

- Está tudo bem aí? - A voz rouca do Tomás faz-se ouvir antes da vibração diminuir.

- Tudo ótimo. - Respondo enquanto me levanto novamente e com muito cuidado volto a caminhar até ele.

- De certeza? - Ele pergunta quando estou a meio do caminho e sorri irónico antes de eu sentir tudo voltar e cair novamente.

Ainda de joelhos, apoio o rosto no chão e levo a mão ao clitóris, não aguentando aquela pressão.

- Eu disse para não te tocares. - Ele diz sério e eu ignoro de propósito.

- Ah meu Deus... - Digo extasiada, aumentando o ritmo dos meus dedos e levo outra mão ao peito, percebendo que já pinga, de tão inchado.

Não demora muito para o Tomás aparecer junto de mim e estalar uma palmada na minha nádega direita.

- Isto é por me desobedeceres. - Ele diz antes de bater também na nádega esquerda e ajoelha-se atrás de mim. - Mãos nas costas.

Demoro para obedecer, satisfeita com as sensações que os movimentos no meu clitóris combinados com o vibrar dispertam no meu corpo, mas acabo por ceder e cruzo as mãos no fundo das minhas costas.

- Quem manda em ti? - Ele pergunta sério enquanto segura as minhas mãos com uma das suas.

- Só tu. - Respondo o que ele quer ouvir e afundo mais no chão, desesperada por alívio.

Sem dizer mais nada, o Tomás puxa o que estava dentro de mim e logo choramingo com a perda. Ele não diz nada, ouço o barulho do preservativo a ser aberto e segundos depois  ele preenche-me com o pau dele, muito maior, fazendo-me gritar.

- Anda meu amor, engole-me como só tu sabes. - Ele incentiva e eu movimento os quadris de encontro a ele, faminta.

Sinto todo o meu corpo queimar quando o Tomás aumenta a intensidade das estocadas e desejo ter as mãos livres para poder aliviar um pouco esse ardor.

- Eu preciso que tu me toques. - Digo ansiosa e o Tomás acede ao meu pedido, torturando o meu clitóris com os dedos ágeis.

- Não vou aguentar muito tempo. - Ele diz pouco depois e puxa o meu tronco para cima, fazendo-me sentar no seu colo, de costas para ele.

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