Capítulo 48

106 4 0
                                    



Arthur chegou de madrugada completamente bêbado , nem sei como ele tinha conseguido subir a escada sozinho , eu tinha acabado de amamentar a Mariana e colocado ela pra dormir , quando ele entrou no quarto cambaleando. Nem parecia o mesmo , a roupa estava toda amarrotada e com uma cara bem de acabado , não fiquei muito tempo o encarando , mas ele sim e foi caminhando até mim.

Arthur
- Agora eu quero você. - Falo todo enrolado.

Lua
- Arthur você sabe que não podemos. - Olha , cada vez dando passos para trás , mas cheguei no limite , já que o berço estava bem atrás de mim.

Arthur
- Você não pode , eu posso. - Vou chegando perto.

Lua
- O que você esta dizendo? Não se aproxime. - Olho.

Arthur
- Você é minha mulher e tem que fazer o que eu quero. - Agarro ela e beijo seu pescoço.

Lua
- Não , Arthur , você esta bêbado. - Viro o rosro e o empurro sem resultado.

Arthur
- Está com nojo? Quando transou com aquele frouxo você não teve nojo né? - Paro e olho ela.

Lua
- Para de relembrar o passado. - Saio de perto , mas ele me puxa e me agarra por trás.

Arthur
- Vamos matar a saudade vamos? - Seguro em seu cabelo e beijo seu pescoço.

Lua
- Eu não posso Arthur , para , sai. - Tento me soltar.

Arthur
- Fica quieta amor. - Deito com ela na cama e vou pra cima , beijando ela.

Lua
- Não faz isso. - Viro o rosto.

Arthur
- Eu vou bater em você. - Prendo suas mãos contra a cama e olho ela.

Lua
- Eu não quero. - Olho e cuspo na cara dele.

Arthur
- Vadia! - Limpo meu rosto e rasgo sua camisola , mesmo com ela me batendo.

Lua
- Para! - Me debato contra ele.

Arthur continua , depois que tira sua roupa ele , abre minhas pernas a força e me penetra com agressividade , tapa minha boca pra mim não gritar e faz o que quiser comigo. Eu já não conseguia mais , não tinha mais forças pra lutar com ele , mesmo bêbado sua força continuava a mesma. Arthur me pegava de todas as formas , eu chorava de dor , mas não consegui ter mais reação nenhuma já que minhas forças e movimentos tinham ido embora. Eu sentia que não estava mais ali , eu sangrava ele nem assim parou.

Propriedade do Aguiar - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora