11 • Todos de Férias

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E em determinado tempo, todos haviam chegado no antigo QG, jogaram suas coisas para os lados e animadamente gritaram empolgados por estarem fazendo algo diferente do costume. No entanto, todo o lugar precisava de uma boa faxina, e Aruna que herdou a compulsão de limpeza de seu pai, fez questão de delegar trabalho para cada um. A ação da menina fez com que os veteranos se lembrassem da época em que eram cadetes e também se ofereceram para ajudar na limpeza.

Com a limpeza sendo feita, gastaram dois dias para concluir tudo, afinal, nem todos estavam dispostos a cooperar com a faxina. No final do segundo dia, seguido de um merecido descanso, todos se reuniram em volta de uma fogueira feita por Reiner, com direito a histórias.

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A chuva que cai lá fora deixa o terceiro dia um pouco diferente, obrigando todos a voltarem para dentro para evitar que se molhem, ou fiquem resfriados. Inquietos, eles tentam fazer brincadeiras ensinadas pela mãe, inventam histórias absurdas demais para serem verdade, tentam não surtar por terem que se trancar dentro do castelo.

Apolo — Ficou tudo tão quieto... E se brincarmos de verdade ou desafio? — O garoto se levanta e ergue suas mãos para cima como se tivesse acabado de ter uma ideia genial.

Ycaro — Apenas idiotas funcionais brincam disso. Não conte comigo para nada!

Apolo — E você, Carlinha, o que acha dessa brincadeira?

Carla — Uma total perda de tempo, com certeza e sem sombra de dúvidas.

Apolo — Deus do céu, quem aguenta dois caretas num só lugar? Vocês dois realmente combinam, é assombroso

Ycaro — Olha só, ele aprendeu palavras novas e decidiu usar!

Apolo — Eu sei falar com elegância, ó não uso o tempo todo!

Ycaro — Tem cinco anos por acaso? — Com seu livro em mãos aberto em determinada página, a atenção dos olhos azuis recai sob a face brincalhona de seu irmão.

Apola — Nossa, que olhar penetrante... Juro, irmão, não entendo como pode estar solteiro. Com esse olhar, já teria conquistado muitas moças e não seria tão chato.

Ycaro — Apolo, eu não sou você. — Sua voz soa ríspida, seca e concentrada, inevitavelmente causando reações em Carla, que o olha de canto.

Apolo — Por isso que corre riscos de morrer sozinho. Mais alguém quer desistir?

Cadente — Seu trouxa, se quer tanto beijar o garoto, pede para ele!

Reiner — Decadente, Apolo. Até a irmã mais nova te colocando contra a parede. — Reiner se pronuncia do outro lado da sala ao ver Apolo cair em vergonha e bochechas coradas.

Martha — Pois é. foi se o tempo em que Apolo era amado por todo mundo!

Thalia — Dizem as más línguas, que ele se apaixonou perdidamente por um ruivo que chegou há umas semanas e que perdeu todo o encanto que tinha com as pessoas.

Apolo — Até quando vão ficar falando de mim? Fofoqueiras.

Mitsuki — Então elas estão mentindo sobre você gostar de mim? — Mitsuki, que está sentado no chão, olha para o garoto em pé com um olhar travesso. Apolo por outro lado, encara de volta com um olhar um tanto assustado, pensando nas formas de sair correndo para fora.

Lea — Garoto, eu achei que você fosse um santo. Mas fazer o Apolo calar a boca dessa maneira, é surpreendente.

Aruna — Isso mesmo. Mas conta para nós, Apolo, como é estar apaixonado?!

Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + SnOnde histórias criam vida. Descubra agora