71 • Na porta da masmorra

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Seus cabelos escovados estão presos em um coque no qual esconde pequenas armas de pontas finas quase invisíveis, suas mãos estão tão geladas quanto o metal de sua espada, seus pés caminham de forma sombria pelos corredores que levam as masmorras, o som de seus sapatos batendo contra o chão ecoam nas paredes aparentemente ocas e pouco dos soldados que estão pelo lugar a reverenciam graciosamente, recebendo uma. simples reverencia com a cabeça. Seus olhos desejam deliciar-se com o terror que há na cara descarada dos espiões, no entanto, seu cérebro a lembra com quem ela irá lidar ao chegar em seu destino. Ingleses não costumam demonstrar medo com facilidade, cabendo a ela mostrar a sua pior face, o seu lado mais sombrio dentre todas as suas máscaras.

Sn'S - Pelo som das botas, parece que a majestade vem vindo por ai, ainda dá tempo de dizerem o que faziam dentro das terras da rainha! - Oculta na escuridão, a milenar "tenta" persuadir seus colegas, fingindo usar de artimanhas mirabolantes para fisga-los em sua teia de confusão.

Polo - Acha que não sabemos que você é a rainha? Sabemos quem você é, sabemos tudo e todas as coisas que você fez nessa sua vida de merda.

Sn'S - Eu nunca cheguei a ser uma rainha de fato, na verdade, nunca me considerei uma rainha. Para se ocupar esse lugar, é preciso ter um senso de justiça, um ideal benevolente, que eu não tenho.

Conan - Benevolente, justiça? Você matou inúmeras pessoas, torturou e fez pouco caso de vidas inocentes.

Sn'S - O que são vidas inocentes, para você? - Saindo das sombras, a mulher contém um olhar ameno, caído e desprezível. Seu rosto não tem brilho ou cor, suas roupas são pretas dos pés a cabeça, suas mãos tem as pontas dos dedos adornadas em dourado e preto. A espada em sua bainha reluz da escuridão espelhada a face de um ser diabólico por trás da máscara.

Paulo - Eu te disse, essa mulher não é a rainha, essa mulher é sombria, ela carrega algo pior, o olhar dela é diabólico!

Polo - A rainha tem o mesmo olhar, eu a vi no dia em que Gaspar veio aqui pela segunda vez!

Sn'S - Gaspar? Então ele realmente conseguiu se enfiar em um buraco imundo? Maldito filho de Hestow, sempre colocando suas mãos sujas onde não deve.

Sn - Então, aquele desgraçado é do seu mundo? Não me admira a insistência dele em querer alguma coisa aqui. - Parada na entrada da masmorra, a rainha da o ar de sua graça, engrandecendo o ambiente com o seu ar de psicopatia.

Conan - Como isso é possível, como pode haver duas de você em um lugar? Como pode haver duas?

Sn'S - Somos mais que duas, primeiro veio a nossa fundadora, veio a rainha da segunda geração, logo veio eu, depois a vossa majestade, sua filha e a próxima que possivelmente pode aparecer. Somos muitas por todo esse vasto universo, cada uma com a sua alma e seu diferencial.

Sn - O que tem a minha filha?

Sn'S - Quer enganar quem, majestade? Mesmo que não tenha fotos, Cadente é exatamente igual a nós duas quando éramos da idade dela.

Sn - Então, isso significa que somos um legado? Mas é claro, ela é a metade da sua alma.

Sn'S - Com ou sem a minha alma, ela seria quem ela é hoje. - Snow caminha para o lado de Sn, colocando-se de frente a rainha. Seus dedos gelados tocam o rosto quente acariciando com delicadeza. - Somos maiores do que pode imaginar, vossa majestade.

Polo - Que tipo de jogo é esse, estão usando máscaras, estão tentando brincar com as nossas cabeças? Não vão conseguir nada aqui.

Sn - As suas cabeças já estão nas minhas mãos. Vamos aos finalmente, antes que eu perca a minha paciência e arranque de vez suas cabeças.

Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + SnOnde histórias criam vida. Descubra agora