20 • Passando dos Limites

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No dia seguinte Sn estava de pé ao lado de sua filha e Aylin para enfim trazê-lo a razão e a nova realidade e por três longas horas, a mulher falhou de forma miserável na frente dos dois jovens, que se mostraram irritados por tamanha teimosia vinda de um homem adulto, que tem total certeza de que o assunto que há em sua cabeça, não existe mais.

No dia após e sozinha, ela tentou mais uma vez falar com o homem, que demonstrou estar assustado em com um profundo corte na palma de sua mão, resultando em sua ida aos médicos do castelo para tratar o ferimento causado pelar próprias mãos.

No terceiro dia, Sn apenas o observou sentada em uma cadeira de frente para as grades tal qual uma vez foi observada deitada em uma cama. Seus olhos analisaram cada movimento e soube que usar todo aquele medo, só levaria Galliard a um trauma maior, uma certeza cega de que Zeke estava de alguma maneira certo.

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Com os três dias passados, Sn se trancou em sua torre e passou a estudar a situação de Porco, deixando os dois jovens interessados em saber como suas técnicas funcionam, livres para continuar suas vidas. Aylin, fazendo parte da dupla de interessados, está em uma breve folga de seus afazeres, vendo a hora passar em câmera lenta diante de seus olhos e o céu querer cair na cabeça do primeiro que pisar errado no chão. Sentado na escadaria do castelo, com uma faca e um queijo pegado na cozinha em sua mãe, ele descansa após uma tentativa de treinamento.

Aruna — Nunca vi alguém tão folgado em toda minha vida. Está querendo enganar quem? — A sua voz faz o coração do menino despertar e bater na mesma frequência que um tambor, dando ao seu dia um brilho. Olhando para o seu lado esquerdo, ele a vê se aproximar com as roupas básicas de seu dia a dia, que com toda certeza destacam sua beleza arrebatadora.

Aylin — Princesinha, esperando que eu fique sozinho para se aproximar? Achei fofo da sua parte.

Aruna — Não tem nada a ver com isso.

Aylin — Eu estou começando a ter a certeza de que está apaixonada por mim!

Aruna — Nem tente começar com suas investidas baratas. Por que ficou chorando como uma criança naquele dia?

Aylin — Não acredita que homens podem chorar? Não gosta de homens sensíveis?

Aruna — Pouco me importa se é sensível ou não, eu só queria saber o motivo da donzela estar chorando tanto!

Aylin — Tudo bem, "senhora não tenho sentimentos". Eu apenas quis chorar e não tem nada de errado nisso, ninguém é tão forte quanto parece, ou tão forte quanto você, princesa.

Aruna — Tudo bem, já entendi que foi um erro vir perguntar a um idiota por que anda fazendo idiotices. Você é tão irritante quanto o Apolo, me dá agonia. — Mudando seu caminho, ela desce as escadas, sentindo a frustração lhe descer um soco no rosto e o seu desejo de descobrir o motivo verdadeiro, sendo massacrado por um pisão.

Aylin — Princesa, já vai? Achei que ficaria mais tempo.

Aruna — E por que eu ficaria aqui? Não vai dizer o que me interessa, então eu vou embora.

Aylin — Podemos fazer outro tipo de troca!

Aruna — Não fode, vai ver se eu estou na ponta de um penhasco.

Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + SnOnde histórias criam vida. Descubra agora