Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + Sn

17 • Não Toque Na Minha Família

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Ela está em seu gabinete com os olhos fixos em um ponto aleatório da sala por mais de uma hora, ela espera de forma surpreendente, a boa vontade de Gasphar em entender e reconhecer que Stien é uma mulher de grande poder e influência. Por mais que sejam três pessoas comandando todo o reino de Paradis, grande parte do que acontece, só está em prática graças as aprovações dela, que em consenso, trazem o que é melhor para os seus cidadãos.

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Faltando pouco tempo para completar três horas da falta de interesse de Gasphar em realmente tratar de negócios, Stien anda de um lado para o outro dentro de sua sala, se serve de um pouco da bebida mais forte que tem ali e se contém para não quebrar o copo em alguma das paredes. Por sorte, sua espera de quase três horas, se interrompe ao ouvir a voz de Gasphar se aproximar e Erwin o convidar a entrar.

Sn — Entre, Gasphar. Nós não iremos arrancar sua cabeça, ou devorar seus órgãos como se fossem um bom lanche da tarde, se é isso que teme. — Sua voz é amarga ao saber que ele está tão próximo da porta quanto o vaso de plantas do lado de dentro. Gentilmente abre a mesma, fazendo com que o homem ao seu lado veja o aconchego do ambiente.

Erwin — A porta está aberta, lhe darei cinco segundos para que entre, ou terá que dar meia volta e partir!

Gasphar — Aceitarei falar com essa mulher por um único motivo. Meu rei, não me aceitaria de volta sem suas terras sem uma boa resposta. A sua sorte, mulher, é que aquele homem cujo presto minha lealdade, tem a mente tão aberta quanto as águas do mar. — Ele entra na sala cheirando a medo e desconfiança, crendo nas histórias que ouviu de seu rei.

Erwin — Me admira homens como os ingleses serem tão difíceis de lidar, principalmente se estão interessados em algo como a nossa ilha. Quero me referir a fazer acordos conosco. Vocês não costumam vir para esses lados, alguma coisa deve ter despertado o interesse de seu rei, não só a nossa guerra. E é exatamente isso que vai nos explicar melhor antes de fazer suas propostas, capitão Gasphar.

Sn — Vá com calma querido, não vê que o homem está tremendo mais do que um novato em seu primeiro dia de treinamento?

Erwin — Por que está com medo? Estava tão confiante lá fora, um homem destemido, cheio de palavras, insultando minha esposa como se ela fosse uma inglesa.

Gasphar — Não estou com medo, jamais demonstraria medo diante de pessoas que estão claramente preparadas. Mas também não posso agir como um tolo, achando que seria facilmente ouvido, ou que uma mulher estaria facilmente no poder. No entanto, meu rei ouviu histórias sobre essas terras e isso nos trouxe aqui.

Erwin — E quais são as histórias? — Erwin se sente incomodado de uma maneira diferente, afinal, estava certo de que essa história havia ficado no passado, que apenas seus filhos e seu povo guardariam essa história para si. No entanto, mais uma vez, aqui está ela, diante de seus olhos e ouvidos, sendo usada como carta para algo que possa tornar-se um problema novamente.

Gasphar — Há dois anos atrás um homem estrangeiro veio até nós implorando uma audiência com o rei para contar uma novidade que achou que seria justo compartilhar, Ele falou sobre novas terras além dos mares, quase que escondidas. No início, achamos que seria algo fajuto, algum homem tentando nos enganar, então o negamos inúmeras vezes, até que um dia foi concedida a nossa viagem por tanta insistência.