57 • Se o mundo não fosse mundo

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Sentada em cima da mesa, uma pena para fora dela e a outra servindo de apoio para o seu braço. Sua expressão, apenas Edward e Hange podem ver, no entanto, não podem definir os seus reais sentimentos expressados no agora. Suas costas nuas, não aparentam ter nenhum arranhão sequer, apenas pequenos raios enfeitando um belo corpo recém vindo do mundo dos mortos, onde o silêncio é só história e as almas são as protagonistas misturada em um circo de horrores.
Mas a pergunta é, como alguém pode não ter sucumbido ao poder de um deus, ao imaculado e inevitável poder de um tirano cruel e fétido?

Seus olhos ainda são um borrão completo, mas seus ouvidos podem claramente ouvir os barulhos, os mínimos barulhos irritantes, tanto naturais quanto humanos. Sua mente, aparenta estar renovada como a recém criada alma, jogada em uma terra aleatória para adquirir sofrimentos, traumas e a habilidade em jogatinas. Edward quer dizer algo, quer festejar por ter alguém em sua linhagem capaz de ultrapassar os limites não existentes impostos pelos deuses. Mas de sua boca, apenas os dentes brancos são vistos e mais nada.

Sn — Não estavam chorando e berrando até agora? Por que todo esse silêncio do nada?

Hange — Como isso é possível? — Ela gagueja rapidamente.

Sn — Quero um relatório do que aconteceu, a minha mente está em branco, só me lembro de fragmentos!

Edward — Minha senhora, me chamo Edward Snow. Fui o homem que lhe resgatou da tempestade e impediu que seu corpo fosse destruído por um raio, que veio em seguida. No calor do momento, minha única opção, foi lhe trazer para casa, para a sua família, me perdoe por ter agido dessa forma. — Curvando-se como um soldado curva-se a sua rainha, ele a observa cautelosamente, se levantar e esticar seus membros como alguém que acabara de acordar. — Use isto, não é corretor ficar nua diante de uma situação como essa! — Dando a ela sua capa, os demais podem ver o rosto de Edward com mais facilidade. Um homem elegante, com dialeto nobre, porte físico impecável e sua altura quase duas vezes maior que a de Erwin.

Sn — O que mais aconteceu?

Edward — Meu sobrinho me encontrou na entrada do castelo e quando descobriu de quem se tratava o corpo, entrou em prantos, mal conseguiu anunciar a triste notícia. Logo depois, viemos para cá, então toda a bagunça começou, todos entraram em desespero e nenhum de nós com poderes pode fazer nada.

Sn — Eu sei, era irreversível, até segundos atrás! — Dando alguns passos a frente, a mulher ainda zonza sente a presença da outra mulher, zanzando pelo salão em sua forma oculta, bisbilhotando as novidades, esbanjando surpresa por seus poros. — Quem diria, Sn Snow mais uma vez presente no meio de uma grande desgraça. Me diga querida, já sabia desse trágico acidente ou ocorreu de suas habilidades serem afetadas pela tempestade?

Edward — Minha irmã?

Sn — Não finja surpresa, você sabia que ela estava aqui.

Erwin — Sn, parede agir com frieza imediatamente.

Sn — Cale essa sua boca.

Levi — Você é tudo, menos a Sn, a nossa Sn!

Sn — E quem eu deveria ser?

Sn'S — Pare com esse showzinho idiota, eles não tem culpa que a sua burrice as vezes fala mais alto. — Surgindo atrás dos tronos comendo uma deliciosa maçã, acompanhada de seu digníssimo filho de deusa, marido e filha, a madame imortal, faz a sua enfim entrada meio triunfal na cena em família. Ao olhar para trás, o Levi de Sn Ackerman, entra em choque ao ver uma versão sua quase totalmente sombria, de olhos mais aprofundados no breu da guerra, anéis por todos os dedos, um terno inglês caro e o mesmo corte de cabelo.

Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + SnOnde histórias criam vida. Descubra agora