13 • A Fogueira

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Pouco tempo depois de terem voltado para casa após o dia no lago, a noite caiu e as estrelas passaram a tilintar no véu negro. O dia para aquelas bandas, foi um dos melhores para os jovens, e agora em volta de uma fogueira, Aruna foi a primeira a se levantar e se aproximar das chamas, que balançam com o soprar do vento que vem de algum lugar. A distância, Aylin fita o rosto delicado da moça, que é iluminado pelo fogo.

Ycaro — Você realmente está interessado nela.

Aylin — É tão óbvio assim?

Ycaro — Ainda tem coragem de perguntar? Você a olha como se quisesse devorá-la. E eu acho que seja uma grande burrice da sua parte, afinal, minha irmã não gosta de caras como você. Caras, que fazem de tudo para chamar atenção e se esquecem do verdadeiro propósito de se conquistar uma mulher. Ela claramente te odeia.

Aylin — E que tipo de cara ela gosta? — Os olhos de Aylin perdem o foco da menina, encontrando os olhos matadores e superiores de Ycaro, que transbordam um azul amedrontador.

Ycaro — Em respeito a ela, eu não deveria te dizer mais nada.

Aylin — Mas?

Ycaro — Minha irmã prefere homens engraçados e de bom humor, inteligentes e digno de estar ao lado dela!

Aylin — Eu achei vago, não tem mais coisas além disso?

Ycaro — Se quer tanto conquistá-la, descubra você mesmo!

Aylin — Ela ao menos gosta de receber flores?

Ycaro — Não. Ela acha ridículo e desnecessário arrancar as flores do lugar de onde elas estão para dar para alguém.

Aylin — Tem certeza de que sua irmã é uma menina?

Aruna — O que quis dizer com isso? — No instante em que Aruna virou-se para trás, Ycaro fez um sinal para ela, que se aproximou rapidamente ouvindo tudo. As perguntas idiotas a fazem tirar a conclusão de que deve ficar longe do garoto antes que vire uma grande tragedia.

Aylin — Aruna...?

Aruna — Aruna? Quem é essa? Certamente não passa de um fruto de sua imaginação. — Tendo a paciência escassa, suas mãos se comprimem em um soco prontas para afundar o rosto de Aylin para dentro. Ycaro continua por perto achando divertido ver o medo nos olhos do platinado, que coloca as mãos em frente ao seu corpo.

Aylin — Por favor, fique calma, não foi isso que eu quis dizer!

Aruna — Devia ter dito antes, assim eu não faria isso. — O enganando como se quisesse dar um soco com toda força, ela se abaixa e move sua perna em um golpe o derrubando no chão como uma fruta podre. Com a mesma perna, ela o pressiona no chão com o pé em sua garganta evitando que ele tenha forças para se levantar, ou se mover.

Ycaro — Vai mesmo fazer isso?

Aruna — Minha mãe não me ensinou isso atoa.

Aylin — Me desculpa... Não era nada disso que eu queria dizer. É porquê... você é diferente...

Aruna — Fique calado, poupe suas forças para poder gritar depois. Vamos, pegue isso e aqueça na fogueira.

Ycari — Como quiser. — Ela entrega sua adaga para Ycaro, que vaia até a fogueira para aquecer a lâmina da adaga.

Aruna — Já deve ter ouvido falar que as mulheres da família não fazem o tipo sã, e claramente está tentando ter uma prova disso. É o seu dia de sorte, aqui está um pouco de loucura.

Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + SnOnde histórias criam vida. Descubra agora