73 • Reis e rainha

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Estão os três sozinhos no castelo por um grande milagre vindo de algum lugar. Erwin e Levi estão na sala privada da rainha a observando folhear alguns papéis importantes recém chegados da ferrovia em construção. A majestade havia jurado que, lidaria com grandes problemas após saber do mau-caratismo inglês em tentar derrubar sua aliança com outros países.
Seu olhar é sério perante as assinaturas, seu dedo agitado batuca a folha solta como um tambor irritando o mais baixo dos três.

Levi - Até quando vai ficar lendo esses papéis? O Erwin já explicou que os portugueses não vão ceder a pressão inglesa e que as tentativas deles não fazem sentido algum.

Sn - Meu amado Levi, tínhamos três espiões aqui, palavras ultimamente não me andam sendo suficientes. Quero que providenciem uma "festa" de boas vindas aos representantes e os deixem confortáveis.

Erwin - Quer que eles baixem a guarda para testá-los, certo? Eu também tive essa ideia, mas eles não mostraram querer festa ou algo do tipo, isso dificulta a nossa investida.

Sn - Que inferno. - Sua mão bate contra a mesa, os objetos tremem e as folhas são deixadas de lado. Enfurecida, seus olhos e corpo vão para a janela, onde certamente deseja encontrar uma ideia.

Levi - Eles ficarão aqui por um tempo e como decidimos comemorar o aniversário das crianças esse ano, não terão desculpas para recusar vir na comemoração da Cadente.

Sn - E só agora você me vem com essa ideia brilhante, seu anão meia boca? - Apressada, seus pés se movem e vão parar em frente a Levi, o puxando pelo colarinho da camisa, derramando seu chá e causando bagunça.

Levi - Quantas vezes eu disse para não derrubar chá na minha roupa?

Sn - Se tá tão incomodado, é só ficar pelado, vai ser uma vista agradável!

Levi - Se quer tanto me ver sem roupa, ajoelha e tire você mesma.

Erwin - E os bons modos? Peça com educação, Levi.

Levi - Claro... - Colocando a xícara na mesinha do lado, Levi agarra Sn pela cintura e a coloca em seu colo, retirando em seguida todas as armas que possam ser usadas contra si. - Acho que não vai precisar dessas coisas quando estiver de joelhos!

Sn - Acha mesmo que eu vou deixar tão fácil assim?

Erwin - Te conheço bem, querida, e posso afirmar que, suas pernas quando tremem, é sinal de que já está sem saída.

Sn - Dois contra uma? Quanta covardia.

Levi - Ajoelha, Sn.

Sn - Eu vou ajoelhar, mas não porque pediu e sim porque quero. - Com os cabelos para o alto, suas mãos abrem a fivela do cinto vagarosamente, subindo-as com delicadeza pelas entradas nas laterais onde veias saltadas ficam a mostra na pele fina e quente. Subindo a camisa preta, sua língua molhada toca o mesmo lugar, seus olhos calmos atrevem-se olhar para cima e invadir um pouco mais, arranhando a barriga do menor com as unhas.

Erwin - Isso é totalmente novo, leu em algum lugar?

Sn - Nem tudo se lê, amor, talvez eu tenha descoberto por aí.

Erwin ─ Por aí, refere-se a outro homem ou mulher?

Sn - Quer mesmo saber de onde surgiu a ideia ou quer se divertir? - Sn o chama com o dedo o fazendo esquecer o livro que folheava, seu óculos para leitura, sua postura, sua sanidade. - Faz um tempo que algo não acontece e sendo sincera, eu gostaria muito de colocar em prática de novo. Sorte a minha que eu venho guardando alguns itens curiosos!

Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + SnOnde histórias criam vida. Descubra agora