29 • Não é um Conto de Fadas 2

39 7 13
                                    

🔥

Atenção: Cenas que podem causar gatilho.

🔥

O tempo deu um grande salto e Aruna já estava com um semblante mais calmo, com os olhos menos ameaçadores e com um leve rubor em suas bochechas travadas em uma cara de paisagem. Com o tempo, Gabriel também acordou da surra que ganhou dela, e claramente amarrado, soltou seus resmungos sobre como se vingaria de toda a família e principalmente de Aruna, por ter sacudido seu mundo e sua cabeça. Aylin também aproveitou o tempo para irritar a menina, usando de seus insultos bobões que a deixaram com certa vergonha. A manhã, com calma passa a dar indícios de seu fim e o garoto não se permite arredar o pé dali pois sabe que uma hora ou outra Erwin irá aparecer ao lado de várias outras pessoas para resgatar a filha.

Aruna — Por que ainda estamos aqui? — Seu olhar neutro encara o menino de cabelos e sua fuça sorridente, que se diverte vendo Gabriel tentar se soltar mesmo estando dopado da bebida que tentou servir a ela.

Aylin — Eu sou um homem de responsabilidades e estou esperando seu pai vir te salvar!

Aruna — Me salvar do que? Seu palhaço.

Aylin — Vai com calma, a sua raiva é totalmente culpa dele! — Desviando seu olhar para o pobre e nada coitado, ele sorri mais uma vez.

Aruna — Olha só quem fala, eu ainda não confio em você, Aylin!

Aylin — Poderia falar meu nome novamente? Quero me lembrar quando eu for dormir e assim, talvez algum dos deuses escute meu pedido.

Aruna — Que porcaria.

Aylin — Aru, não seja tão cruel com o meu pobre coração!

Gabriel — Então é realmente com ele que você anda abrindo suas pernas? Era de se esperar, é igual a mãe vadia que se casou com dois homens e ninguém sabe quem é filho de quem. Se aparecer com mais dois, eu não vou me espantar, vocês Ackerman são o próprio diabo na terra, espero que queimem. — Ignorando sua dificuldade em se mexer e falar, o garoto aproveita a paz para alimentar a discórdia que saia com suas malas para bem longe a fazendo ficar.

Aylin — Para alguém machucado até o pescoço, você fala demais!

Gabriel — Me diz ai, branquelo, como é comer uma vadia Ackerman?

Aylin — Como é ter o pinto pequeno? — O garoto faz o sinal com o mindinho associando ao tamanho, deixando Gabriel claramente mais irritado. — Deve ser difícil descontar a frustração de ter um pinto pequeno, nas outras pessoas. É uma vida complicada, não é? Principalmente tentar dopar a senhorita para tentar tirar a honra dela e conseguir ter um lugar na família real. Que planinho meia boca, amigo, até um bêbado faria melhor!

Aruna — Achei que eu estava ficando louca quando vi ele colocando algo no meu copo hoje de manhã da primeira vez. Como eu pude ser tão burra? Eu devia ter me lembrado das coisas que ele fez quando foi mandando para fora da ilha em missão.

Aylin — O que o pinto pequeno fez? — Fazendo vozinha como se falasse com uma criança, o jovem de cabelos brancos se ajoelha em frente ao outro para poder encarar bem a sua face de derrota.

Aruna — É uma história muito longa, mas para resumir toda a missa, ele assediou várias meninas na cidade e vários meninos também. Depois que foi acusado e questionado, causou a maior bagunça e quase colocou o castelo abaixo.

Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + SnOnde histórias criam vida. Descubra agora