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Seus pés se movem de um lado para outro, suas mãos vão para o seu rosto tantas vezes, que parte dele já está avermelhado pela raiva e pelo atrito. Desde o momento em que ficou sabendo do ocorrido, sua mente fervilha em uma solução, sua mente parece estar relutante o tempo todo e sempre querendo dar uma nova chance. No entanto, a vida das pessoas está correndo um risco incomum, com uma pitada de falta de bom senso.
A sua alternativa, que quase vence, é manter o garoto preso para que não cause mais danos. Mas ainda assim, não pode sair fazendo uma prisão sem demais fatores, sem mais testemunhas oculares, já que há aqueles que podem desmentir os acontecimentos por estarem ao lado de um simples jovem de ego alto. E ainda andando de um lado para outro, ela escuta uma voz que não para de chamá-la, dizendo que acabará por afundar o chão.
Sn — O que ele pensa que está fazendo? Qual direito ele tem de tentar encostar no meu filho e tentar machucar o filho da Hange? — Sua voz soa pela sala pela primeira vez após longos minutos apenas caminhando e caminhando.
Levi — Eu sinto muito, deixei ir longe demais, mais do que deveria porque eu sabia que os meninos poderiam ser capazes de contê-lo!
Sn — Capazes eles são, não tenha dúvidas disso. Mas deveria ter evitado uma coisa nesse nível, sabemos que Ycaro não faz o tipo que se controla quando está com raiva e se ele liberasse um pequeno total de fúria, estaríamos nos preparando para o enterro de um dos dois, ou dos dois.
Erwin — Ainda não podemos fazer nada que seja grave demais, ele tem aliados. Me admira que ele tenha conseguido fazer aliados desse nível na situação em que ele se encontrava.
Sn — Nunca duvide da capacidade de ninguém. Pessoas quando estão determinadas, são capazes de cometer atrocidades sem tamanho e eu sou uma prova disso. — Ela finalmente se senta e deixa seu corpo se esticar na cadeira.
Levi — O que podemos fazer, é manter o garoto que Erwin trouxe, de olhos nele!
Erwin — É uma boa solução até um ponto de vista, já que ambos estão interessados na nossa filha mais velha. Aylin pode vigiá-lo, mas em uma distância segura para os dois.
Sn — Acha mesmo que esse garoto tem interesse em nossa filha? Veja bem, ele deu atenção a ela apenas no instante em que chegou de surpresa e depois, vem a tratando como se fosse um pedaço de pano e apenas se interessa quando há algum garoto por perto.
Levi — Ele havia me dito uma vez, que tinha fortes sentimentos por ela e eu por um instante, acreditei naquelas palavras. Eu me sinto um idiota, eu nunca fui tão fraco em toda minha vida.
Erwin — Somos diferentes agora, temos uma vida diferente e estamos envelhecendo!
Sn — Gabriel é o tipo de pessoa que passamos boa parte das nossas vidas enfrentando. Um garoto mimado de algum modo, com mania de grandeza, ego inflado e com um objetivo raso demais para se dar importância.
Erwin — E onde ele está agora?
Levi — Estava lá fora, mas com certeza foi mandado para olhar a ferida que abriu com os dois socos que ganhou!
Sn — Talvez agora ele aprenda um pouco, ou fique pior, assim vamos ter que prendê-lo de um jeito ou de outro. — Ela se levanta e se põe a caminhar para fora da sala em busca de concluir o que começou.
Levi — O que vai fazer?
Sn — Eu vou falar com Galliard, não vai ser um adolescente mal resolvido que vai me tirar o resto de concentração que me resta.
Erwin — Só não extrapole e não tente fazer algo além da conta!
Sn — Não se preocupe querido, não vou passar dos limites.
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Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + Sn
FanfictionPoder [...] Afinal de contas, o que é o poder? Por que nos tornamos insaciáveis quando se trata de obter aquilo que se mais deseja? Não importando onde e quando, o poder sempre será uma fonte instável e de grande perigo nas mãos de qualquer pe...