26 • Amor e Pecado

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Parada no batente da porta onde costuma ficar quando quer falar algo, ou está pensando demais, ela se mantém inquieta preparando um grande discurso para dar antes de ser devorada por lobos famintos, ou melhor, por seus dois maridos que querem o gostinho da vitória de outra maneira. Afinal, a sua fuga de ontem ainda não foi paga e os dois pedem por um pagamento justo.


Sn — Antes que comecem a tentar alguma coisa, tenho coisas para dizer! — Caminhando com calma para perto da banheira onde os dois estão, ela retira devagar a única peça de roupa que cobre seu corpo, uma camisa branca de Erwin. — Desde o dia em que escolhemos essa vida, não tivemos mais tanto tempo para nós. O que eu quero dizer, é que senti falta de nós todo esse tempo e que deveríamos sim, organizar nossos horários para termos mais intimidade.

Erwin — Foram palavras bonitas, mas não adianta tentar correr dessa situação!

Levi — Nós também sentimos a mesma coisa. Mas tentar fugir dessa oportunidade, já é crueldade da sua parte, Sn. — Já sem nada e com os cabelos soltos, ela se aproxima com um olhar inocente, ganhando dois olhares sedentos de volta, como se estivessem a comendo mentalmente.

Sn — Que bom que entenderam, e não, eu não estou fugindo disso. — Ela entra na banheira de água quente e se senta no meio dos dois, encostando suas costas na lateral da banheira que dá para a pequena janela de iluminação.

Erwin — Ainda bem que não vou precisar implorar para que você fique mais perto. As coisas estão mais fáceis agora, mesmo que o tempo seja curto. — Ele se aproxima com calma sem tirar seus olhos de cada movimento que ela faz. Com um toque gentil em seu queixo ele beija os lábios avermelhados de sua esposa, intensificando aos poucos sem dar a ela espaço para se soltar. Levi também se aproxima e usa suas mãos para molhar a parte superior de sua mulher, que ainda está seca e inerte nos beijos calmos de Erwin.

Levi — Eu espero que não arrume uma desculpa para comandar tudo!

Sn — Prometo ser boazinha, mas só desta vez! — Ela se afasta rapidamente dos lábios de Erwin e busca por um contato melhor com Levi, que se aproxima de seu corpo e deixa beijos por todo o seu ombro e clavícula. Sua mão boba desce por seus seios, que recebem uma leve massagem e em seguida desce um pouco mais, alcançando seus grandes lábios e seu clitóris. Fazendo movimentos circulares que tem a certeza de que a farão soltar ótimos sons, ele sente Sn soltar alguns espasmos de prazer.

Erwin — Como foi passar todas aquelas horas amarrada? Eu quero saber como se sentiu. — Desprendendo-se dos lábios dela, ele desce para o pescoço nu e molhado, dando selinhos quentes que a fazem se arrepiar por completo. Agarrando-se aos braços de Erwin, ela levanta seus quadris deixando que Levi coloque seus três dedos até onde pode ir, resultando em uma contração gostosa que apertam seus dedos, quase o devoram. — Com calma Levi, ela não pode gozar agora!

Levi — Ou ela pode fazer isso várias vezes.

Sn — Eu me senti como um animal enjaulado, espero que não faça isso novamente se não for me foder depois.

Erwin — A minha intenção desde o começo sempre foi essa, mas vocês dois não paravam de brigar, então eu desisti!

Sn — Desistiu? — Sentindo seu corpo formigar e não se conter, ela fecha seus olhos rapidamente sentindo seu nariz arder e seus olhos lacrimejarem. Com um gemido abafado pelo contato próximo dos dois, ela deixa seu corpo relaxar por completo fazendo com que Levi se aproveite de toda a situação e a puxe para o seu colo, onde se encaixa perfeitamente e profundamente, soltando um gemido rouco em seu ouvido.

Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + SnOnde histórias criam vida. Descubra agora