25 • Corra Sn, Corra

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A ideia de Erwin era deixá-los pensar por um tempo até a hora do jantar para que pudesse soltá-los em seguida, para não ter que continuar os tratando como se fossem seus filhos. No entanto, a cada instante em que pensava em voltar para sala e colocava seus pés em frente a porta, os dois ainda estavam trocando ofensas, ou relembrando de coisas do passado onde toda essa tensão era a que mais pesava.

Em um certo momento, Erwin rendeu-se a sua tentativa de fazê-los acalmar os nervos, acabando por deixá-los ali naquela sala até o próximo dia, onde voltaria de bom humor para poder os libertar das amarras firmes que fez. Feito tal coisa, todas as provocações deixaram de existir por um tempo, já que se lembraram de que ainda estavam ali, mas mesmo assim, não renderam a própria opinião.

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O dia começou há quase três horas e toda a confusão se tornou mais pesada, arrumaram disposição para discutir de não se sabe onde, com direito a alguns gritos, que quase não foram ouvidos. Sn é a mais irritada dos dois, por saber que Levi está neutro em relação ao que está acontecendo, ao saber que o mesmo está achando graça de sua raiva. Já ele, reprime sua vontade de se soltar das cordas e fazê-la calar a boca de uma vez por todas, como nos velhos tempos.

Levi — Finalmente conseguiu calar essa boca. Sabe que se quiser sair daqui, é melhor aceitar minhas desculpas de uma vez, Sn.

Sn — Não se preocupe comigo, eu posso fazer isso o dia todo!

Levi — Desde quando começou a mentir tão mal? Eu te conheço muito bem. — Olhando melhor para ela, Levi pode ver como Erwin a amarrou, passando a corda pelo meio de suas pernas e amarrando seus braços para trás. — Te vendo amarrada desse jeito, me faz lembrar dos nossos tempos na divisão. Se lembra deles?

Sn — Não fode.

Levi — Eu me lembro bem, principalmente de um dia em que movia rapidamente suas pernas porque não conseguia se conter e estava nos desejando, e acabou saindo chateada. É como se fosse ontem a forma como ele te fez sofrer, ferindo seu ego enquanto me fodia.

Sn — Qual seu propósito se lembrando disso?

Levi — É só uma forma de passar o tempo, eu não quero mais discutir com você. Na verdade, eu quero que sinta alguma coisa e tente, mesmo que não consiga se mexer. Não acha que seria mais interessante se ele tivesse tirado suas roupas? — Ele se aproxima um pouco mais do rosto dela e tenta beijá-la por um instante, sendo recusado rapidamente.

Sn — Eu não vou cair nesse papinho mole, eu tenho mais o que fazer.

Levi — Olha só, a mesma cadela de sempre. Fico surpreso que ainda seja assim após tantos anos juntos. Creio que ser rainha tomou muito do seu tempo!

Sn — Cala essa boca... — Sentindo as cordas passarem por cima de sua roupa tal qual Erwin gosta de fazer e lembrando-se de seu amável apelido, um ar sai por sua boca, um gemido de uma mera satisfação.

Levi — Isso foi um gemido? Consegui mais rápido do que eu pensava.

Sn — Quer mesmo recordar? Vamos lembrar do dia em que fomos para a capital, da forma como eu me mexi em seu colo, os seus gemidos chamando meu nome. Se eu me lembro bem, durou quase a noite toda e quando o Erwin voltou, ele te comeu um pouco mais.

Levi — Injusto.

Sn — Você consegue ser pior do que eu. — O barulho da porta se abrindo faz com que os dois se calem e esperem pela pessoa que aparecerá do outro lado. Ambos torcem para que seja Erwin totalmente irritado por não terem se entendido.

Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + SnOnde histórias criam vida. Descubra agora