Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + Sn

64 • Por trás das cortinas

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O caos é inevitável, essa é uma das certezas que se pode ter na vida. Em qualquer lugar que se vá ou em qualquer memória que se pense, ele estará lá, marcando presença a todo momento, divertindo-se as custas dos outros, bagunçado a calmaria demasiada demorada para se alcançar. Com o ocorrido, o interior do castelo se tornou um verdadeiro inferno, as coisas desabaram como uma avalanche, atropelando tudo pelo caminho.

No entanto, as aparências foram mantidas do lado de fora, mostrando ordem e competência para com o povo. Voltando às normalidades para com os afazeres que mantém a ordem e o progresso em dia, sem que dúvidas sejam ressaltadas por especuladores de plantão. Mesmo estando chateado, o homem com sua coroa elegante, montou em seu elegante cavalo e saiu para uma viagem ao litoral. O outro passou a dar ordens de reconstrução para os demais soldados e juntamente a Tony e Mikasa, foram para os trilhos para dar continuidade a construção. A rainha, vestiu a sua melhor roupa, arrumou seus cabelos e saiu para fora de seu quarto com a mesma disposição de antes da tragédia, esboçando em seu rosto firme, a determinação de uma líder que não se abala por muito tempo. Decidida a ter uma longa conversa com seus filhos, ela revisou documentos e partiu a procura deles por todos os lugares.

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Sentado de cabeça baixa enquanto toma uma boa cerveja as dez da matina após ser liberado de seus trabalhos braçais. Reiner se deixa descansar por o tempo que quiser, ainda abalado por se ver em um cenário parecido com o passado, um terror psicológico de mal gosto, cheio de gritaria, demônios de verdade, agora magia, risadas malignas e uma cópia sua totalmente destruída.

Thalia — Bebendo as dez da manhã? Isso que eu chamo de destruir a saúde. — Em frente a escadaria prestes a subir, a moça de poucos amigos o faz olhar descrente por cansaço puro. — Esses homens...

Reiner — Vai dizer que está bem depois de tudo?

Thalia — Minha irmã é uma mulher forte. Eu só entraria em desespero se não soubesse do que ela é capaz e de todas as vezes em que bateu na cara da morte e mandou ela ir se foder. — De onde está, Reiner sorri da forma descontraída de como Thalia imita a irmã. Estando ao seu lado há um tempo desde o dia em que voltou de suas viagens pela ilha e antes disso, o homem nunca a viu agir com bom humor.

Reiner — O que te fez ficar de bom humor?

Talia — Eu sempre estou de bom humor, não sei de onde vocês tiram que eu vivo com raiva.

Reiner — É só olhar pra você, da medo.

Thalia — Tanto faz, tenha uma boa ressaca das três em diante! — Deixando o papo furado para outro dia, Thalia sobe as escadas com pressa, ignorando os olhos amarelados de Reiner, que gentilmente sorriem para ela. Mentalmente ela se recusa a ceder ao olhar simples, mas do outro lado, deseja intensamente cair ali para que ele a pegue nos braços.

Reiner — Vai fugir de novo?

Thalia — Do que você está falando, já está bêbado na primeira garrafa?

Reiner — Não, eu mal comecei a beber. Estou falando de outra coisa, algo que acontece todas as vezes que olho para você.

Thalia - Se refere às vezes que me olha como se quisesse me devorar? Eu realmente tenho que ignorar esse tipo de coisa, meus trabalhos aqui são para com o reino.