Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + Sn

81 • Eu sou o escudo

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Uma chuva repentina caiu sob a ilha. Porém, sua ferocidade foi esquecida no meio do caminho para ela, fazendo com que a rainha desse graças por não ter nenhum surto da parte da mãe natureza para lhe deixar desesperada ao ponto de declarar que as brincadeiras de sua cópia deveriam acabar. No entanto, no meio do caminho para o ponto onde sua outra possível eu está, não tiveram como atravessar uma provável barreira feita pela água da chuva, que antes era feita de poeira e muito antes pelos galhos das árvores. Para si e para seu marido se salvarem de um bom banho, restaram-lhe uma caverna ao leste para se abrigar, uma bela caverna já ocupada por um certo homem alto demais, cuidadoso demais, sorridente demais e claramente, com olhos azuis demais.

Dando a ele o ponto de vista em relação a brincadeira sabendo que não vão poder retornar para trás ou contornar caminho por outro lugar, os três decidiram continuar juntos para seguir caminho, montar um plano e prosseguir, claro, após a gostosa chuva calma que cai do lado de fora da caverna. Erwin já havia percebido os truques e as armações por trás das coisas que passou a enfrentar desde que saiu do lado do outros dois, e no mínimo, achou incoerente da parte da visitante, organizar um evento do tipo sem aviso prévio, sem preparo algum e em cima da hora do aniversário de sua filha mais nova.

Erwin - Acha que as crianças estão metidas nisso?

Sn - Você tem dúvidas? Porque claramente ela não se importa em mover montanhas para fazer uma coisa dessas quase no meio do dia, ou seja lá que horas são. Parece que o tempo não passa, parece que estamos nisso fazem horas e ainda é dia.

Levi - Eu acho que deveríamos dar um basta nessa coisa. Você não tem poderes? Da um sinal, interrompe ela com algum curto estranho, um choque e faz ela parar com essa palhaçada.

Sn - Eu ando treinando, mas eu deixei bem claro que não vou usar essa coisa para mais nada além do treino. Ainda não me acostumei com essa história de poder, da minha família ser metade demônio, do meu filho ser um doido com asas, da mais nova ser a nova líder. Caramba, meus filhos são apenas crianças.

Erwin - Se acalma, querida, ou vai acabar saindo do controle e vai querer arrancar a cabeça de alguém!

Sn - São nossos filhos, se esqueceu?

Erwin - Nessa questão agora, eu não me preocupo tanto, eles são tão fortes quanto a mãe e o pai!

Levi - E você, onde fica?

Erwin - A mãe e os dois pais!

Levi - Se nós estamos aqui, quem é que está com os convidados?

Sn - Por tudo que é sagrado, não me diga que ela colocou aqueles doidos para ganhar tempo para gente!

Erwin - O outro Erwin com certeza deve estar nos ajudando! - Tirando fios de cabelo do rosto de Sn, Erwin os prende com a liga que fica em seu braço direito para que não atrapalhe. - De qualquer forma, não vamos poder esperar essa chuva passar, temos que sair daqui e ir adianta. Eu tenho certeza que só vai acabar quando todos estiverem no ponto de chegada!

Levi - Ainda não estou gostando dessa história, não é hora para isso e eu não estou no meu melhor humor.

Sn - E quando é que você está de bom humor, amor? Dá para contar nos dedos todas as vezes que apareceu um sorrisinho nessa sua carinha linda. - Dando um beijo na bochecha de Erwin como uma adolescente apaixonada, a mulher repete o gesto em Levi e vai em direção a saída da caverna, esperançosa em encontrar a chuva cessada.

Erwin - Já tem alguma coisa em mente, ou vai sair socando o que vier pela frente?

Sn - Sabe Erwin, eu não estou nenhum pouco afim de brincar com ela e eu tenho certeza que esse teste vai me tirar do sério em algum momento.