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De volta a sua sala com alguns papéis em mãos assinando e comparando várias formas de trabalho, a rainha que ainda está sozinha comandando todo o reino enquanto seus maridos estão fora, ocupa sua mente para não passar metade do dia focada em descobrir mais sobre si mesma e em como não cogitou pensar em ser um ser de "outro mundo". Claro que aos poucos irá se acostumar com a novidade em sua vida, afinal, sempre soube que a vida tinha seus mistérios, mas não para consigo e toda a sua família enorme e cheia de altos e baixos a cada passagem de fim de semana. Além de tudo, tem de dividir o seu espaço com a sua versão poderosa e cheia de si, que aparentemente não sabe ficar em silêncio por um segundo sequer, sempre atravessando uma dimensão e outra a trabalho para manter a ordem das duas famílias.
Sn - Então os portugueses estão nas nossas terras com boas intenções? Por que isso me faz pensar que os ingleses encontraram os portugueses no meio do caminho e tiveram uma longa conversa? Eles deveriam estar aqui uma semana e meia depois dos ingleses terem ido embora. Não me admira todo esse atraso de merda.
Sn'S - Falando sozinha, amorzinho? - Surgindo na porta segurando uma bandeja de material avermelhado, xícaras brancas com decorações vermelhas douradas, um bule n0 mesmo modelo e bolinhos, a madame do outro lado mais uma vez interrompe a calmaria da rainha em seu ambiente sagrado de trabalho, a deixando totalmente desgostosa.
Sn - Já é a décima vez que você aparece aqui só essa manhã. O que a madame quer?
Sn'S - Vim conversar com a minha maior versão, ou será que não posso?
Sn - De acordo com meu histórico de mãe, me procuram cheios de amor e presentes, que no caso é esse chá e bolinhos, quando fazem alguma merda muito grande. Então eu te pergunto, o que você fez, senhora Ackerman?
Sn'S - O que eu fiz? Somos duas adultas aqui, principalmente eu. Não fiz nada grave dessa vez, além de colocar dois espiões ingleses para correr há meia hora atrás. Mas parece que viram como ameaça o enorme demônio na entrada da cidade.
Sn - Demônio na entrada da cidade? - Sn solta os papéis e encara serenamente os olhos brilhantes da não humana a sua frente. - Deixa eu adivinhar, criou uma ilusão onde só eles podem ver? Isso explica meus métodos de tortura antigamente.
Sn'S - Só vai dizer isso? Sem surtos, sem dizer que vai me matar, sem jogar a mesa em mim?
Sn - Se vira, você já é bem grandinha. Vai atrás dos três com a sua super velocidade ou sei lá o que e traga eles para mim, vamos nos divertir um pouco, esse lugar anda meio morto.
Sn'S - Está todo mundo tentando esquecer que você foi atravessada por um raio e a cada minuto tem uma cópia andando por ai normalmente. Além disso, dá para ver a mudança na sua linda cara de rainha, já se olhou no espelho? A cada dia você se parece mais comigo do que imagina.
Sn - E isso é ruim?
Sn'S - Eu quem te pergunto, isso é ruim? Quando chegar a hora, você, seus maridos e os mais antigos vão ter que vir comigo e deixar que seus filhos comandem esse mundo da forma que acharem melhor.
Sn - Eu sei disso, o plano sempre foi reinar até não poder mais ou até um deles decidir tomar nosso lugar no trono. Cadente foi a primeira a mostrar interesse, desde muito nova dizia querer ser rainha pra continuar o legado da mãe.
Sn'S - Ser uma boa líder está no nosso sangue, querida. Desde a fundadora Stien, desde a titã fundadora Ymir e suas três filhas, que me faz sentir um pouco de nostalgia em seus três filhos, eles me lembram muito Maria, Rose e Sina.
Sn - Erwin e o Levi também disseram algo parecido, mas é isso, certo? O destino tem dessas e chega a ser engraçado, já que o Eren viu a própria Ymir esculpir meus filhos como quem esculpe um castelo de areia.
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Nasty Desires - O Poder Em Nossas Mãos | Levi + Erwin + Sn
FanfictionPoder [...] Afinal de contas, o que é o poder? Por que nos tornamos insaciáveis quando se trata de obter aquilo que se mais deseja? Não importando onde e quando, o poder sempre será uma fonte instável e de grande perigo nas mãos de qualquer pe...