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GESSYCA

Olhava a Lorena pelo vidro do hospital, a bichinha tava tão mal, fitava o Nano de relance, tantos anos se passou e mesmo assim o brilho nos olhos dele pra ela, era lindo de se vê.

Fui até a cafeteria, Aline chegou na Ágata e veio direto pra cá, elas desde o início eram muitos grudadas, mesmo nos sendo um quinteto.

Aline estava com uma cara abatida tomando um café, coisa tem viu.

GESSYCA: Ta com essa cara de bicho morto porque hein?

ALINE: Muita coisa, coisa que ninguém entenderia- disse triste.

GESSYCA: Conta Aline, tu tá muito diferente esses dias, não ta vindo nem mais pra cá - falo na lata e a mesma me olha com lágrimas.

ALINE: Meu casamento tá acabando, tem muito tempo que não anda a mesma coisa- falou limpando as lágrimas, por mais coisas que fosse, ela sempre amou o Tk, mais do que ela mesma.

GESSYCA; São anos juntos, tu sempre amou mais ele do que tudo, deixou muita coisa por ele, ta doida viu, acabou nada- digo a confortando.

ALINE: Que homem ia querer uma mulher seca? Que não podia dar filhos a ele?

GESSYCA: Não começa a se diminuir caralho, Aline quando a gente se ama, nada interessa, ele te conheceu assim porra- digo sacudindo o ombro dela, fico puta com isso.

ALINE: A coisa mais sincera que eu tive foi a Helena. Vou voltar pro Chapadão- disse suspirando pesado.

GESSYCA: Como assim? Vai largar a Pedreira?

ALINE: Meu lugar nunca foi lá, Tk sabe disso, ele não liga mais, sabe quanto tempo ele não me toca mais?- disse negando a cabeça.

GESSYCA: Amar também é deixar ir, tu sempre mereceu mais, sempre- disse dando um abraço nela, a mesma retribuiu.

ALINE: Eu o amo, mais Helena tem razão, eu sempre priorizei mais a vida dele do que a minha- disse me abraçando mais forte. Ela era tão guerreira.

Ficamos um tempo conversando sobre a casa que ela ia comprar perto da gente e fomos vê a Lorena, ela podia ter o neném a qualquer hora.

Fui pra casa tomar banho e logo iria voltar pro hospital, do nada Negão apareceu na sala.

NEGÃO: Teu filho certinho tá fumando baseado de novo- disse puto.

GESSYCA: Meu filho não, nosso filho, exemplo do próprio pai- digo me sentando no sofá.

NEGÃO: Porra preta, vamos ficar brigados por quantos dias mermo?- disse se sentando do meu lado e pegando meus pés pra uma massagem. Filha da puta.

GESSYCA: Até tu parar de me brocar na loja, depois de velho tá com ciúmes porra- digo rindo da cara dele. Desgraçado foi lá na loja com crise de ciúme.

NEGÃO: Porra Gessyca, tu tá velha e tá mais gostosa, e aquele cara tá indo na tua loja direto comprar roupinha, se eu vê, mato na hora- disse alisando minha perna. Por tantos anos e esse homem conseguia me deixar maluca só com o toque.

GESSYCA: Para de graça preto, tô novinha ainda, tá velho bobão- digo subindo por cima dele e beijando sua boca. O mesmo puxou meu cabelo, e apertou minha cintura.

NEGÃO: Graças a Deus não me arrependo de ter casado contigo, fez macumba pra mim namoral-disse rindo.

GESSYCA: Trabalho tão lindo que o Caio veio a cara do golpe- digo sorrindo, meu filho era um preto muito lindo.

NEGÃO: Jaja nos vira avó, moleque tá apaixonado- disse rindo.

GESSYCA: Disso eu não tô sabendo não, que papo é esse- pergunto pensativa, nunca ele demostrou isso.

NEGÃO: Se liga quando ele fica perto da Karina pow, conta um bagulho desse pro Muralha não, pai aqui é malandro- disse rindo.

GESSYCA: Como assim gente? Eu nem percebi isso, e olha que sou bandida má- falo me lembrando, os dois viviam grudados, aí do nada se afastou. Puta que pariu.

NEGÃO; Se eles se assumirem não vai ser supresa não, papo reto- falou negando a cabeça.

GESSYCA: Vou começar a investigar, agora eu quero fuder gostosinho contigo no sofá- disse piscando. O mesmo veio pra cima com tudo, tirando minha roupinha. Nunca deixa de ser igual, que homem gostoso.

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