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KARINA
3 meses depois...

Sinto minha pele arrepiada devido ao vento na janela, assopro mais um pouco da fumaça me fazendo relaxar, minha mente vagava e me entristecia.
Desde aquele dia eu nunca fui mais a mesma, me tranquei e não vejo motivo de voltar, não tem mais sentido.

Minha mãe vem aqui as vezes, ela continua com esperanças que meu pai vai voltar, e realmente espero isso, mais tem meses e nada.

Minha casa se encontra sem vida, desde que expulsei Caio daqui, não aguentava vê-lo, e pelo o que eu soube de Milene ele ta bem, diz ela que viu ele com uma mulher na garupa, meu coração tá doendo e talvez seja melhor assim.

Fico pensando se fiz certo nisso tudo, se eu optei por mais fácil ou o mais coerente naquele momento. Eu não vou ser a mesma, não depois da minha filha.
Me lembrar dela dói, não consigo viver em paz e fico me culpando, culpando a todos.

O sentimento de perda e impotência não passou, conviver com isso tá me matando aos poucos. E ainda a ideia de não ter mais meu pai comigo me mata, eu preciso dele, do seu abraço, seu carinho, até mesmo das broncas.

Jogo a guimba de cigarro pela janela e fecho as janelas me deitando no sofá, fecho os olhos mais escuto um barulho na porta, me fazendo levantar.

Abro e dou de cara com quem eu menos esperava, ele estava diferente, talvez seja os 3 meses separados, mais o seu semblante era de frieza.

CACO: Precisamos conversar- fala passando por mim e entrando, sem ao menos convidá-lo.

KARINA: Quem mandou você entrar? Você é um abusado- falo olhando pro mesmo que estava sentado no sofá.

CACO: Sabia que a casa é minha né? Que quando eu falei pra gente morar junto, já era minha- disse sério, que ousadia.

KARINA: Tá bom, eu saio, vou pegar minhas coisas- falo de uma vez subindo as escadas, as lágrimas nos meus olhos cismaram em cair, vou no guarda roupa pegar minhas roupas porém sinto um toque em meu ombro.

CACO: Pode ficar, a casa era nossa é mais que certo você ficar- diz baixo fazendo meu corpo se arrepiar, sentia tanta falta.

KARINA: Você veio aqui me expulsando, e agora fala pra eu ficar?- digo me virando pro mesmo que abaixa a cabeça.

CACO: Não sou assim Karina, eu te tirei da sua casa, eu fui o homem pra fazer isso contigo, eu vim em paz namoral, as coisas não estão bem- diz me olhando.

KARINA: Não justifica nada Caio, eu sei que não está, eu não posso fazer nada- falo por fim vendo o mesmo negar.

CACO: Você não é assim, você nunca foi assim preta, eu posso te ajudar, porra eu me sinto um merda- fala com as mãos segurando meu rosto, mais me nego e me afasto.

KARINA: Eu perdi minha filha Caio, ela estava dentro de mim, eu já amava, eu não pude tocar em seu rostinho, e você nunca quiz ter um filho comigo, nunca, você não liga pra nada mesmo- desembucho de uma vez.

CACO: A gente não pode viver de luto pra sempre Ka, tu não pode mais viver assim, afastando todo mundo de você, todo mundo que te ama.

KARINA: Sabe o que é? Eu não consigo te olhar, eu lembro da ultra, lembro de tudo, eu tinha medo de te contar, eu tinha medo e eu perdi ela, perdi um pedaço nosso- falo chorando.

CACO: Eu jamais renegaria um filho, ainda mais contigo, tu é a mulher da minha vida, tu sempre foi Karina- fala me puxando pra perto.

KARINA: Eu preciso de um tempo- falo olhando pra sua boca, o mesmo nega e me puxa, sinto seus lábios nos meus e não consigo nega-ló, beijo sua boca o puxando pra mim, a saudade me consome, sou puxada pro seu colo, nosso beijo vira algo mais intenso.

Tiro minha blusa fazendo meus peitos pularem, logo sua língua entra em contato com eles, me fazendo gemer, sou jogada na cama, minha saia sobe me fazendo ficar só de calcinha, ele não diz nada, seu olhar pegando fogo já dizia tudo.

Puxo minha calcinha pra baixo e abro minhas pernas, o mesmo olha pra minha intimidade e deita sobre mim, começamos a nos beijar novamente, dessa vez era calmo e com carinho, o mesmo desce de encontro com a minha buceta que estava melada.

Sua língua entra quente, só consigo gemer, eu tava com tanta saudade disso.
Ele me chupa por inteira, me fazendo gozar tão rápido, eu só conseguia gemer, ele logo sobe  em cima de mim sem roupa dessa vez, seu pau me pincelava, eu não conseguia dizer nada, só prazer.

Logo sou invadida por ele, sinto uma dorzinha porém ele estoca devagar, sinto um orgasmo me alcançar.

CACO: Senti tanta falta de você, dessa bucetinha- disse puxando meu cabelo pra trás.

As estocadas aumenta fortemente, começo a gozar sentindo seu pau dentro de mim pulsar.

KARINA: Não paraaaa- falo fechando os olhos, haviam lágrimas rolando do meu rosto, era de prazer misturado com saudade.

Ele não parava um minuto sequer, sinto algo me invadir e logo um selinho nos meus lábios.

CACO: Eu tava morrendo de saudade disso, de você- diz se deitando ao meu lado, porém me levanto botando minhas roupas.

KARINA: Melhor você ir- falo limpando as lágrimas rapidamente.

CACO: Sério isso Karina? Depois disso?- olho pra ele e balanço a cabeça.

KARINA: Desculpa, a única coisa que pode fazer nesse momento é saber onde está meu pai e meu tio- falo vendo o mesmo se levantar botando a roupa.

CACO: Isso ta sendo feito... Quando vai visitar Helena? Ela teve o bebê e você nem foi lá, pelo menos isso- diz me lembrando de que não fui vê meu sobrinho, eu não consegui, geral deve estar com raiva de mim.

Eu afastei eles de mim, eu sou tão fraca que não consigo nem olhar pra minha família, sangue do meu sangue.

KARINA: Eu vou tentar, ela já saiu do hospital?

CACO: A dois dias atrás, tu tem sorte que ela não está com raiva, e te entende, tu tem uma família que te ama preta- diz dando um beijo na minha testa.

KARINA: Eu te amo Caio, eu amo pra caralho, mais eu preciso de mais tempo- digo sincera.

CACO: O tempo que for amor, eu também amo tu pra caralho- diz me deixando ali na cama com o coração machucado.

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⏰ Última atualização: May 18, 2023 ⏰

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