Danem-se As Convenções!

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Sem correção

Ele, silencioso e delicadamente, puxou as tiras do roupão desfazendo o nó, que se abriu.

__ O que você está fazendo? - indagou paralisada.
Ela fez menção de se cobrir, mas William a impediu segurando suas mãos.
Ignorando a pergunta, correu os olhos pela barriga lisa, subindo para os seios arredondados com auréolas rosadas e bicos rijos. Incrivelmente, a maternidade os tinham deixados maiores e mais sensuais. As mãos fortes entraram pelas abas do roupão e deslizaram pelas laterais de seu corpo magro relembrando a feminilidade dos contornos.
Cindy evitou os olhos dele, receosa por seu corpo não ser mais o mesmo.

__ Olhe para mim, Cindy!

Ela levantou a vista devagar. O modo como William a observava fez seu coração acelerar  ainda mais.
Ele inclinou a cabeça e Cindy sentiu a respiração quente em seu pescoço.
__ Você não mudou muito. - confessou.__Continua linda!
Então lhe acariciou as coxas, escorregando para o lado interno.
Por um momento, a mente de Cindy ficou em branco. Sua respiração se tornou ofegante e o coração disparou quando os dedos de William roçaram o triângulo de pelos baixos entre as pernas delgadas, começando a explorar.
A outra mão, ele elevou à sua nuca e entrelaçou os dedos nas mechas curtas e molhadas, a puxando mais para frente, e Cindy foi com facilidade, disposta, como uma marionete em suas mãos.
A boca cálida mexeu os lábios sobre os dela, para que se abrissem, e aqueles movimentos sensuais a fizeram se sentir subitamente insensata. A textura  carnuda era deliciosa, mas nada comparada à sensação do erotismo da língua de William penetrando sua boca, provando, saboreando, exigindo.
Gentilmente, enfiou a coxa entre suas pernas num pedido silencioso para se afastarem. Sem forças, ela não lutou e o dedo médio abriu caminho interrando-se na sua carne quente, notando que ela já estava úmida. Ela deixou escapar um gemido e o estômago se contorceu quando o dedo hábil tocou seu clitóris, a fazendo se sentir subitamente insensata, e o desejo avassalador fez parecer que a Terra parava de girar.
No exato momento, que pensou que poderia morrer de prazer, William o retirou e puxou seus cabelos, obrigando-lhe a sustentar o seu olhar.
__Diga não.- sussurrou ele com voz rouca contra os lábios dela. __ Mande-me embora. Diga-me que você não quer isso.
Voltou a beijá-la, com paixão e intensidade.
__Vamos, Cindy, - ele provocou suavemente. - diga-me.

William sabia que ela não teria forças para afastá-lo. Sabia que haviam chegado num ponto que não tinha volta para nenhum dos dois porque nunca puderam controlar a paixão de seus corpos quando eles se encontravam. Seus olhos brilharam com ardor, um segundo antes de se estreitarem perigosamente, e diante de sua mudez, William sorriu para lhe dizer que sabia que saíra vencedor daquele jogo de erotismo e luxúria.

A saga das mãos continuaram e os músculos do estômago de Cindy se contraíram quando dedos quentes deslizaram por seu abdomen e pelas laterais de seu corpo antes de irem, novamente, para a parte interior de suas pernas. Vagarosamente, ele acariciou a fenda quente, alisando, sentindo todo o corpo dela tremer. Entrou e saiu mais de uma vez, lambuzou e esfregou delicadamente seu clitóris, provocando ondas de calor e êxtase. Depois, o dedo voltou a entrar nela, pressionando um ponto sensível escondido no fundo de sua cavidade íntima.
William ainda lembrava do que aquilo fazia com ela. Todo o corpo de Cindy tremeu, seus joelhos dobraram e mãos seguraram-lhe os ombros, puxando-o para mais perto com desespero. Ele a segurou com firmeza pela cintura. Seus seios foram comprimidos contra o peito largo, e podia sentir uma mistura de dor e prazer ao ter os mamilos rijos sendo esfregados contra o tecido do suéter. Um calor alucinante se espalhou por todo seu corpo, e o coração batia violentamente em seus ouvidos. Teve a certeza que morreria de prazer se ele não parasse.
Ela arfou sem forças. William era forte e seguro, e lhe despertava o vulcão do desejo e as emoções que estiveram dormindo por quase cinco anos dentro dela. O dedo vibrou em seu ponto G, fazendo com que ela tivesse contrações orgasmicas intensas. Tendo ciência de que quanto mais vibrasse, mais prazer ela sentiria, não a deixou se mexer, apertando ainda mais contra si.  Em segundos, ela chegaria ao ponto do prazer ser insuportável, a levando gritar involuntariamente. Aquilo era apenas uma amostra do que era capaz de fazer com ela. Sem conseguir se conter, o que ele esperava aconteceu, Cindy gemeu com força e gritou seu nome alto. Nada importava naquele momento, a não ser saber que navegava em ondas de um orgasmo quase infinito.
Quando, finalmente, ele retirou o dedo, a cabeça de Cindy encontrou apoio no peito dele. O coração de William também batia descompassado junto ao dela e os dois estavam ofegantes. Uma onda de satisfação o percorreu ao ver os olhos nublados e cheios de paixão de Cindy quando voltou a buscar sua boca, e pousando as duas mãos agora, na gola do roupão, o fez deslizar sobre os ombros e braços até cair aos seus pés.

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