Nitroglicerina Pura!

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Sem correção
Capítulo de ontem atrasado, mas a promessa está paga.
Espero que gostem.😘

A boca perversamente sensual então sorriu, maliciosa. Cindy estava sendo mais do que perversa, agia completamente irresistível.
__ Se está sugerindo o que estou pensando... - ele sentiu as mãos dela fazendo a calça e a cueca descerem o suficiente para revelar a sua excitação feroz.
Sem raciocinar, perdia a postura de garota frágil e assumia o seu lado mais agressivo, mais sexual.
Vibrando, Cindy amoldou a boca ao tamanho de William e sentiu a força das coxas dele sucumbirem, o fazendo se encostar no batente da porta, murmurando algo ininteligível. Ele gemeu ao ter a ponta da língua de Cindy acariciando-lhe a glande e a mão gentil o masturbando, a boca insistindo..., o enlouquecendo...com calma e experiência. A sensualidade com a qual o olhava era inebriante e o transportava além dos limites do seu corpo.
"Deus, mulher, pare com essa tortura!...", implorou em silêncio."Você bebeu..."

Cada movimento da boca de Cindy levava-o mais e mais alto num delírio de sensações indescritíveis que o fazia tremer numa expectativa cada vez maior.

Ela seguiu a atormentá-lo. William fechou olhos e gemeu, excitado, suas necessidades alcançando proporções monumentais. A medida que se rendia aos carinhos dela, o corpo dele amolecia.
"Não tenho forças para parar!"

Lutando para pensar nas consequências que viriam depois daquela loucura, ele a viu subir a boca lambendo a pele escura do abdomen..., do peito..., mordiscando seu pescoço... O rosto expressava ansiedade em agradá-lo e uma voz que mais parecia um gemido, implorando-lhe para que se entregasse ao momento.
__ Faça amor comigo, Will! Por favor!-
Ele cerrou as pálpebras diante do pedido.
William sabia que não poderia deixá-la prosseguir. A bebida faria o efeito contrário no outro dia, ela o odiaria por ter se aproveitado daquele momento em que se encontrava fragilizada.
Uma resolução racional tomou conta dele, que decidiu reagir. Agarrou-a pelos braços e a fez lhe encarar.
__ Não posso.Por mais que queira me abandonar na sua boca e no seu corpo...não posso, Cindy!
Sem se importar com o que dizia, ela pediu novamente, circulando seu membro.
__ Faça amor comigo, Will! - implorou, boca contra boca.
O hálito de álcool trazia à tona a razão de William e a falta da dela.
__ Está sendo levada pelo teor alcoólico do vinho. Não posso magoá-la desta forma, me aproveitando de um momento seu de fraqueza.
__ Quero você, Will, quero muito. Não vai me magoar mais do já fez no passado. Pode acreditar, eu aguento. - respondeu lânguida, os grandes olhos esgazeados. __ Só hoje...
A consciência e o desejo de William estavam em conflito na sua cabeça. Necessitava achar o seu sangue frio.
__ Quando fizermos amor quero você tendo noção da realidade..., não sendo levada por uma garrafa quase inteira de vinho.

Afastou-a gentilmente e arrumou a roupa.
Ela por sua vez, sentia-se fora da realidade, flutuando numa nuvem. Não pensava mais. Ali estava seu ideal, o amante de seus sonhos, o homem que amava e Cindy o queria para si. O resto não importava.
__ Está tudo bem, Will... Você não me quer?- começou a desabotoar o a frente do pijama.
William segurou suas mãos. Os bicos dos seios estavam turgidos apontados sob a seda. Fechou os olhos, a visão era um tormento para ele.

__ Só Deus sabe o quanto está sendo difícil para mim resistir a você...mas eu sei que vai se arrepender ao acordar. Não suportaria ver o desprezo em seus olhos quando se desse conta do que aconteceu.
Cindy torceu a boca num sorriso amargo. Os olhos claros marejaram.
__ Não sou ela, não é?
__ Você não está em condições de entender o meu gesto nessa situação. Sinto muito, Cindy.

__ Feche os olhos e finja por um momento ou dois, Will...
Finja que tenho o gosto, o cheiro, o toque. Preciso de você, Will. Preciso muito. Fecho os olhos e imagine que sou a sua Elisabeth...

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