Prólogo

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Nota da auora: Esse capítulo eu tinha escrito como prólogo de um livro só da tia Cludia. Hoje em dia acho esse livro desnecessário, pois, o que eu cheguei a escrever dele, é o que ocorre nesse livro (e algumas coisas extras sem muita importância). Como a obra não estava muito avançada, não fico com pena de abandoná-la, mas resgatei o primeiro capítulo, o capítulo onde o Jonathan abandona nossa querida Tia Claudia, do ponto de vista dela!

E, por último, mas não menos importante, eu queria mostrar o lindo desenho que a Kamesay fez do Anthony. Eu amei demais. Muito muito, minha leitora fiel! Obrigada de coração!

 Muito muito, minha leitora fiel! Obrigada de coração!

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Agora sim, boa leitura!
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- Shshsh, calma Tony, não chore.

     Pela terceira vez Tony interrompe o filme com seu choro. A primeira, porque estava com fome, a segunda, porque tinha feito cocô e agora não entendia o porquê.

      Jonathan me lança um olhar furioso. Tinha prometido a ele que seria um noite romântica de cinema, como antigamente. Depois do filme subiríamos pro meu quarto e apagaríamos as luzes...

      Mais uma reclamação, desta vez, saiu mais como um grito. Parecia que meu sobrinho estava com dor, sofrendo. Seria alguma cólica? Ou algo mais grave?

- Vou ligar pra pediatra - aviso preocupada

- Agora? - pergunta Jonathan bravo

- Sim, agora.

- Ele só reclamou um pouco! Assim ele vai ficar mimado e manhoso!

     Não dou ouvidos a ele, afinal, o que ele sabia sobre bebês?

      Me estico pra alcançar o telefone pra ligar pra médica. Tony, que tinha parado de chorar um pouco, volta a fazer barulho, agudos como antes. Meu namorado desliga a TV e se encosta no sofá, vencido.

- Vamos lá, atende! - falo, enrolando o fio do telefone, nervosa

      Mas nada. O telefone toca e toca, mas Beatriz não atende.

- Vou levá-lo ao médico.

      Meu estágio na advocacia me dava alguns privilégios, compensando a falta de salário. Eu pagava meia entrada no ônibus e no metrô, mas a melhor parte era que eu tinha um plano de saúde, um plano que consegui incluir o meu sobrinho bebê.

      Antes de conseguir pegar minha bolsa, o Jonathan pega meu braço, impedindo-me de continuar.

- Coloca nosso relacionamento primeiro, Claudia. Desde que isso nasceu você só tem olhos pra ele.

      Entendia perfeitamente a indignação dele, mas ele nunca ficava no meu lugar. Até meu chefe e os professores da faculdade eram mais compreensivos. Eu tinha que conciliar o último ano de faculdade, mais o estágio, mais o Tony e mais o Jonathan.

There's nothin' wrong with lovin' who you areOnde histórias criam vida. Descubra agora