꧁ 17 - Café ꧂

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       New York  -  16 de Julho  -  Sábado  - 21:12 PM

            Pov Alecxa

Dei uma olhada pelo salão atrás de um pequeno crânio ruivo e encontrei perto do bar, conversando com um homem. Eu havia acabado de descer do palco, hoje é uma noite bem importante, fechar novas contratações e abrir novas filiais é algo que merece mais importância do que o normal, afinal estamos falando sobre o futuro de minha empresa.

Caminhei até o bar e não gostei da cena que vi, Melinda debruçada no balcão e sorrindo demais para o cara moreno ao seu lado. Na sua mão tinha um copo com bebida e a outra estava tocando o anti-braço do cara. Me aproximei e senti alguém agarrar meu braço.

— Deixa ela se divertir. — Sarah falou baixo. Me puxou para longe do bar e fomos parar no meio de uma roda de conversa. Olhei de volta para onde Melinda estava e o incômodo ainda permanecia em mim.

— E então Alecxa? — alguém falou me fazendo desviar o olhar dela.

— Qual foi a pergunta? — perguntei confusa.

— Irá colocar uma filial no Brazil?

— Ah, claro. Foi o lugar onde passei minha lua de mel, e gostei bastante, além de que lá é o lugar que minha marca é bem conhecida. Então sim, pretendo colocar uma filial lá. — respondi e voltei a olhá-la.

— Se virar mais um pouco o pescoço, você o quebra. — Sarah sussurrou.

— Não estou gostando do que estou vendo, ela não parece muito sã. — falei já caminhando em direção ao bar.

— Sua esposa tem sorte em ter você. — ouvi o cara falar, me aproximei e agarrei Melinda pela a cintura, retirando o copo de bebida de sua mão.

— É, eu tenho. — falei enquanto passava o braço esquerdo de Melinda pelo meu pescoço, a carregando para fora do local. Ela já estava muito alta, era capaz de falar alguma coisa indevida e eu não irei deixar ela fazer besteira essa noite. (Autora: Pode ir dormir tranquila, quando acordar vai ter surpresa skskksks)

— Para onde está me levando? — ela perguntou, com a ajuda de Marcos abri a porta do carro e a coloquei dentro do mesmo.

— Para casa. — respondi sentando no banco do motorista. Marcos entrou no banco do carona e fomos para nosso apartamento.

— Me ajude a tirá-la de dentro do carro Marcos. — falei enquanto estacionava o carro. Já havíamos chegado em nosso prédio. Desci do veículo e Marcos abriu a porta traseira, peguei Melinda pelos braços e a coloquei em meu colo, caminhei para o elevador privativo e apertei no botão de nosso andar. Ela dormia em meus braços, o vestido todo amarrotado, os lábios sem batom e a maquiagem se encontrava um pouco borrada, deixando óbvio que ela havia passado do ponto.

Adentramos o grande apartamento e Isabel a senhora que cuidava do apartamento quando estávamos fora, nos recebeu com um semblante preocupado.

— O que aconteceu com a senhorita Melinda? — a mais velha perguntou, subi as escadas e caminhei até seu quarto.

— Ela está bem, só exagerou na bebida.

— Em que posso ajudar?

— Troque as roupas dela e prepare um café bem forte para ela. — falei e sai do quarto. Caminhei até o meu e fui direto para o banheiro, estava precisando de um banho.

Era por volta das 11 quando saí do banho, a noite tinha sido ótima e ao mesmo tempo cansativa. Coloquei uma calça moletom e uma blusa branca lisa, sem nada por baixo. Fui até o quarto de Melinda e a mesma se encontrava no banheiro, talvez já tivesse se recuperado um pouco da bebedeira. Desci para o andar de baixo e encontrei Isabel fazendo o café que eu havia pedido.

THE CONTRACTOnde histórias criam vida. Descubra agora