꧁ 42 - Tatuagens ꧂

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New York - 15 de Setembro - Sexta-feira - 22:03 PM

                   Pov Alecxa



Ela retornou do bar com dois copos de bebidas nas mãos e voltou a se sentar ao meu lado, Melinda estava fodidamente linda hoje. Os cabelos estavam como sempre, lisos e soltos, não tinha maquiagem forte no rosto e estava com uma roupa extremamente simples, mas que a deixava sexy pra caralho.

— Como descobriu esse lugar? — perguntou curiosa enquanto sugava o conteúdo do seu copo com um canudo. Agarrei suas pernas e coloquei por cima das minhas, retirei seu saltos dos pés e os joguei no chão do local. Ela não relutou em nada e apenas continuou a me encarar com aqueles orbes verdes.

— Quando eu tinha 17, ele é de um amigo próximo. — resumi, mas sei que faria mais perguntas e sinceramente? Estou disposta a responder todas que ela fizer.

— Hm, aqui sempre foi assim? Bem decorado? — concordei e dei um gole na minha bebida.

— No começo não era tão bonito assim, mas com o tempo foi ficando o que é hoje. — balançou a cabeça em concordância.

— Chegou aqui antes de inaugurarem?

— Sim, algumas pessoas daqui meio que me ajudaram a sair da merda, então só quis devolver o favor e resolvi doar uma grana para poderem decorar e abrirem. — falei e comecei um carinho nas suas coxas desnudas.

— Que fofa, ela faz caridade. — comentou divertida e fez carinho no meu rosto. Dei uma risada debochada e a encarei.

— Dia 23 vai ser o lançamento da nova coleção, ansiosa? — mudei totalmente o assunto.

— Ah, sim, estou bem tranquila, sabe, não é como se meu rosto fosse estar estampado por tudo quanto é canto daquele lugar. — respondeu com ironia e indignação na voz.

— Para, você ficou perfeita nas fotos, não deveria ter vergonha de mostrar sua beleza. — falei baixo, depositando um selinho nos seus lábios. Ela estralou a língua e se afastou.

Ficamos conversando por mais um tempo, até o lugar começar a ficar cheio e eu perceber que Melinda já estava começando a ficar meio alta. Retirei o copo de bebida que ela segurava e retirei suas pernas de cima de mim, levantei e estendi a mão para ela, que recebeu.

Não iríamos embora, só quero que ela se movimente um pouco, beber sentada não é bom, a bebida faz efeito mais rápido.

Ela tropeçou nos próprios pés quando ficou em pé e a segurei firme pela cintura. Melinda deu uma risada do acontecido e balancei a cabeça negativamente. Ela é realmente fraca para bebida.

— Vem, você precisa se movimentar. — falei a carregando para longe das mesas. Tinha uma pequena pista de dança ali, onde as pessoas estava se apertando e nos meti no meio da multidão. O cheiro de álcool era forte, perfumes misturados e suor também, muito suor.

Melinda se mexia animadamente ao meu lado, era bom vê-la assim, leve e descontraída, geralmente na minha presença ela sempre está meio tensa e amedrontada, pelo menos era assim.

A puxei para ela ficar de frente para mim e passei minhas mãos pela sua cintura, mantendo-a perto de mim. Ela enlaçou seus braços no meu pescoço e se mexeu no ritmo da música que tocava.

THE CONTRACTOnde histórias criam vida. Descubra agora